A Única Sobrevivente

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Mary Louise

Nunca vi tanto sangue, desespero e pânico antes como eu vi agora em um mesmo lugar. Desde cedo eu estava sentindo um pressentimento ruim, mas não fazia ideia que se tratava disso.

Eu sabia que a situação era pior do que já estava antes. Ter sido sequestrada pela minha ex melhor amiga, e estar numa festa cheia de doentes mentais e drogados, onde além disso o meu ex psicopata está no meio ficou ainda mais pior quando um grande massacre começou em poucos minutos que a festa havia começado.

Eu estava procurando maneiras de fugir da casa, mas todas as portas que eu encontrava estavam bloqueadas. E enquanto eu fazia isso podia ouvir os sons do machado sendo acertado na cabeça dos convidados.

aparentemente o mascarado estava se divertindo muito com isso, e eu não conseguia entender o que ele ganhava fazendo tudo isso. Eu não consigo mesmo entender, mas queria poder compreender o que se passa na mente de um psicopata. Sinto que é melhor eu continuar não entendendo mesmo.

Enquanto eu estava desesperada a procura de uma saída, para o meu grande azar acabei esbarrando em alguns convidados no meio da casa e tive uma sorte ainda mais azarada quando esbarrei num garçom. Obviamente ele foi contratado por Tiffany, por isso meio que ele me obrigou a ingerir uma garrafa de bebida alcoólica que eu sabia que tinha alguma merda dentro dela.

O cara parecia desesperado em achar a saída também mas parecia ter que continuar seguindo as regras doentias que Tiffany havia implantado na festa, de me fazer tomar qualquer bebida mesmo sem minha vontade.

O que quer tenha naquilo que eu tomei começou a fazer efeito rápido, por isso não demorou para eu cair escorada na parede de tanta tontura.

No segundo seguinte eu pude ouvir um grito, e as coisas girando para mim, mas senti alguma coisa cair com força e fazer um barulho no atrito. Olhei para o chão e vi sangue escorrendo. O garçom estava morto.

Olhei para frente tentando entender o que estava acontecendo, e vi um ferro ensaguentado diante dos meus olhos. Paralisei e fiquei pálida, subi a cabeça para cima e encarei o que quer que seja e vi olhos verdes. Olhos verdes.

Porra eu devia estar muita tonta mesmo nessa hora, que caralhos tinha naquela bebida?

Só sei que eu fiquei diante ao assassino, pelo menos eu pensei. Mas se fosse ele mesmo, ele teria acertado aquele machado em mim. O que eu pensei que ele iria fazer, porque naquele momento notei que o cara mascarado estava meio fora de sí, sem ter meio noção do que estava fazendo. Como se estivesse confuso com alguma coisa.

É sinistro, mas ele é um Psicopata. O que eu esperaria?

Voltando aos acontecimentos presentes, que não mudaram muita coisa na verdade.

Tudo o que mudou foi que eu comecei a correr uma escada desesperada, porque James se aproveitou do massacre --- se aproveitou do fato que eu tinha sido drogada, e começou a me perseguir de um jeito nojento. Eu sentia que eu acabaria desmaiando a qualquer segundo, mas se eu desmaiasse eu sabia bem o que poderia acontecer comigo.

James: você não precisa fugir de mim, Mary Louise! Eu só quero te ajudar a sair daqui, a situação não é muito boa. E você pode confiar em mim. --- ele fala dando um sorriso doentio para mim, cheguei ao fim do corredor desesperada. Não tinha mais para onde fugir.

My Stalker | Jason The ToyMakerOnde histórias criam vida. Descubra agora