Dividida Entre Dois Casos Vondy

36° capitulo: Epílogo parte 1

Dul narrando

Me levanto com dificuldade, e vou até o banheiro do quarto lavar o rosto. Olho para o espelho e meus olhos começam a sair lagrimas sem nenhum esforço meu. Afinal eu estava triste.

Fiz minha higiene e logo depois desci as escadas, fiz minha mãe se assustar por causa do meu rosto molhado.

-Você não pode gastar suas lagrimas por causa daquele imbecil.

Dul: Você lava essa sua boca para falar dele. Você me trouxe pra essa bosta de cidade contra a minha vontade, e nem por isso eu fico reclamando. -digo indo embora para o meu quarto.

- Espera... -me viro para ela com esperança de ela mudar de ideia e dizer que eu poderia voltar para o méxico, mas ela morde o labio inferior e fecha os olhos. -Suas aulas começam amanhã.

Dou um grito com raiva fazendo meu pai se assustar e descendo correndo.

-O que está acontecendo aqui? -pergunta meu pai preocupado

Minha mãe pisca os dois olhos assustada e eu não digo nada, apenas subo para o meu quarto e escuto eles conversando, mas daqui de cima o som fica um pouco abafado.

-Esse moleque denovo... O importante é que ela fique longe daquele moleque. -diz papai

Pego meu bastão de baseboll e desço as escadas correndo e gritando com raiva. Eles ficam assustados e eu começo a golpear o ar com o bastão. Meus pais saem correndo e eu vou atrás deles. Depois que eu cansei de correr atrás deles, eu subi para o meu quarto rindo, eles eram uns babacas mesmo.

Já de manhã, acordo e faço minha higiene matinal. Visto uma calça jeans preta resgada nos joelhos, coloco uma camisa com estampa de uma caveira. Eu era rockeira com orgulho, está no meu sangue.

Pego minha mochila, e desço as escadas e vejo minha mãe tomando café. Parto um pedaço bem pequeno de bolo de chocolate.

-Minha filha, você não pode comer só isso, é muito pequeno esse pedaço de bolo.

Dul: E quem disse que esse é o meu pedaço? -digo rigida deixando o pequeno pedaço na bandeja, e pegando o resto do bolo com as mãos para não cair.

A mandíbula da minha mãe cai na hora. Saio batendo a porta e sem dizer mais nenhuma palavra.

Depois de seis horas na maldita escola, chego em casa toda machucada. Tinha brigado com uma patricinha de quinta categoria e ainda por cima levei detenção. Minha mãe deixa cair a caneca que estava na sua mão de tão assustada.

-Meu Deus! O que aconteceu com você querida? -pergunta a minha mãe

Atino a notificação da detenção, onde fala sobre a briga. Ela o segura e o lê com atenção.

-Quando isso vai mudar? -diz ela calmamente preocupada

Dul: Já tinha mudado, mas você só pensa em você mesmo e no que os outros falam, você nunca pensa em mim. Pela primeira vez na vida eu estava feliz, eu tinha amigos, e, Deus! Eu estava gostando de alguém de verdade! Mas você tinha que estragar tudo! Tinha que me trazer de volta para essa merda de vida!

-ELE É POBRE. DEUS! VOCÊ PRECISA SE GARANTIR NO FUTURO E... -grita a minha mãe

Dul: E EU TO POUCO ME FODENDO! VOCÊ NUNCA OUVIU DIZER NO DITADO "Os opostos se atraem"? Não me importo se ele é pobre, cabelo ruim, olhos castanhos. Eu não quero um cara perfeito para mim, eu só quero ele... O meu Christopher Uckermann.

***

Os dias foram se passando e minha mãe tentava desesperadamente voltar as boas comigo, mas eu fingia que ela nem existia. Estava proximo para o tão esperado "Baile de formatura", vai ser épico meu trote.

Os dias passaram rapidos e o dia do baile chegou. De manhã eu armei todo o meu plano, depois da escola eu fui para casa. Fiquei trancada a tarde toda me arrumando para o baile.

Fiz manicure, pedicure, retoquei a tintura do cabelo e fiz hidratação. Quando deu mais o menos uma hora antes do baile, comecei a me arrumarde verdade.

Na maquiagem, fiz um esfumado preto nos olhos e passei muito rimel, a boca passei um batom vermelho maravilhoso. Vesti o vestido, que estava totalmente lindo, fiz uns cachos na ponta do meu cabelo super vermelho brilhante. Sentei ma cama e coloque os sapatos de salto preto com brilho. Estava tudo pronto, era a hora.

Desci e minha mãe já estava dentro do carro, entrei e fiquei pensando que eu ia ser a unica sem par na formatura. Eu nunca liguei para essas bobagens, mas se o ucker estivesse aqui comigo...

Quando chego no salão da formatura, estava lotado.

-Está tudo organizado, quando for a coroação do rei e da rainha, as belezinhas começaram a cair. -diz Luan, o nerd que eu contratei para me ajudar no plano do trote.

Dul: Otimo. -digo discretamente

-Nossa, você conseguiu ficar mais monstruosa do que nunca! -diz a patricinha que eu briguei outro dia, garota insuportavel.

Dul: Invejosa! Você está com ciumes porque eu sou a estrela da noite. Você ta parecendo um bolo nesse vestido aí.

De repente vejo que todos os olhares se voltam com a entrada, inclusive na vaca da patricinha. Não resisto e me viro também. Um menino com calça preta, botas marrom dos antigos cavalheiros, sobretudo preto, e uma capa veluda preta também. QUEM ESSE SER PENSA QUE É PRA ROUBAR A MINHA CENA?

-Gato... -diz a patricinha babando

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Oi amores! Eu vou dividir o epílogo em duas partes, porque vai ficar gigante de for uma parte só.