Menos Dor, Mais Sexo - Parte 2

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Carlos se sentou a sua mesa no escritório, levantou a tela do notebook, realizou login e abriu a página do navegador não demorando para acessar o site da Remind Stars e começar a seguir o passo a passo que o irmão passou.

Amanda adentrou no cômodo carregando uma bandeja com xícaras e um bule de chá. Caminhou para a mesa principal vendo Trajano de costas parado frente a estante, observando as diversas caixas de arquivos como se estivesse procurando por uma em específico. Ela colocou a bandeja sobre a mesa de seu chefe, preparou a xícara sobre o pires e pegou o bule passando a servir o chá.

O ambiente estava tranquilo e silêncio até que de repente:

Mama gostosinho, vai! Isso!

Gemidos, gemidos e gemidos.

Em sincronia, Amanda e Trajano olharam em direção ao Carlos; ambos espantados. O chá começou a escapar pela borda da xícara, e logo Amanda despertou devolvendo o bule a bandeja, porém Trajano ainda olhava para o filho, que tinha o cenho franzido em direção a tela e estava muito centrado no que via.

Por que ele põe o pênis na boca? Pensou Carlos, entretido com os movimentos que o rapaz fazia no filme.

Fica de quatro para mim. Isso!

Trajano estava muito impressionado. Contornou a mesa e passou a se aproximar dele.

Ai! Isso! Gostoso!

Gemidos, gemidos e gemidos.

Amanda se forçou a segurar uma gargalhada, mas um pequeno sorriso transpareceu em sua face. Ela sempre foi uma garota extremamente séria e até intimidadora, mas aquilo era tão surreal que chegava ser difícil de conter a graça.

— Filho? — chamou Trajano, o vendo desviar o olhar da tela para ele com uma naturalidade gigantesca, como se ver pornografia com eles ali presentes não fosse nada demais. — O você está fazendo?

Carlos manteve-se olhando para o pai tentando entender o porquê ele estava com aquela expressão estranha. Em seguida olhou em direção a Amanda, e, embora só estivesse interessado em estudar as reações dela, para Trajano o pensamento foi muito mais além.

Tá gostando?

Tô!

Tá gostando? Pede mais.

Mete tudo cachorrão.

Gemidos, gemidos e gemidos.

Trajano arregalou os olhos.

— Amanda, venha cá — ordenou ele, aflito. — Rápido! — Viu a empregada ameaçar a pegar a bandeja. — Não! Deixe isso aí. Venha!

Amanda se aproximou, e Trajano prontamente a pegou pela mão e a puxou para fora do escritório. Ele olhou uma última vez para o filho de modo assarapantado.

Ah! Eu vou gozar!

Trajano fechou a porta, horrorizado.

Carlos simplesmente voltou a atenção para tela.

— Enquanto ele estiver no escritório, você não entra lá. Está bem? — Trajano a soltou quando adentrou na sala, a vendo assentir em acato.

— O que está havendo? — perguntou Donald. Estava sentado no sofá assistindo televisão e se viu curioso com o jeito sobressaltado do pai.

— Me diz você. — Trajano se aproximou do filho ao que Amanda seguiu para a cozinha. — Por que o seu irmão está assistindo pornografia no nosso escritório?

TLIAC (Frerard)Onde histórias criam vida. Descubra agora