C:69-Lucy IV.VI

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Olá moranguinho!
Tudo bem com você?

Eu esqueci de dizer que não farei um segundo livro de APEOA. Pode ser que no futuro eu mude de ideia, mas por agora não está nos meus planos.

Espero que gostem deste capítulo.
Beijos doces!

G.K.

Fiquem agora com mais um capítulo de Lucy.

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Livre arbítrio. Será que guiamos mesmo as nossas vidas, ou somos conduzidos por fios invisíveis de ações que ocorreram antes mesmos de nosso nascimento e que provoca uma reação em cadeia que cria todo o nosso destino?

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Caminho pelo corredor iluminado atônita, ainda tentando assimilar o que acabará de acontece no quarto do Erick.

-Eu o beijei. -falo sozinha dando passos em direção a sala. -Onde será que eu estava com a cabeça?

Não sei direito como dizer... talvez fosse porque pela primeira vez notei uma lágrima cair dos seus olhos, ou a sua tentativa ineficaz de escondê-la.
Pode ser pelo fato dele está diferente, mais maduro e educado.
Também tem aquele perfume... aí aquele perfume tão maravilhoso; esse sim é o culpado, sem contar naqueles olhares que ele me lança que faz com que eu me sinta nua.

Repouso sobre a parede ao lado de uma mesa marrom com um lindo jarro contendo um arranjo de rosas brancas. Na parede de frente a mim, tem cinco quadros de pintura a óleo muito famosos.

Trago a memória os últimos acontecimentos.

Por que ele não disse nenhuma besteira?

Continuo a caminhada virando para entrar na sala, lembrei me da ilha, quando me perguntara se eu estava gostando dos carinhos dele e de imediato lhe respondi que não, que nunca iria gostar. Busquei rendição e acabei me rendendo sem nem mesmo ter lutado.

Como resistir a ele tão perto de mim com aquele perfume delicioso?
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-Quer saber, a culpa é toda dele. -noto que de novo falo sozinha.

Balanço a cabeça tentando esquecer esse assunto e volto a minha caminhada indo em direção ao meu quarto.
Encontro a porta aberta com minha mãe e Raquel conversando. Ao me aproximar percebo o silêncio se instalar de imediato no ambiente.

Será que elas já sabem? Aposto que a fofoqueira da Raquel estava nos bisbilhotando.

-Vocês tem um relacionamento aberto não é? -especulo visando um refrigero para a minha alma aflita. Analiso um semblante diferente em Raquel. -Não me olha assim, foi só um beijo e eu não queria.

-Um beijo em quem minha filha? -minha mãe questiona sentada na cadeira luxuosa.

Um ar gélido sobe dos meus pés em direção a minha cabeça. Forcei a minha mente a pensar em um bom refúgio, porém um branco se instalou sem data prévia de expirar.

-Você beijou meu namorado?

Raquel estava em pé um pouca a frente da minha mãe, ela já estava nervosa quando cheguei, acredito que só fiz piorar.

-Foi sem querer. -minha voz sai embargada.

-Eu vou matar aquele imbecil por ter te beijado a força luluzinha, mas isso não vai ficar assim. -suas palavras me trazem dúvidas se o ciúme é do Erick ou de mim?

A Prostituta e o AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora