32°capítulo: A vingança parte 1

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         Dul narrando

Acordei meio zonza e com os braços dormentes e presos por uma corrente. Olhei para o lado e pensei ter visto outro corpo do meu lado, mas minha visão estava embaçada, não dava para dizer se era mesmo isso.

-Hoooo, finalmente a vadia vermelha acordou, está se sentindo bem? -diz uma voz de galinha com vaca engasgada

Tento reconhecer o lugar em que estou, mas minhas pálpebras estão pesadas e se fecham sem a minha permissão.

-Acho que isso vai te ajudar... -diz a voz

De repente um balde de água é jogado no meu rosto. Engasgo um pouco.

-Isso vadia, acorda.

  Minha visão fica uma pouco melhor e eu reconheço a dona da voz. Annie.

  Olho para os lados e vejo chris e maite acorrentados assim como eu e, ucker, sentado numa cadeira todo amarrado e amordaçado.

Dul: O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO SUA VACA ESQUIZOFRÉNICA! -grito

Annie: Nada além de me vingar. Sabe, eu sempre gostei de ucker desde a primeira vez que eu vi, e eu sei que ele também gosta de mim. Todos os homens caiem nos meus pés. Mas aí vem você e estraga tudo, sempre pegando os caras que me interesso. A culpa dele nunca se aproximar de mim foi sua, junto com a ajuda desse retardado, e dessa CDF frouxa. -diz apontando para chris e maite desacordados.

Dul: Você é doente, já pensou em procurar um psiquiatra? Vá se tratar!

   Annie puxa os meus cabelos e da um tapa forte na minha cara.

Annie: Não ouse querida, você não está em condições de ser rebelde.

Soltei um rosnado de raiva misturado com dor e no mesmo momento ucker falou alguma coisa inteligível por causa da mordaça. Annie caminhou até ele e tirou-lhe a mordaça dando uma pequeno beijo na boca dele. Pelo grito dela, acho que ele à mordeu.

Ucker: SUA DOIDA, SOLTA A MINHA NAMORADA! -foi a primeira coisa que ele disse

  Annie limpou o sangue de sua boca e depois olhou com carinho para ucker.

Annie: Por sua ousadia, vão todos ficar sem comer pelo resto do dia.

Dul: Resto do dia? Quanto tempo estamos aqui?

Annie: Um dia e meio. -diz ela saindo do lugar onde estávamos

Um dia e meio. Nunca pensei que a annie fosse capaz de nos prender, isso é coisa de filme, não devia acontecer na vida real.

Nesse instante maite acorda e fica olhando em volta tentando descobrir se isso é real mesmo.

Mai: O que está acontecendo?

Explico tudo a maite e ela fica chocada, nesse espaço de tempo, chris também acorda e explico tudo para ele também.

Dul: Vocês não lembram de nada da noite da festa, antes de estarem aqui?

  Vejo maite corar e chris passar as mãos no cabelo envergonhado. Opa, aí tem! Ucker da uma risada gostosa e eu sinto vontade de beija-lo.

Ucker: Vocês ficaram né?

Chris balança a cabeça positivamente e maite fica mais vermelha ainda.

Chris: Mas depois eu fui buscar uma bebida para mim e para a maite, e quando voltei ela não estava mais lá. Ouvi alguém dizendo que a casa estava pegando fogo, então tentei procurá-la, mas quando entrei em um dos quartos, alguém me desmaiou com uma pancada na cabeça.

Mai: E eu fiquei esperando o chris, mas alguém colocou um pano na minha boca e depois eu não sei de mais nada.

Ucker: Comigo foi a mesma situação do chris, só que eu estava procurando os dois quando recebi a pancada. -diz apontando para maite e chris.

Dul: Então vamos passar os acontecimentos, eu e a mai fomos desmaiadas com clorofórmico. Você e o chris com uma pancada. Porque não todos do mesmo jeito? Acho que tem alguém ajudando ela.

Mai: A questão é quem, e porque?

Ficamos o resto do dia trancafiados e com fome.

Annie: Vista isso, meu amor. -diz annie entrando no porão. (Eu acho que é um porão) e entregando um terno para ucker.

Ucker: Mas eu estou amarrado.

Annie: Oh! Já estava me esquecendo desse detalhe.

Annie caminha até ucker e rasga a roupa dele. Ela desprende um pouco as cordas, só o suficiente para vesti-lo.

Annie: Escuta, nós vamos jantar juntos, eu vou te soltar um pouco lá em cima, mas nem tente fugir, a casa está toda trancada e só eu sei onde está a chave, e vocês nunca vão achar, a não ser que eu queira, e eu não quero. -diz ela rindo no final

    Ucker narrando

Caminho até a enorme sala de jantar seguindo o mordomo de annie. Esse terno incomoda e minhas mãos estão amarradas. Sento em uma das pontas da mesa.

O mordomo parece incomodado com a cena toda, eu diria até meio triste.

-Eu sinto muito. -diz ele olhando em volta para ver se annie estava por perto.

  O mordomo me deixa na sala sozinha e eu tento procurar uma saída rápido, alguma coisa que ajude a escapar daqui. Ouço barulho de salto e me sento rápido. Annie aparece em um vestido longo preto, e com o cabelo solto.

Annie: Sentiu minha falta?

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Oi amores! De uma curtida nesse capítulo rapidinho, eu vou postar a parte 2 quando tiver bastante curtidas.

Dividida Entre Dois Casos VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora