Sexta-Feira

O tão esperado dia da apresentação finalmente chegou. Eu mal conseguia conter minha empolgação, embora a ansiedade me consumisse. Na escola, Tom e eu mal tivemos tempo de nos ver, mas suas mensagens enchiam meu celular com palavras de entusiasmo e, claro, algumas piadinhas sobre como ele iria "arrasar" no palco. Ele estava nervoso, dava para sentir. E eu também. Na saída, encontrei Georg e Gustav, que compartilhavam a mesma energia inquieta.

— É hoje! — exclamou Georg, com os olhos brilhando. — Os ingressos estão quase esgotados!

— Vai ser incrível! — eu disse, tentando afastar o nervosismo. — Tom está surtando?

— Um pouco — riu Gustav. — Mas nada que a gente não possa controlar.

Quando cheguei ao shopping, o trabalho foi mais uma distração para minha ansiedade. Enquanto arrumava a prateleira, Camilly veio me encontrar, notando meu sorriso ansioso.

— Está pronta para a grande noite? — perguntou ela, animada.

— Mal posso esperar! — sorri. — Quero vê-los brilhando.

As horas se arrastaram até que finalmente deu meu horário de saída. Corri para casa, troquei de roupa e me preparei para o show. Coloquei uma jaqueta de couro, a mesma que Tom disse que eu ficava “absurdamente estilosa”, e, enquanto arrumava o cabelo, Cloe apareceu no quarto com um sorriso cúmplice.

— Você vai ficar perfeita. E, pelo que sei, ele está tão nervoso quanto você — disse ela, piscando.

— Ai, espero que dê tudo certo. Ele merece. — respondi, dando um último retoque no batom.

Sexta-Feira

21:00

O lugar estava lotado. Luzes, som e gente animada por todos os lados. Eu procurei uma posição próxima do palco, onde podia ver tudo. De repente, as luzes diminuíram, e, ao som dos primeiros acordes, o público vibrou. Tom estava lá, com sua presença magnética, e ver o brilho nos olhos dele foi como uma confirmação de que todos os sacrifícios, toda a distância que tínhamos suportado, valiam a pena.

Ele olhou para o público, e nossos olhares se encontraram por um instante. Sorri para ele, e ele sorriu de volta, transmitindo uma confiança que só nos momentos mais importantes eu tinha visto nele. Quando a primeira música terminou, eu quase não reconhecia minha própria voz entre os aplausos e gritos de apoio.

Entre uma música e outra, o show seguiu em um misto de energia e emoção. Tom e os meninos se entregavam completamente, e eu podia ver o orgulho estampado no rosto de todos ao meu redor, inclusive dos amigos, que também torciam por eles.

Após o Show

Depois que a apresentação terminou, o público ainda estava em êxtase. Fui para os bastidores, onde os meninos estavam comemorando. Tom me viu e, sem pensar duas vezes, veio em minha direção, me puxando para um abraço apertado.

— Você foi incrível! — sussurrei em seu ouvido, sentindo a batida acelerada de seu coração.

— Foi pra você — ele respondeu, sorrindo, com uma pontinha de nervosismo ainda presente.

Georg e Gustav logo nos interromperam, provocando Tom e me agradecendo pelo apoio. A noite se estendeu em comemorações, conversas e promessas para o futuro. Eu não sabia onde nossa jornada nos levaria, mas estava certa de que, com eles ao meu lado, eu estava exatamente onde deveria estar.

Área VIP

Depois do show, estávamos todos naquela euforia pós-apresentação, caminhando em direção à área VIP do bar. Quando entramos, fomos recebidos com aplausos de alguns amigos da escola e fãs da banda, todos animados com o sucesso da noite.

𝐌𝐞𝐮 𝐕𝐢𝐳𝐢𝐧𝐡𝐨 - 𝘛𝘰𝘮 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻Onde histórias criam vida. Descubra agora