C.24 - Exterminador I.VI

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Acabo de tomar uma ducha fria, quando alguém bate na porta.

Entre dona Francisca. — Digo após abrir a porta. Estava com uma toalha em volta da minha cintura. — Desculpe recebê-la dessa forma, acabei de tomar um banho.

Os olhos dela percorreram todo o meu corpo como um cachorro abandonado observando um prato de comida.

Eu... eu... vim aqui para... — diz Francisca ainda parada na porta. — é...

Percebi o desejo exalando de dentro dela.
Coloquei as duas mãos para trás e afroixo a toalha, sem ela percebe.
A toalha cai me deixando completamente pelado, com ele na posição de sentido.

Nossa! — Expressa dona Francisca com a mão na boca olhando fixo para a minha ereção e dando um passo para trás.

Mil perdões dona Francisca, — digo colocando as mãos na frente. — Estou muito envergonhado, não sei nem o que dizer.

Ela sai correndo até a metade do corredor e então para e retorna caminhado pensativa.

Eu vim aqui para avisar que o jantar vai atrasar. — diz dona Francisca olhando fixo para mim, com a respiração ofegante.

Ela está com um vestido preto colado modelando o contorno do corpo, os cabelos soltos, uma maquiagem leve, perfumada, cheia de acessórios.

Duvido que ela veio aqui só por causa disso.

Pego minha toalha no chão e enrolo na cintura de novo.

A senhora está linda! — falo percorrendo cada centímetro do corpo dela. — Muito obrigado por vir me avisar.

Ela dar alguns passos para dentro do meu quarto.

De nada, é a minha obrigação.

Estou louco para possuí-la aqui mesmo nesse chão com muita pressão.

Sente-se! Gostaria de conversar com a senhora...

Por favor! Não me chame de senhora e nem de dona.

Está bem Francisca. Eu quero tirar umas dúvidas contigo. Você pode me aguardar enquanto troco de roupa no banheiro?

Ahh... Sim! Claro... Tudo bem! — diz Francisca tensa se sentando na beirada da cama.

Me visto no banheiro, passo gel nos cabelos olhando no espelho e gentio, escolho a melhor colônia para deixá-la louca de desejo.

Me sento o mais perto possível para observa a reação dela.
O tempo chuvoso está ao meu favor.

Estou pensando em ficar mais tempo na pensão. — digo. — A senho... desculpe! Você tem algum desconto de longo prazo?

Ela não se afastou, isso é um bom sinal.

Que bom! — Ela me olha como se tivesse dito algo errado. — É... quero dizer... para você é bom... é... você pode aproveitar mais a cidade... hunm... as pessoas... não! Os amig...

Eu entendi. Você tem toda razão.

Eu adorei a reação dela. Aposto que ela já está toda molhadinha.
Tenho que ir com calma.
Mulher no começo é igual a gelatina, se você pegar já apertando, ela escapa por entre seus dedo.
Tem que pegar dando liberdade que aí ela fica na palma da sua mão.

Então John... eu posso verificar melhor o seu pedido, de forma que te ajude sem me prejudicar. Pode ser?

Para mim está ótimo.

A Prostituta e o AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora