35°capítulo: A verdade parte 2

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Dul narrando

Ucker: Oi meu amor! -diz ucker com um sorriso

Dul: SAI DAQUI! -grito

Ucker: O que?

Taco o travesseiro que estava atrás de mim nele, e tudo o que eu vejo na frente, como um vaso com flores horrorosas.

Ucker: Mas o que eu fiz?

Dul: VOCÊ AINDA PERGUNTA? VOCÊ DORMIU COM A ANNIE! OU VOCÊ NÃO LEMBRA?

Ucker: Mas...

Antes dele começar a me dar qualquer desculpa, começar a dizer que foi para me salvar e tal, minha mãe entra na sala

-Mas o que está acontecendo aqui?

Abraço ela e lágrimas começam a sair dos meus olhos assim como a dos do ucker. Ele se ajoelha na minha frente.

Ucker: Eu juro que não fiz nada disso! Eu nunca faria uma coisa dessas! Eu... Eu... Eu te amo! -diz ele enquanto minha mãe me olha confusa.

Arranco o negocio de soro das minhas veias e antes que minha mãe surte e coloque no meu braço denovo, eu taco o negócio em ucker.

Abraço minha mãe com força demais.

Dul: Mãe! Eu estava com saudade, e quando eu fiquei presa naquela porão, sem água, sem comida, eu...

- O QUE? -diz ucker e minha mãe ao mesmo tempo me olhando como se fosse um alien

Dul: Presa, vocês sabem, no porão da casa da Annie, a vingança do nosso colega poncho...

Ucker começa a rir e mamãe me olha preocupada.

-Minha filha, você não saiu desse quarto desde aquele maldito incêndio na casa da sua amiga maite.

Dul: Não mãe, o incêndio era falso. Era tudo um truque daquela vadia da Annie, e nós ficamos presos no porão, eu... Eu até levei um tiro, olha...

Abaixo um pouco a camisola, mas não tem nada no meu ombro. Olho confusa, e minha mãe põe a mão na testa.

-Filha, eu vou chamar o médico. -diz minha mãe saindo do quarto e ucker tenta se aproximar.

Dul: Sai de perto de mim, ou eu juro que te taco esse criado mudo. -digo ameaçadoramente

-Dulce, eu so o Dr. Pedro, e acho que você está tendo um delírio pós-traumático. Isso é bem normal em casos como o seu, em que as pessoas ficam em coma.

Dul: Coma?

-Sim. Você estava em uma festa na casa da sua amiga Maite para comemorar um julgamento de escola. Essa Annie, a qual você se refere como sua sequestradora como vingança, ela colocou fogo na casa dessa sua amiga e tentou te sequestrar, mas quando ela viu que a polícia e os bombeiros estavam chegando, ela te deixou no meio da casa pegando fogo. O seu namorado...

-Amigo! -diz minha mãe interrompendo o médico.

-O seu AMIGO, que parece gostar muito de você, em uma atitude heroica e perigosa, entrou na casa e te salvou, mas você estava desmaiada. Mesmo assim, respirou muita fumaça tóxica.

Dul: Então, quer dizer que toda essa história de porão, correntes, o ucker se agarrando com a Annie, e tiro, foi uma alucinação?
O médico ri e ucker me olha chocado.

-Sim, uma alucinação. Mas você está bem, foi difícil, você ficou dois dias em coma, mas está tudo bem agora. Seu AMIGO... -diz o médico em uma piscadela. -Dormiu aqui todos os dias com você, ele não saía nem para comer.

Dividida Entre Dois Casos VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora