Homicídio - Uma Suspeita

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"Usar uma droga para paralisar uma vítima, não é tão ruim. mas usar essa mesma droga em uma grande dosagem, para matar lentamente alguém, é  cruel. E isso é o tipo de coisa que eu faria. E bom, eu fiz." --- Jason The ToyMaker.

Jason The ToyMaker

Eu não tive misericórdia com o Bunny, não dessa vez. Eu já tinha suportado até demais, ele falando todas aquelas merdas. E ele sabia que em algum momento eu ia acabar explodindo de raiva. E esse foi o momento.

Eu o torturei com a minha arma de choque por horas, eu precisei parar quando notei que ele não resistiria mais. Ele podia ser um brinquedo, mas por ainda ser um ser humano tudo muda, por isso decidi não pegar tão pesado.

Eu quase o matei electrocutado, mas eu não fiz isso apenas porque ele é tipo o único brinquedo da minha fábrica que me escuta ou fala comigo quando eu quero. Os outros têm muito medo de mim, Então quase nunca falam comigo a não ser que eu obrigue eles.

Bunny estava bastante machucado mas eu sei que ele ficaria bem, isso foi por ele ter dito tudo aquilo. Ele sabe que não pode me enfrentar, mas contínua tentando me desafiar.

Fazer identidades falsas é mais divertido do que eu tinha pensado, eu gosto de incorporar e levo a sério os personagens que eu crio. Mas nunca dura muito, no máximo alguns dias até eu ter matado as pessoas que eu tenho que matar.

Eu fui esperto, quando pensei em usar alguns truques meus para fazer uma incrível foto aonde eu estava ao lado de um morto praticamente. E o pior é que a foto saiu tão realista que eu facilmente conseguiria enganar qualquer um que eu quisesse, até a minha doce Mary.

Mas esse não é o caso, eu teria que atuar um pouco mais sério ao se passar por Joe Winchester. Até porque eu podia está lidando com uma mulher narcisista pra caralho e uma garota egoísta, mas ainda sim eu não podia duvidar da capacidade intelectual de ninguém.

No entanto, durante a nossa ligação eu não levantei nenhuma suspeita. E ela claramente não suspeitou de nada, Bárbara foi completamente idiota ao aceitar tão facilmente assim minha prosposta.

Eu já sabia exatamente como matar ela, porém no meu roteiro mental de como seria a morte da mesma eu não havia pensando ainda no quanto demoraria pra eu cometer logo o homicídio.

Então me preparei com rascunhos falsos de desenhos de moda muito bons, mas que claramente são uma farça. Só pra caso eu precisasse prolongar mais o plano.

Eu estava mexendo em uma grande maleta que eu havia trazido comigo, abri ela e encarei fixamente todas as seringas que ali estavam.

Escolhi uma que já tinha uma agulha enorme e peguei um pequeno frasco que tinha dentro da maleta também, começo a adicionar o líquido na seringa. Guardei a seringa e o frasco pequeno nos bolsos de dentro do meu blazer preto.

Eu precisava apresentar uma aparência sociável e adequada, para realmente parece que eu conhecia Charles Louis então essa roupa é a mais convencional de todas.

E lá estava eu, de frente para a porta da casa de Bárbara. Estou literalmente em Forty. Nunca pensei que eu precisaria voltar para esse inferno de novo, puta merda!

My Stalker | Jason The ToyMakerOnde histórias criam vida. Descubra agora