C.22 - Exterminador I.V

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Olá meus amores!
Quero agradecer a todos que tem acompanhado a minha obra.
Vocês valem mais que ouro.

Fiquem agora com mais um capítulo de Exterminador.

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Pego o meu carro e dirijo até Araçatuba -SP

Odiei essa cidade, é tão calma, tranquila e os vermes fingem ser bonzinhos.

Procuro uma pensão por cerca de cinco horas, até que achei uma do meu agrado.
Aqui eu tenho trinta malditos alvos, minha meta é eliminá-lo no prazo máximo de uma semana.

- Dona Francisca aqui estão os dois mil e quinhentos reais. - Digo com as mão estendidas entregado o dinheiro, após fazer a reserva. - Eu ficarei por pouco tempo, mas avisarei antes de partir e acertarei os outros gastos.

- Aqui estão as chaves da suíte, do portão de entrada e da garagem senhor John Style. - Diz Francisca colocando as chaves em minha mão e um cartão. - Este é o número do seu quarto.
Sobe a escada segue até o final do corredor em formato de " T " e vira para o lado direito.

Ela é uma mulher de uns quarenta anos no máximo.
Branca, alta, magra, com pouco corpo, sardas no rosto, cabelos ruivos preso com um rabo de cavalo, olhos castanho claro e uma linda boquinha com batom cor de vinho. Ainda pego de jeito essa mulher.

- Muito obrigado! - digo com cara de safado.

Subo as escadas, passo pelos corredores, vou comparando os números das portas, até que acho a suíte N° 222.

- Não é um hotel cinco estrelas, mas também não é um estábulo. - Falo sozinho. - Não dá para esperar mais de uma cidadezinha tão sem graça como essa.

A minha vontade de matar é tão grande que chega a tirar o meu sono.
Começo a montar uma estratégia, sempre escrevo em meu diário de papel com chave de segredo, usando simbolo que só eu conheço a tradução.
Tipo: ¿☆↑¿#▼*▲♧←■# (Tradução-Exterminador).
Quando a missão acaba, elimino os rascunhos na lixeira especial da escola dos assassinos depois de queimá-la.

Como é um número grande de alvos, o nome e o endereço estão anotados aqui.
Vou começar pela família Melo da Cruz, são dezesseis alvos.
O Pai, a mãe, os cinco filhos, dois genros, três noras, duas avós e dois avôs.
Tenho que observar essa família, até achar uma brecha.

Vou de ônibus até o endereço para não levantar suspeita, são 16:49 da tarde, trago comigo um aparelho que impede o funcionamento de câmeras e celulares por um raio de cem metros.
O tempo está começando a mudar, está meio escuro e venta muito.

Toco a campainha da casa.

Sai uma jovem de no máximo dezessete anos, estatura média, morena de cabelos castanhos até os ombros, ela está grávida de no máximo seis meses.

- Olá! Eu me chamo John, me perdi procurando a casa do meu tio. - digo.

- O senhor tem o endereço?

Invento um endereço exatamente para essa otária não saber onde fica.
Aqui todos são idiotas que gostam de ajudar ao próximo.

- Poxa... estou três horas andando com muita fome, sede, ninguém sabe onde fica e o pior estou sem dinheiro para voltar. - digo fazendo cara de coitadinho e fingindo chorar com a mão cabeça. - Meu Deus do céu... me ajude!

Ela carrega um cordão da imagem de nossa senhora Aparecida, por isso uso a fé dela contra ela e as mulheres grávidas são mais sensíveis, ou melhor são tolas, tenho certeza que entrarei.

A Prostituta e o AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora