[𝐈𝐈𝐈]. 𝑰𝑺𝑨𝑩𝑬𝑳𝑳𝑬 𝑱𝑨́ 𝑫𝑰𝑺𝑺𝑬 𝑸𝑼𝑬 𝑶𝑫𝑬𝑰𝑨 𝑷𝑹𝑶𝑭𝑬𝑪𝑰𝑨𝑺? 𝑩𝑬𝑴, 𝑬𝑳𝑨 𝑨𝑺 𝑶𝑫𝑬𝑰𝑨

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— EU JÁ TE DISSE, RACHEL — A VOZ DE Isabelle soava terrivelmente exausta. — Piper não está morrendo. Ela só desmaiou...

— Mas e se você também estiver morrendo e é por isso que não consegue sentir — as lágrimas escorriam pelo rosto dela.

— Rachel — Annabeth suspirou enquanto se afastava para pegar o suprimento de primeiros socorros.

— Eu não estou morrendo, Rachel — ela calmamente disse. — Você acha que Nico já não estaria aqui se esse fosse o caso? Agora, que tal você explicar exatamente o que aconteceu, ou pelo menos do que você lembra? Foi uma Profecia?

Rachel balançou a cabeça.

— Não. O espírito de Delfos vem de dentro. Eu sei como sente. Era como a uma longa distância, uma força tentando falar através de mim.

Annabeth finalmente voltou com uma bolsa de couro. Ela ajoelhou-se do lado da Piper.

— Quíron, o que aconteceu lá... eu nunca vi nada parecido. Eu já ouvi a voz de Profecia da Rachel. Essa foi diferente. Ela soou como uma mulher mais velha. Ela pegou o pulso da Piper e da Isabelle e lhes disse-

— Para libertá-la duma prisão? — Jason chutou.

Annabeth e Isabelle olharam para ele.

— Como você sabia disso?

Quíron fez um gesto de três dedos sobre o coração, como uma proteção contra o mal.

— Jason, por um acaso, a mulher na sua visão era alta, usava vestes pretas e uma capa de pele de cabra? — Isabelle perguntou seria.

Jason piscou, em um misto de surpresa e confusão.

— Como... como você sabia disso?

Oh deuses.

— Porque antes de Piper desmaiar eu... eu vi essa mulher — ela olhou para Quíron. — O que é isso, Quíron?

O centauro suspirou.

— Jason, conte para elas. Annabeth, a bolsa de remédios, por favor.

Quíron pingou gotas de um frasco medicinal na boca de Piper, enquanto Annabeth ajudava Isabelle a comer um pedaço de Ambrosia, a mão quente e reconfortante em sua nuca fez maravilhas para os nervos dela. Já Jason começou a explicar o que aconteceu quando a sala congelou – a mulher escura na névoa que alegou ser o patrono de Jason. Quando ele acabou, ninguém falou, e Isabelle viu que isso o deixou ainda mais aflito.

— Tirando a parte do patrono, foi exatamente o que ela disse para mim — Isabelle franziu a testa. — Só que ela disse algo sobre poupar a minha vida. De que meu pai e eu devíamos isso a ela.

— O que? Como assim? O que isso quer dizer? — Annabeth perguntou, se aproximando um pouco mais de Isabelle, a mão ainda descansando sobre a nuca dela. Sua testa franzida. — Quem poupou sua vida? E quando?

Isabelle balançou levemente sua cabeça.

Eu não sei — disse suavemente.

As duas se encararam por um tempo.

— Então isso acontece sempre? — Jason perguntou enfim. — Ligações sobrenaturais de condenados exigindo que você o tire da cadeia?

— Seu patrono — Annabeth disse. — Não o seu pai Olimpiano?

— Não, ela disse patrono. Ela também disse que meu pai havia lhe dado a minha vida.

O franzido na testa de Annabeth apenas aprofundou, exatamente da maneira que fazia quando pensava furiosamente em algo. Isabelle teve que resistir ao impulso de suavizar o franzido com seu polegar.

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𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐄𝐑𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒 (𝐞 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬)Onde histórias criam vida. Descubra agora