A Fábrica de Brinquedos

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Jason The ToyMaker

Existia uma pontada de medo e pânico nela, mas eu sabia e eu conseguia perceber que Mary Louise havia gostado do pequeno beijo que eu lhe dei. Ela com certeza não parece estar disposta a aceitar que eu simplesmente vou forçá-la a viver comigo, sem nenhuma escolha.

Ela parece estar assustada mas no meio de todo esse medo, eu noto que ela cora levemente com o meu ato. Acho que teria impedido se estivesse com as mãos soltas, mas ela está amarrada e completamente a mercê de mim.

Jason: vou te explicar sobre o que tinha dito antes, Mary. Não é tão difícil de entender. É fácil na verdade. --- dei uma pausa e pressionei mais uma vez meus lábios contra os dela, em outro selinho. Ela nem se quer tenta afastar o rosto, parece meio atordoada. --- eu sou um Creeypasta. Obviamente, isso quer dizer que eu não sou um ser humano. Eu tenho algumas habilidades físicas e psíquicas que uma pessoa normal não teria, e só pra deixar claro existem muitos outros Creeypastas por aí neste mundo podre. Existe um Líder deles também, o qual todos temem. Menos eu. Sempre pensei que eu que deveria ser o líder de todos eles, assim eu seria temido. Mais do que eu já sou.

Ela me encara concentrada em minhas palavras, seus olhos encarando os meus fixamente. Me inclino mais e pressiono mais profundamente meus lábios contra os dela, em um outro selinho. Dessa vez ela tenta desviar um pouco o rosto, mas eu seguro ele delicadamente com a mão o trazendo de volta pra mim. Ela não tenta mais afastar a cabeça.

Mary: Quem... É o líder dos Creeypastas? --- pergunta vagamente quando eu afasto meu rosto do dela, ela está levemente ofegante. Noto a mesma tentando soltar miseravelmente seus pulsos da cadeira, e dou um sorriso vendo que de nada adiantaria.

Jason: Slender Man. É um cara que está repleto de seguidores doentes, conhecidos como Proxy's. Eu posso te falar um pouco sobre cada um deles e os outros Creeypastas, mas não agora bonequinha. É o nosso primeiro jantar juntos. --- falo com a voz em um sussurro e aproximo mais uma vez meu rosto do dela, dando um outro selinho meio molhado. Ela simplesmente não pode me impedir de fazer isso.

Mary: eu... Não deixei você fazer isso. --- fala baixo me encarando fixamente nos olhos, e eu dou um sorriso pequeno.

Jason; tudo bem... Certo, vou te pedir dá próxima vez. Não consegui conter minha enorme vontade de usar sua vulnerabilidade desse momento pra fazer isso. --- falei calmamente me afastando pra trás, e ela respira fundo

Mary: pode pedir, eu obviamente vou negar. --- fala baixo me arrancando um pequeno sorriso, pego o prato em cima da mesa e aproximo do seu rosto para lhe alimentar.

Jason: isso é apenas por enquanto. --- falei com muita confiança, e eu noto suas bochechas ficando meio rosadas. Ela não tenta negar quando aproximei a colher da sua boca, e ela comeu sem reclamar afinal estava com muita fome. Fiz o mesmo com a água, ela precisava se hidratar.

Mary: essa é... A minha comida preferida. --- fala baixo depois de alguns minutos, e eu sorri um pouco vendo que ela parecia satisfeita.

Jason: eu sei. Eu sei de tudo sobre você, ou já esqueceu? --- pergunto baixinho e ela nega com a cabeça.

Mary: não, não esqueci. Como eu poderia esquecer? É difícil de esquecer o fato de que você é um doente. --- ela fala alterando um pouco a voz e meu sorriso desaparece.

Jason: não devia falar dessa maneira comigo, sou eu quem manda nesta relação e você vai me obedecer e então é melhor você parar de falar assim comigo. Não quero me irritar, não quero mesmo. --- eu falo com frustração jogando o prato sobre a mesa com certa indelicadeza, ela me encara fixamente quando eu puxo com força a faca que estava enterrada no meio da mesa.

Me aproximo dela por trás e Mary arregala os olhos paralisando. Passo a lâmina gelada da faca entre os tornozelos dela e a corda, e faço um grande corte. Dou um suspiro ao cortar a corda que estava amarrada em seus pés e logo a puxo delicadamente pelo quadril, a levantando da cadeira. Logo corto as cordas em seus pulsos também.

Mary: O que vai fazer? --- pergunta com um nítido medo e dou uma risada.

Jason: te apresentar a minha casa. Nossa casa. E principalmente a atração principal! A Minha Fábrica De Brinquedos. --- falo com um sorriso enorme no rosto e agarro um de seus braços a puxando com um pouco de força para mim, seu corpo bate de leve contra o meu quadril afinal ela é muito pequena. E assim eu ponho um braço em volta do quadril dela, e fazendo com que ela seguisse meus passos.

Fiz isso para garantir que ela não tente fugir. Ela tenta afastar o seu corpo, que estava levemente pressionado contra a minha barriga enquanto andávamos pela casa meio escura mas me nego a soltá-la.

Mary: Você pode me soltar. --- fala com a voz baixa e meu aperto fica maior, ela me encara com certa irritação.

Jason: não. Eu não quero que fuja depois do grande trabalho que tive pra te trazer pra cá. E também... É bom ter você pertinho de mim. --- falo baixinho em meio a grande escuridão da casa, e ela sobe os olhos para me encarar, a gente se encara fixamente e eu dei um sorrisinho pequeno pra ela e levemente psicótico em meio a escuridão.

{...}

Jason: pensei que você fosse gostar daqui. Já que eu sei que ama, pelúcias. --- falo a soltar a cintura dela, e trancar bem a porta da fábrica ao entrar, esperei Bunny entrar primeiro para trancar só depois. Aquele idiota medroso assustou um pouco ela com aquela conversa sobre os brinquedos, e eu sinceramente quero eu mesmo falar sobre isso.

Ela anda com certa liberdade sobre o extenso lugar dividido por várias fileiras de estantes de brinquedos, que tem cores diferentes. Ela parece muito assustada porém impressionada, ela está tão linda com o vestido de noiva sujo de sangue que imagino que ela ficará linda no nosso casamento. É... Essa parte eu ainda não falei pra ela.

Mary: eles... Falam mesmo? Bunny estava certo? --- pergunta baixinho se aproximando de uma estante, e encarando uma caixa de uma boneca de pano. Ela encara pelo plástico da caixa e leva um susto enorme, quando a boneca falou com ela. Dizendo um: "Oi". Eu pedi para que todos fossem educados com ela. E era óbvio essa sua reação.

Ela se assusta tanto que dá um sobressalto para trás e como não me percebe atrás dela, acaba batendo as costas no meu peitoral musculoso. Um leve sorriso aparece no meu rosto, ela se vira levemente pra me encarar e dou um sorriso pra ela.

Ela se assusta ao notar minha rapidez ao se mover, e se vira pra trás com um certo medo, Batendo as costas sobre uma estante. Me aproximo lentamente e respiro fundo colocando meus dois braços para cima, acima de sua cabeça e com o corpo levemente pressionado contra o seu.

Jason: Bunny estava certo. São todas pelúcias que já foram humanos, e agora estão aqui em minha Fábrica. Todas minhas vítimas passam por isso. Já que vai morar comigo agora, não posso manter segredos com você não é, bonequinha? --- falo num sussurro ainda com meus braços acima de sua cabeça, quase que prendendo ela intencionalmente. --- não precisa ficar com medo, você sabe disso. Agora me responda, amor. Tem mais alguma coisa que quer saber sobre mim?

Ela me encara fixamente nos olhos e espero por uma resposta ansiosamente, ela mira os olhos por toda a fábrica e para num ângulo especifico e depois volta os olhos para mim.

Mary: eu queria... Ah... Saber o que tem naquela caixa. --- fala baixinho apontando o dedo para uma caixinha rosa com um laço sobre uma mesa no meio do lugar, meus olhos brilham muito e meu coração acelera. Era uma outra informação importante, naquela caixa havia tudo sobre as pessoas que eu eliminei da vida dela e sobre ela também. Se eu revelar isso talvez sua raiva seja maior, mas tudo bem. Farei isso.

Jason: Tudo bem, eu te mostro. Já é que isso que você quer, não é? --- falei num Sussurro afastando um braço da estante, e aproximando minha mão do seus lábios. Esfrego meu dedão em seus lábios com certa excitação e dou um sorriso encarando eles, noto que imediatamente um rubor aparece em seu rosto e ela encara meus olhos verdes intensamente. --- vou te falar tudo que você precisa saber. e que ainda não sabe. eu te garanto, Mary Louise.

My Stalker | Jason The ToyMakerOnde histórias criam vida. Descubra agora