Abri a sacola de roupas e encontrei um cropped, uma calça e duas camisetas iguais com personagens da Disney, bem básicas.

— Por que duas iguais? — perguntei, esticando uma das camisetas.

— Pensei que você e o Tom poderiam usar combinando — ela respondeu.

— Que ótima ideia, mas acho que ele não ia querer — eu ri.

— Ele vai sim — a mulher disse com confiança, e eu ri ainda mais.

— Eu amei as roupas. Obrigada — eu a abracei.

— Por nada, é de coração. Você é mais que minha nora, é como uma filha — as palavras dela me emocionaram profundamente.

[...]

16:52

— Licença, madames. Posso roubar a MINHA Mia para ficar comigo? — Tom apareceu, encostado na parede e cruzando os braços.

— Nossa, a gente estava conversando, e eu que chamei ela. Ela deveria ficar comigo — a mulher disse.

— Aliás, aproveitando que você subiu, sua mãe comprou uma coisa para nós dois — eu disse, indo até a sacola para pegar as camisetas.

— O quê? — Tom perguntou, confuso, aproximando-se.

— Camisetas para a gente usar junto — eu disse, esticando a camiseta para ele ver.

— Legal a ideia, mas essa é a sua, não é? Tá pequena para mim — ele pegou a camiseta na mão.

— Não, Tom. Essa é a sua — eu ri.

— Haha, eu não vou usar essa mini camiseta — Tom brincou.

— Vai sim. Ninguém mandou usar roupas do dobro do seu tamanho — a mãe dele interveio.

— Em casa eu uso, para sair não — ele disse, fazendo uma cara de desdém. — Tá, eu uso. Só porque eu te amo — ele me deu um beijo rápido.

— Fofos. Vou descer para preparar algo para a gente comer. Pode ser? — a mãe dele perguntou, e nós confirmamos. — Podem ficar aí, não bagunçando a minha cama. Está ótimo.

— Ixi, então vamos ter que ir para o meu quarto — Tom deu um sorrisinho de lado.

— Bobo, daqui a pouco eu tenho que ir embora. Meu pai disse que vamos sair para jantar em família — eu disse.

— Tudo bem, ainda temos tempo — Tom respondeu, fechando a porta do quarto e se jogando na cama de barriga para baixo. — Que sono.

— Sono? — eu sentei nas costas dele. — Vou escrever meu nome aqui.

— O quê? Como? — Tom perguntou, intrigado.

— Assim ó — eu arranhei as costas dele.

— Ai! Dói, tá? — Tom reclamou.

— Já arranhei e você nunca reclamou — eu disse, escrevendo "Mi" nas costas dele. — A, lindo.

— Como eu iria reclamar, né? — Tom se virou e me olhou maliciosamente. Agora eu estava sentada em seu colo enquanto ele continuava deitado. Passei a mão em seu abdômen definido, já que ele estava sem camisa. — Você é linda, sabia?

𝐌𝐞𝐮 𝐕𝐢𝐳𝐢𝐧𝐡𝐨 - 𝘛𝘰𝘮 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻Onde histórias criam vida. Descubra agora