Massacre

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"E a única que vai restar entre o sangue, os corpos e todo o resto, é a Mary Louise." -- Jason The ToyMaker.

" -- Jason The ToyMaker

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Jason The ToyMaker

Quando foi que eu perdi o controle de tudo? Parecia calmo no começo, até o Hall principal começar a imundar de sangue.

Eu tinha sofrido uma pequena despersonalização por alguns longos minutos. Isso me fazia sentir que eu estava fora do meu próprio corpo e pensamentos temporariamente. Como se eu não fosse o Jason The ToyMaker, como se eu não tivesse pensamentos de um assassino e como se eu não tivesse fazendo o que um assassino faz: matar.

É como simplesmente meu cérebro ficasse meio inerte, mas eu estava ali em movimento, sem perceber que eu estava em movimento. Eu estava bem ali enterrando o  machado na cabeça de um convidado logo a minha direita, mas fazendo isso como se eu não tivesse enterrando um machado na cabeça do convidado a minha direita.

Isso é ruim, eu diria que meu estado psíquico pode variar muito em específicas situações que eu posso estar. Nesse caso, eu não tinha noção do que eu estou fazendo, mas eu sentia meu corpo em movimento. Eu podia ouvir as pessoas gritando em pânico, podia sentir o sangue respirando em minha face.

Quando eu finalmente senti esse meu pequeno quase colapso mental acabar, era como se eu tivesse o poder do meu próprio corpo e pensamentos de volta.

Por um segundo parei o que eu fazia, que exatamente eu não sabia o que. Era como se eu estivesse agindo irracionalmente, mas quando voltei o olhar para tudo a minha volta e o machado ensaguentado em minhas mãos tudo ficou mais claro.

Não era a primeira vez que eu sofria com isso, eu não sofro apenas com isso. Mas com o tempo acabei me acostumando, de um jeito não muito normal.

Eu devia estar tão desesperado para salvar a Mary, que ao entrar numa despersonalização total acabei matando mais de 20 pessoas nos poucos minutos que eu havia entrado em ação.

Às pessoas gritavam cada vez mais alto, eu estava um pouco confuso com meu estado psíquico até entender que eu já havia colocado o plano em prática. Antes de entrar na casa, era como se meu corpo estivesse não fisicamente  ainda naquele carro, observando a casa pela janela.

Mas eu já havia entrado na casa cinco minutos depois que eu estava pensando nisso. Eu não sabia se podia ser chamado de despersonalização de fato, tudo o que sei é que uma doença mental.

Não. Eu não sou Doente, Mary. Mas eu realmente não quero que você tenha que me ver assim, quando estiver finalmente na minha casa.

Você me acharia um louco, mas eu não sou! Eu te prometo meu amor, eu só preciso ter controle de algumas coisas...

As pessoas estavam desesperadas, tinha muito sangue esparramado nas paredes. Eu já tinha agilizado há mais tempo do que eu tinha planejado, eu podia sentir o sangue na minha máscara já secando.

My Stalker | Jason The ToyMakerOnde histórias criam vida. Descubra agora