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06.07

Acordei e percebi que só eu e Karine estávamos na cama. Fui até a cozinha e, para minha surpresa, não havia ninguém lá. Resolvi dar uma olhada na área de churrasco e encontrei todos lá.

— Bom dia, filha. Seus amigos ajudaram com o café, foram muito gentis — meu pai comentou.

— Que bom, pai. Comigo, eles são um pé no saco — brinquei com eles. — Tá, eu gosto só um pouco de vocês.

Todos caíram na gargalhada.

— Mariana foi embora bem cedo — Estella disse, com um sorriso satisfeito.

— Que pena — falei com um bico, fazendo com que Estella e Karine riressem.

— Tivemos uma conversa profunda enquanto você dormia, até seu pai participou — Bill comentou.

— Sério? Sobre o quê? — perguntei, curiosa.

— Sobre o Georg — meu pai disse. — Ele falou que gosta de você.

— Ah, sim — respondi, olhando para Tom, que estava rindo.

— Tadinho, dá uma chance para ele — Tom riu.

— Já conversei com ele sobre isso — falei.

— E o que você disse? Vai mesmo dar uma chance? — Tom perguntou, desesperado.

— Ih, tá com ciúmes? — brinquei, fazendo todos rirem. Tom fechou a cara, negando.

Eu realmente não esperava por isso. Agora, meu pai não vai parar de me encher o saco com essa história, e não só meu pai, né.

[...]

Logo Karine acordou e todos tomamos café, rimos bastante, meu pai contou algumas histórias minhas de quando eu era pequena e todos se divertiram. Fico feliz por isso; meu pai parece estar bem e eu estou animada com meus novos amigos.

[...]

Decidimos ir para a casa da Karine, que tem piscina. O dia estava lindo, então todos foram embora se arrumar. Fiz uma bolsa e liguei para o Bill.

— E aí, que horas passo aí, Billy?

— Oi, daqui uns 10 minutos? A Estella está vindo para cá também. Aí já vamos todo mundo — Bill respondeu.

— Tá bom, Billy. O Tom vai?

— Vai sim. Aí você já dá uns pegas nele — Bill brincou.

— Para com isso, somos só amigos — retruquei.

— Tá, até já, Mi.

Desliguei a ligação.

Queria muito contar para o meu melhor amigo, não deixo de contar nada para o Bill, e nem parece que nos conhecemos há um mês.

Enfim, peguei minhas coisas, dei tchau para o meu pai e fui para a casa do Bill. Sei que não se passaram 10 minutos, mas não me importo.

Cheguei na porta da casa dos gêmeos e bati.

— E aí, moreninha — Tom abriu a porta.

𝐌𝐞𝐮 𝐕𝐢𝐳𝐢𝐧𝐡𝐨 - 𝘛𝘰𝘮 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻Onde histórias criam vida. Descubra agora