Frank continuaria ali por horas impressionado com cada click se seus olhos não tivessem passado pelo pequeno aparelho que largou sobre a mesa. O aéreo deu um quase pulo na cadeira com o pouco tempo que tinha e apavorado passou a fechar todas as janelas aceleradamente. Na pressa, algo misteriosamente apareceu. Um quadradinho abriu alertando: Deletar OLR? E acidentalmente Frank clicou em sim.
— Não! — Ele gritou em cochicho, pensando em ir na lixeira e restaurar; todavia, ele não tinha mais tempo para aquilo e iniciou o desligamento do aparelho. Se encontrava muito desesperado para se importar. Que se dane! Ele só queria sair dali a salvo. Era tudo em que pensava, ainda mais depois de tudo que viu. Estava aterrorizado e não queria ser a próxima vítima a morrer de um jeito horrível. — Puta merda!.... Vai logo! — Balançava as pernas constantemente esperando a tela se apagar, enquanto seu corpo suava frio.
Finalmente a tela ficava preta. Frank ligeiramente fechava a tampa e pegava o cronômetro, se levantava e corria para a porta, a abrindo com cautela. A recepção ainda estava vazia, e Frank tinha apenas um minuto e quinze segundos para deixar aquele lugar. Sendo assim, ele optou pelas escadas pois o elevador demoraria. O apavorado encostou a porta com cuidado e disparou para as escadarias ao lado dos elevadores. Iniciou uma corrida louca, onde saltava alguns degraus sentindo seu corpo se esbarrar fortemente contra as paredes – isso em alguns momentos –, contudo não parava.
Ao sair do setor de escadas, Iero viu o salão do térreo movimentado e seguranças ao redor. Por esse motivo, ele se escondeu na primeira pilastra que encontrou fechando os olhos com a respiração arfante, xingando mentalmente todos os palavrões possíveis. Ele abriu os olhos e terminou de recuperar o fôlego, saindo em seguida, de trás da grossa e arredondada coluna. Caminhou de forma calma para não chamar a atenção dos guardas. Assim que chegou a saída do prédio, Frank fitou a catraca e logo depois o cronômetro vendo seu último segundo sumir restando apenas todos aqueles zeros. A face dele emitiu uma careta. Ele estava tão encrencado!
— O tempo dele acabou. — Max declarava.
Gerard trincava os dentes:
— Droga! — Ele passava as duas mãos pelo rosto. — E agora?
— O cartão ainda funciona. Mas se ele passar, eles irão descobrir. O sistema vai identificar o objeto falso, e um alerta vermelho vai sinalizar na programação deles.
— E o que ele faz?
— Eu não sei. Agora ele que se vire. A pergunta é.... o que a gente faz?
— A gente espera.
— Não é muito arriscado G.?
— Eu não irei deixá-lo aqui. — Way afirmava, capturando os olhos surpresos de Miller. — Eu tenho que cumprir essa missão Max. Eu preciso daquele maldito pen drive! — Falou com o intuito de despistar a surpresa do amigo. — Ele vai dar um jeito. Eu sei que vai.
— Tem certeza que a sua preocupação é somente com pen drive? — Max usava seu tom de desconfiança.
— O que está querendo dizer?
— Não sei. Me deu uma impressão de que está preocupado com o bem-estar de Frank.
— Cala a boca! E me dá isso aqui. — Gerard tomava o celular dele fixando os olhos na tela. — Eu realmente preciso do projeto. Ok? Se ele está com o Frank, naturalmente eu preciso dele vivo. Então, sim! Obviamente estou preocupado com ele. — Ele esclareceu.
Frank tinha duas opções e as duas não eram viáveis, pois ou ele se entregava e era torturado até a morte, ou ele passava o crachá no suporte e lutava para conseguir sair dali sem ser pego. E se fosse capturado; teria o mesmo final.
VOCÊ ESTÁ LENDO
TLIAC (Frerard)
Fanfiction1ª temporada → O Pen Drive Direto da teoria do último, um pen drive causa mudanças no destino das mãos em que passa. Através de um golpe ambicioso, o caos ameaça a cidade de Crosfilt. Após um acidente inesperado Frank Iero e Gerard Way, fiéis inimig...