Ficamos na praia por um bom tempo, rindo, brincando e nos divertindo. As meninas até que não eram tão chatas; eu que estava me sentindo a chata, cheia de ciúmes. Mas eu tinha meus motivos, ok?
O sol estava se pondo, e o vento estava começando a soprar. Mas nossa ideia de ir até as pedras ainda estava de pé.
18:21
— Gente, vocês não vão mais nas pedras? — Melanie perguntou, enquanto estávamos praticamente acabados, quase dormindo nas cadeiras.
— Eu ainda quero ir, só estou esperando eles — Cloe apontou para nós, que estávamos quase adormecendo.
— Eu vou. Vamos lá — eu disse, levantando para me animar. — Levantem, gente!
— Tá, vamos — Antonella respondeu, colocando um short jeans.
— Vamos, vão levar o celular? — Tom perguntou, e nos olhamos uns para os outros.
— Leva alguém aí, se meu celular cair, ferrou — Antonella comentou.
— Eu levo o meu. A câmera é boa — Cloe disse.
— Toma cuidado, viu, senhorita? — Melanie falou para Cloe.
— Sempre — Cloe fez um sinal de positivo. — Vamos então?
[...]
— Dá para vocês me esperarem, por favor? Essa pedra está doendo — Antonella disse, ainda lutando para subir as pedras.
— Gente, espera a nossa amiga. Você nunca subiu pedras antes? — Cloe colocou a mão na cintura.
— Mas essas estão escorregadias! — Antonella reclamou.
— Meu Deus — eu ri. — Vem cá, pega minha mão.
— Só não cai, pelo amor de Deus — Tom avisou.
— Relaxa, confia — eu disse, estendendo a mão e puxando Antonella. — Pronto, rápido e fácil.
— Valeu, Mia. O sol está se pondo — Antonella apontou para o céu, que estava deslumbrante, e prometia ficar ainda mais bonito.
— Querem tirar fotos ou preferem esperar? — Cloe perguntou.
— Vamos esperar um pouco. Venham, sentem aqui — eu disse, sentando-me na pedra.
— Vamos brincar de alguma coisa enquanto isso — Cloe sugeriu, e todos concordamos.
— Por que está quieto? — eu sussurrei para Tom, que estava sentado ao meu lado.
— Nada não, estou aproveitando o momento com você — Tom respondeu, e eu sorri, sem mostrar os dentes.
— Eu nunca, pode ser? — Antonella perguntou, e todos concordamos, eu meio receosa.
[...]
A brincadeira estava bem engraçada; as perguntas não eram sobre coisas inusitadas, e nós estávamos rindo muito.
— Eu nunca... — Tom pensou. — Fiz xixi na cama na casa de algum amigo.
— Eu não, eca. Só fiz xixi na cama uma vez — eu disse.
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𝐌𝐞𝐮 𝐕𝐢𝐳𝐢𝐧𝐡𝐨 - 𝘛𝘰𝘮 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻
Fiksi PenggemarMia Schmitz, uma jovem de 15 anos, vê sua vida mudar radicalmente, após a morte de sua mãe, quando se muda da Itália para a Alemanha com seu pai e seu irmão mais novo. Perdida em um país onde não conhece ninguém além da distante família paterna, Mia...