C:52 - Lucy III.IX

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Oláááá! Meu amores... peço milhões de desculpas pela demora na postagem do capítulo.
Estou sem internet, não deu para avisar antes, aconteceu de um dia para o outro.
O WiFi do visinho tem senha, ou seja, não posso usar.
Onde moro, não tem WiFi gratuito e as condições não me favorecem para por crédito neste momento.

Como já disse antes, não desisti da APEOA. Continuo escrevendo e quando aparecer uma oportunidade, atualizo.
Por favorsinho... não me abandonem.

Beijos doces na bochecha:-)♡♥♡

G.K. Conceição♣

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São 02:03 horas da manhã e até agora não recebemos notícias, do estado de saúde da minha mãe.

Eu não aguento mas essa espera, — diz Adolfo irritado, que até agora permanecera calado — eu não me conformo, com isso. — Ele anda de um lado para o outro, quando de repente para, na minha frente e me levanta pelos ombros. — Está contente agora Luciana? Era isso que você queria? — diz ele olhando fixo nos meus olhos, enquanto me sacode.

Antes de Guilherme voltar para o Rio, pediu para Ruan ficar e me protejer.

O quê? Não! Eu... eu... — começo a gaguejar, sem entender o porquê dessa mudança repentina de humor. — Por favor me solte, não sei o que está acontecendo.

Ruan observa tudo de longe, com o rosto enfezado, os braços cruzados e olha fixamente em nossa direção.

Não se faça de santa sua prostituta. A culpa toda é sua! — dito isso ele me empurra sentada no banco acolchoado, na sala de espera. — Estávamos bem sem você, ela já havia se conformado, depois de anos de sofrimento, estávamos em paz, éramos uma família novamente, então você retornou e tudo desmoronou.

Sabe aquela sensação, de não se enquadrar em nenhum lugar?
Na escola, no trabalho, nas reuniões de família, ou em eventos, onde todos comem e bebem, enquanto você se sente dentro de uma bolha. Quem está fora não entra e você não sai. Ainda que tenta se inturmar, não consegue.
É assim que eu me sinto agora.

Me perdoe, eu só queria ver a minha mãe e meus irmãos. — disse sentindo um nó na garganta, um aperto no peito, enquanto lágrimas rolam do meu rosto. — Caramba tio, você acha que eu iria querer ver o mau da minha família?

Pablo e camila ficam espantados, com a atitude de Adolfo, ficaram sem reação, estávamos sentados no mesmo banco.

Na verdade Luciana, você foi bem egoísta. — ele fala de uma forma fria e agressiva.— Colocou a vida de todos em perigo, você foi muito uma irresponsável.

É fácil para ele dizer isso, mas para mim é como um tormento sem fim.
Abaixo a cabeça e choro demasiadamente.
Sinto como se meu corpo afundasse, em um poço de lama, sufoco-me na angústia do momento.
Gritar? Não. Talvez me conformar, que não nasci para ser feliz ou ser amada.

Sabe o que você merece sua peste? — escuto Adolfo indagar.

Nessa hora queria ter uma máquina do tempo, para voltar ao passado e me bater tanto naquela manhã, que eu não sairia de casa para ir para escola e nem para lugar algum por um bom tempo.

Eu estou muito curioso pra saber, o que você acha que a minha filha merece, — é a voz do meu pai. — diga agora... na minha cara, seu covarde.

A Prostituta e o AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora