Voltamos para casa e mai disse que vai arrumar um jeito de me ajudar. Duvido muito que ele encontre, mas não custa tentar.
Tia alma começa a fazer um jantar até meio normal. Ela disse que aprendeu algumas coisas no exterior.
Sento e fico pensando no que fazer sobre meu "julgamento". Enquanto penso, fico observando tia alma a fazer o jantar. Ela faz uns sons estranhos com a boca e fica em posição do número quatro, uma perna dobrada sobre a outra esticada.
Dul: Pare com esses barulhos! Não consigo me concentrar.
Alma: Não são barulhos querida, são orações divinas, uma comunicação com os alimentos.
Dul: Tia, que droga você usa?
Ela ri com aquela risada de iena estranha, tipo que você está morrendo engasgado, tendo um infarte, assobiando e tentando cantar ópera, tudo ao mesmo tempo.
Alma: Não uso drogas, só tento ser leve.
Ucker aparece na cozinha com uma calça de moletom preta, sem camisa e com uma toalha na mão secando o cabelo. Meu deus grego.
Ucker: Alma acaba logo sua gororoba, eu quero fazer o meu jantar e o da dul.
Alma: Não vão comer pizza? -pergunta tia alma com uma cara de falsa indignada
Ucker: Hoje não. -diz ucker piscando para mim.
Tia alma acaba de comer e vai para o seu quarto meditar. Ela nunca assisti televisão. Eu acho que é porque ela acredita que espíritos ruins podem possuir nossas mentes através da imagem da tela.
Dul: O que vamos comer? -pergunto curiosa
Ucker: Panquecas! E você vai me ajudar!
Dul: Eu não sei cozinhar
Ucker: Eu vou ser seu professor.
Dul: Ucker? Quem te ensinou a cozinhar?
Rimos e sinto uma emoção diferente na voz dele.
Ucker: Meu pai, ele não gostava da comida da minha mãe. Mas eles eram felizes. Quando ele morreu, passei a cozinhar sozinho. Não é que eu não goste da comida da minha mãe, é porque ela sempre faz as comidas, então eu faço avezes para agradar ela.
Será que o meu pai sabia cozinhar? Minha mãe não levava jeito, nunca vi meu pai cozinhando. E nunca mais vou ve-lo, graças a Deus, eu não gostava dele e nem da minha própria mãe.
Ucker: O que você está pensando? -pergunta ucker passando um pouco de farinha no meu nariz.
Dul: Nada específico. -respondo sujando-o com farinha também.
Ucker: Está preocupada com o conselho, né?
Dul: Mais o menos. Sei lá, não queria ser expulsa de outro colégio, quando eu era pequena fui expulsa de uma antiga escola minha, eu era super revoltada. -respondo com um sorriso divertido
Ucker: Não fica assim, vai dar tudo certo, eu prometo.
Ucker narrando
Preciso fazer alguma coisa para ajudar dul, é bem provável ela ser expulsa. A única chance de inverter o jogo é levar a montagem que annie fez dela ao conselho, mas vou precisar de provas.
Jogo um pouco de queijo em cima das panquecas, meu pai chamava-as de canelone, mas para mim, ainda são panquecas.
Ucker: Não vou deixar você ser expulsa. -digo passando o polegar em sua bochecha.
Não sei como farei, mas irei desmascarar a annie. Não vou deixar ela prejudicar minha moranguinho.
(Observação: Moranguinho é o apelido de dulce, pois o morango é vermelho igual ao cabelo dela)
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Dividida Entre Dois Casos Vondy
AléatoireDulce vive em um colégio de elite, é popular junto com suas melhores amigas, annie e maite. É namorada de Poncho, um dos caras mais galinhas do colégio. Após alguns meses, ela viu o deus grego na frente, christopher uckermann, e agora qual rolo ela...