01:00
A festa finalmente acabou, Cloe disse que iria pra casa de Clara, e que ela ja tinha avisado a Melanie, então fui pra casa sem ela.
Tom insistiu em me acompanhar até em casa, embora fosse só ao lado da dele. O clima entre nós estava leve e descontraído, mas havia uma faísca que crescia a cada passo que dávamos.
Quando chegamos à porta, ele segurou minha mão e sorriu. - Essa noite foi incrível... mas a melhor parte foi ter passado ela com você.
Senti meu rosto esquentar, e antes que eu pudesse responder, Tom me puxou para perto e me beijou, dessa vez com mais intensidade. O frio da noite foi desaparecendo, dando lugar ao calor entre nós. Seus dedos se entrelaçaram nos meus cabelos, e eu o puxei para mais perto, sentindo meu coração acelerar.
- Quer... quer entrar? - murmurei, com um sorriso tímido.
Ele assentiu, e entramos devagar para não acordar ninguém. O silêncio da casa parecia conspirar a nosso favor, enquanto subíamos para o meu quarto. Tom me segurou pela cintura, e eu me virei para ele, encostando-o contra a porta, enquanto nos beijávamos intensamente. Tudo ao nosso redor se dissipava, e a única coisa que importava era ele, ali comigo.
No quarto, continuamos entre risos e olhares intensos. Ele me puxou para si e sussurrou em meu ouvido, com a voz baixa e rouca:
- Eu só preciso de você, Mia.
O mundo parecia parar enquanto nos entregávamos um ao outro, de forma tão intensa que era quase como se estivéssemos sonhando. Naquela noite, nada mais importava: era apenas nós dois, explorando cada instante juntos e nos perdendo na conexão que havia entre nós.
À medida que nos aproximávamos, o mundo parecia desaparecer. A luz suave do quarto apenas realçava os detalhes de seu rosto, e a intensidade no olhar de Tom me fazia esquecer qualquer preocupação. Quando nossos lábios se encontraram, a princípio foi um beijo lento, quase cuidadoso, mas rapidamente evoluiu, e eu senti sua mão se mover de forma firme, me puxando para mais perto.
Tom me segurava pela cintura, e conforme o beijo se aprofundava, ele me pressionou contra a parede, nossos corpos juntos em uma sintonia que parecia natural. Sua respiração estava ofegante, e o calor de sua pele aquecia o ambiente. Sentir o toque dele em meu rosto, a forma como seu polegar acariciava minha bochecha, me fazia perder o fôlego.
Enquanto ele beijava meu pescoço, senti um arrepio que percorreu todo meu corpo, e me deixei levar pela intensidade do momento. Nossos olhares se cruzavam de tempos em tempos, e era como se não houvesse necessidade de palavras. Quando nossos corpos se encontraram na cama, ele me puxou de forma segura, com as mãos percorrendo minhas costas, criando uma conexão ainda mais intensa.
A cada toque, a cada suspiro, eu sabia que estava mergulhando ainda mais fundo em algo especial. Estávamos completamente envolvidos, e naquela noite, ele não apenas esteve ao meu lado, mas realmente comigo, de uma maneira tão íntima e real que nunca havia sentido antes.
Como eu já disse, Tom faz questão de me chupar olhando nos meus olhos, e não canso de dizer que isso me deixar louca.
09:00
Amanheceu, e abri os olhos para vê-lo ainda ali ao meu lado, com um sorriso sereno no rosto. Tom abriu os olhos devagar, esticou o braço e me puxou de volta para perto, enquanto dizia em um tom brincalhão:
- Podemos repetir isso mais vezes?
Eu ri, batendo de leve em seu ombro, mas no fundo sabia que eu também queria cada segundo de novo.
- Dormiu bem? - perguntei, enfiando o rosto no travesseiro.
- Perfeito - ele murmurou, passando os dedos pelo meu cabelo. - Mas tenho que te confessar... estou com fome.
- Bom, o café da manhã deve estar quase pronto, então - falei, rindo.
Descemos juntos, e quando chegamos à cozinha, encontramos Melanie e meu pai preparando panquecas, totalmente tranquilos ao nos verem. Melanie lançou um sorriso cheio de malícia.
- Bom dia, casal. Dormiram bem? - Ela perguntou, piscando para mim.
- Demais! - respondi, tentando esconder meu constrangimento, mas Tom parecia achar graça e apenas sorriu para ela.
Sentamos à mesa, e enquanto todos nos servíamos, meu pai brincou, com um tom irônico: - Tom, você gosta de panquecas, não é? Porque Mia só deixa pra comer de manhã quem é especial.
Todos riram, e Tom corou de leve, mas respondeu de forma divertida: - Ah, mas eu pretendo comer panquecas aqui muitas vezes.
Mais tarde, Cloe chegou em casa, carregando algumas sacolas, e nos encontrou ainda na cozinha, compartilhando histórias da noite passada.
- E aí, o que eu perdi? - Ela perguntou, largando as sacolas na entrada e se juntando a nós.
- Nada de mais, só café da manhã, - eu disse, tentando manter a calma, mas sabia que ela já tinha sacado a situação. Cloe me olhou com um sorriso cheio de segundas intenções.
Ela se inclinou para mim e sussurrou: - Eu ouvi algumas coisas sobre ontem... algo sobre você e o Tom?
Revirei os olhos, tentando não rir. - Bem, é possível que ele tenha dormido aqui... e que a noite tenha sido ótima.
Cloe gargalhou e lançou um olhar para Tom, que ficou sem jeito, e então se virou para mim. - Vocês dois são adoráveis juntos.
A tarde se desenrolou tranquila, e depois do almoço, Tom, Cloe e eu decidimos dar uma volta na praça. O clima estava perfeito, e enquanto caminhávamos, ríamos e contávamos histórias.
No entanto, na volta, algo inesperado nos esperava na entrada de casa. Mariana estava lá, de braços cruzados, com uma expressão nada amigável.
Ela lançou um olhar gelado para mim, depois para Tom, e soltou um comentário venenoso: - Parece que o Tom anda bastante ocupado esses dias, né?
Cloe trocou um olhar comigo, e eu senti meu sangue ferver. Mas antes que eu pudesse responder, Tom se aproximou de Mariana e, com uma calma surpreendente, disse:
- Mariana, acho que você já passou da hora de entender que isso entre a Mia e eu é sério. Vamos parar com esse joguinho, tá?
Ela pareceu hesitar, mas então lançou outro olhar afiado para mim. - Certo, mas não pense que eu vou desistir assim tão fácil.
Ela se afastou, deixando uma tensão no ar, mas Tom virou-se para mim, segurou minha mão e sorriu com um ar determinado. - Não vou deixar nada estragar o que temos. E você? Confia em mim?
Eu assenti, sentindo meu coração bater mais forte. Cloe, que acompanhava tudo com um misto de surpresa e admiração, soltou uma risada. - Esse domingo está mais movimentado do que eu esperava.
O clima finalmente relaxou, e entramos em casa novamente. Enquanto Tom e eu conversávamos sobre os próximos dias, percebi que aquela era apenas uma pequena amostra de tudo o que estava por vir. A história entre nós estava apenas começando, e eu mal podia esperar pelos próximos capítulos.
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𝐌𝐞𝐮 𝐕𝐢𝐳𝐢𝐧𝐡𝐨 - 𝘛𝘰𝘮 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻
FanfictionMia Schmitz, uma jovem de 15 anos, vê sua vida mudar radicalmente, após a morte de sua mãe, quando se muda da Itália para a Alemanha com seu pai e seu irmão mais novo. Perdida em um país onde não conhece ninguém além da distante família paterna, Mia...