043

428 27 0
                                    

Eu e Tom conversamos por um bom tempo, depois coloquei minha série no celular e apoiei-o no encosto da frente. Dei um fone para o Tom e fiquei com o outro. Ele encostou a cabeça no meu ombro para assistir.


Tom estava tão entretido com a série que fazia caras e bocas e comentava o tempo todo:

— Nossa, que vagabundo!

— Não, ele não vai fazer isso!

— Meu Deus, eu sabia!

— Essa Coca é Fanta.

— Sexo de novo.

Eu dava risada com cada comentário até que ele parou de falar. Achei estranho quando olhei para ele e vi que ele estava dormindo.

Eu também estava começando a ficar com sono. Decidi tirar uma pequena soneca para recuperar as energias para a praia.

12:14

— Chegamos, galera! — anunciou meu pai, estacionando o carro. Todos começaram a acordar.

— Finalmente — disse Peter.

[...]

Retiramos todas as malas do carro, e meu pai pediu para que mostrássemos os quartos aos nossos convidados.

— Meninas, podem ficar aqui — eu abri a porta do quarto, que tinha duas beliches e um banheiro. — Espero que gostem.

— Obrigada, Mia — elas disseram, sorrindo.

— Mia, me mostra o quarto, por favor? Seu pai está abrindo tudo — Melanie pediu. A casa estava fechada há um bom tempo.

— Claro, vem cá — eu a levei até o quarto com uma cama de casal, uma beliche e um banheiro.

[...]

— Gatinha, onde eu coloco isso? — Tom perguntou, referindo-se às malas enquanto ajudava meu pai.

— Aqui, vem — eu mostrei o quarto, que tinha uma cama de casal e uma beliche. — Coloca a mala na beliche e deixa ela aberta, fica mais fácil para mexer nas roupas. Já arrumei as janelas e coloquei as roupas de cama para nós.

— Pronto. Já viu como a praia está bonita? — Tom perguntou. Eu estava no banheiro passando protetor solar, pois o sol estava bem forte.

— Não, vamos lá ver juntos — eu respondi.

[...]

— Realmente, está linda — eu disse, olhando para a praia.

— Quer ir até o mar? — Tom perguntou.

— Agora não. Vou colocar o biquíni e esperar todo mundo — eu respondi, me virando para voltar para casa. Notei a casa vizinha e a apontei. — Tá vendo aquela casa ali?

— Sim, o que tem ela?

— Eles alugam essa casa quase sempre. Quando a gente vinha para cá, minha mãe sempre fazia amizade com as pessoas que estavam hospedadas lá — eu expliquei.

𝐌𝐞𝐮 𝐕𝐢𝐳𝐢𝐧𝐡𝐨 - 𝘛𝘰𝘮 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻Onde histórias criam vida. Descubra agora