C.2 - Lucy I.II

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Sinto meu corpo sacudir e lentamente abro os meus olhos, percebo que não estou no meu quarto.

As lembranças dos últimos acontecimentos começam a surgir como uma avalanche.

Pela sacudida acredito que estou dentro de um caixote sendo carregada por um veículo
móvel.

"Ai meu Deus! penso.Serei enterrada viva?" — me desespero.

Socorro! — grito. — Alguém me ajuda por favor!

Começo a bater com as palmas das mãos em todos os lado e chuto com toda as minha forças apavoradamente.

Sinto o veículo parar, escuto o barulho da porta se abrir e uma luz invade o ambiente, meus olhos ardem.

Cala essa boca maldita boca prostituta ou quer levar porrada? — Quando esculto essa voz percebo que é o mesmo homem que me abordou no caminho da escola.

Por favor senhor me tire daqui! — Meu coração batia em ritmo acelerado.

Ele me puxa pelo braço e me pega no colo. Me põem sentada dentro de um carro preto.

Após uma hora por uma estrada de chão rodeada da natureza, chegamos a uma casa numa parte distante da cidade. Não havia outras casas, carros, civilização e nenhuma tecnologia.

 Me apavorei.

O que está acontecendo? — indaguei. — Eu fui sequestrada? — Com dúvidas da repentina mudança muitas coisas se passavam pela minha mente. — Onde estamos?

— Cala boca prostituta! — disse um homem que me sequestrou.

Ele era gordo, careca, alto, barbudo, branco e fedia como se nunca tivesse tomado um banho na vida.

Você pegou a pessoas errada, eu não sou prostituta. — Acreditava que tinham me sequestrada por engano.

Ele agarra os meus cabelos e me empurra com força.

Anda logo sua vagabunda e se você abrir a porra dessa boca de novo eu te mato! — disse ele com grande fúria nos olhos.

Me virei para argumentar e levei um soco tão forte que fui com tudo de cara no chão. Não aguentei tamanha dor e chorei.

Ele segurou meus cabelos e saiu me arrastando.

Sua vadia miserável olha o que você está me obrigado a fazer — berrava.

Ele me larga mais continua com um semblante assustador.

Era uma casa de cor branca encardida já velha com uma grande varanda cinza de telha onduvilla desbotada, continha vinte e quatros quartos um de frente para o outro dividido por um corredor

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Era uma casa de cor branca encardida já velha com uma grande varanda cinza de telha onduvilla desbotada, continha vinte e quatros quartos um de frente para o outro dividido por um corredor.
No final do lado direito ficava o banheiro com três vasos sanitários, três pias pequenas e quatro chuveiros sem divisórias.

No final do lado esquerdo uma sala sempre trancada.

Tinha um cômodo que os vigias usavam para se reunirem.

Fui jogada na sala de número sete onde tinha apenas um colchão, com um lençol, um cobertor e uma fronha velha.

Não! — Corro em direção da porta fechada. — Por favor? — imploro. — Me tirem daqui.

Olho aquele quarto velho e me sobe um pavor que perco o ar.

Eu quero minha mãe! — grito. — Socorro! — chorando. — Socorro! — Uso toda a força dos meus pulmões. — Deus me ajude!

Pode grita a vontade 07  — Um timbri masculino diferente da voz do outro homem ecoou dentro do quarto — por que aqui ninguém vai te ouvi. — Ele diz com gargalhada assustadora.

Logo os meus lábios incharam.
Sem banho, sem comida e com febre, me recostei na cama e me cobri com um coberto velho e passeia a noite em claro chorando até as 05:40 a.m.

A porta foi aberta e fui arrastada pelo braço até o banheiro e largada lá.
Três meninas da minha idade me ajudaram a escovar os dentes e a tomar banho.

Quando deu 06:00 a.m. chegaram mais quatro garotas e nós voltamos cada uma para suas salas.

Seguíamos essa programação:

Às 08:00 horas era servido o café da manhã com seis biscoitos de maisenas e um copo de plástico de café com leite;
Meio dia o almoço sempre o mesmo cardápio:
Arroz, feijão e angu;
Às 15:00 horas o lance com seis biscoito cream cracker e um copo de suco de caju, goiaba ou maracujá;
Às 17:00 horas começava novamente a seleção de uma equipe de quatro meninas para a ultima higiene pessoal.
Eu e mais três meninas sempre era das 05:40 até às 06:00 horas da manhã e da tarde;
ÀS 19:00 horas a janta sempre a mesma sopa de macarrão puro.

Era proibido uma menina conversar com a outra, mais as vezes dávamos um jeitinho para trocarmos algumas palavras.

No meu segundo dia ali após voltar do banho lá para as sete horas da noite esculto um grito de pavor.

***

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Beijos e até o 3° capítulo!


A Prostituta e o AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora