Capítulo 4 O primeiro programa

1.3K 86 13
                                    

A sexta-feira chegou rápida e com ela minha expectativa para o primeiro programa, estava me sentindo como uma virgem, seria a primeira vez que faria sexo, todas as minhas experiências sexuais foram por amor, nunca tinha me entregado sem estar apaixonada, nunca tinha feito sexo por fazer, sempre fiz por amor, porém sempre há uma primeira vez, por mais triste que parecesse a minha situação , parte de mim estava pronta para ir até o fim.

Continuava tentando não pensar, reflexões filosóficas e palavras de auto ajuda não iriam me ajudar, sabia o que precisava fazer, tinha me preparado para tal e agora era so esperar levantar as cortinas e começar o espetáculo.

As 18:30 sai de casa e fui para o apartamento me preparar, pintei as unhas de vermelho, tirei a roupa e entrei no banheiro parando na frente do espelho, os dias de treino estava dando muito certo, tomei meu banho e fui me vestir, escolhi um conjunto de calcinha de renda e soutien ambos vermelho porque realçava com a claridade da minha pele e dava um efeito muito sensual, coloquei um vestido preto bem justo e por ultimo uma liga vermelha na coxa, pus as lentes, agora só faltava o perfume, optei por um perfume que fosse muito usado pelas mulheres assim toda vez que o cliente senti-se o cheiro se lembraria de mim.

Liguei para Joana e falei para ela me encontrar em 30 minutos no Motel Estrela, este motel é um dos mais luxuosos de Recife. Fui para praça pegar um táxi, demorei um pouco até encontrar uma mulher, confiava mais nas mulheres, dali em diante precisaria da taxista todos os finais de semanas para dar tudo certo. Em 15 minutos cheguei no destino, na hora de pagar perguntei se ela trabalhava nas sexta, sábado e domingo e se rodava a noite toda, inclusive madrugada, ela respondeu bastante atenciosa, seu nome é karla, trabalhava todos os dias e rodava a noite e ainda me deu o cartão para chama-lá em outras corridas.

Cheguei no motel e ainda faltava 5 minutos para o horário e Joana já havia chegado, nos cumprimentamos com dois beijos no rosto e fomos pegar um quarto, fiz questão de escolher o número do quarto, queria evitar do cliente equipar com câmeras o quarto e Mariane acabar na internet, meu intuito era ser uma acompanhante invisível, não queria minha imagem rodando sites de pornografia. Meu pensamento era fazer de tudo para passar despercebido, de modo que ao fim de tudo Mariane morresse sem nem ao menos existir.

Chegamos no quarto e era lindo, com uma cama enorme e espelho no teto, a decoração era muito refinada, tinha um frigobar com bebidas diversas, notebook com internet. Joana pegou um cartão de memória da bolsa e colocou no notebook para mostrar as fotos, estavam lindas, ela realmente trabalhava muito bem e não conseguia entender porque uma mulher tão bonita e talentosa precisava pagar por sexo, se ela fosse numa balada acharia alguém que a quise-se, pensava que só precisavam de acompanhantes pessoas um pouco desprovidas de beleza, aí veio Joana, uma mulher atraente e talentosa ser minha primeira cliente.

Depois de mostrar as fotos ela me entregou o cartão de memória e o guardei, peguei meu celular e programei para tocar em uma hora e coloquei na mesa próxima da cama, me aproximei dela e perguntei no ouvido dela como gostaria de começar ou se queria que eu começa-se,

Fui descendo minha mãos pelas costas dela até chegar no bumbum e dei uma mordida de leve na orelha dela, ela deu um gemidinho muito gostoso, como não houve pronunciamento continuei com as carícias e desci beijando o pescoço, depois fui novamente sussurrar no seu ouvido.

--Só tenho uma exigência: não deixa marcas.

Ela apenas balançou a cabeça em sinal de entendimento, fui colocando minhas mãos dentro de sua blusa arranhando de leve suas costas e cheirando seu pescoço, seu cheiro era muito bom, estava tão excitada quanto ela, a reação foi imediata e ela começou a beijar meus ombros, levei ela até a cama e a fiz se sentar, fiquei em pé na sua frente e pedi para subir o meu vestido e ela obedeceu, quando viu a liguinha na minha coxa foi a loucura, depois de subir mais e ver a calcinha de renda, me olhou pedindo permissão e apenas balancei a cabeça em sim, começou a beijar minha bariga, dando mordidinha me deixando louca, depois começou a passar a língua no meu umbigo e eu fui descendo minhas mãos até seus cabelos e comecei a acaricias, depois desci para os ombros e comecei a arranha-la por cima da roupa mesmo.

Joana tirou a liga da minha perna e se levantou puxando meu vestido, estava apenas de calcinha e soutien na sua frente, a puxei para mim e fui subindo sua blusa até tirar, depois tirei seu cinto e desabotoei sua calça e coloque a mão e fui deslizando por dentro da sua calcinha e gemi no ouvido dela.

--Sei que você esta molhadinha.

Comecei a acaricia-la, depois tirei a mão e fui descendo sua calça, agora estávamos só de roupa intima, colei meu corpo ao seu e ela me beijou, um beijo voraz com fome e cheio de más intenções, nem tinha me dado conta de nada e ja estava a bruna do como se ela fosse uma namorada.

Meu coração estava taquicardíaco, fui subindo minhas mãos até o seu seios toquei por cima do soutien depois coloquei a mão por baixo e eles estavam com o bico muito rígido, ela nem ao menos sabe o quanto isso me excita.

Não perdi tempo em abrir o soutien para provar o sabor daqueles seios, dei uma mordidinha nos lábios dela e desci beijando seu corpo até chegar nos seios, coloquei na boca e beijei, ela só fazia gemer, e isso só me excitava mais, abocanhei o outro, beijei e comecei a chupa-los, dei uma mordidinha e puxei, ela deu um gemidinho de prazer, aquele gemido terminou de vez com qualquer sombra de juízo, meu corpo a queria, seus olhos pediam e meu corpo não aguentava mais.

Gemi no seu ouvido a ordem para me comer, e ela o fez, tirou meu soutien e me colocou na cama, foi beijando meu corpo quando chegou nos seios e ficou brincando com eles passando a línguas na pontinha, coloquei a mão entre os seus cabelos e comecei a acariciar, ela foi descendo os beijos até a calcinha a tirou e ficou admirando um pouco até abocanhar meu sexo e começar a me enlouquecer, beijava, chupava, passava a língua no meu clitóris, até que começou a introduzi o dedo e massagear meu clitóris com a língua, não demoraria muito para gozar então inverti a posição e fiquei por cima.

Fui descendo e tirei sua calcinha e comecei a beija-la, coloquei o dedo e comecei a chupar seu clitóris depois coloquei outro dedo e ela começou a gemer mais forte e antes que goza-se eu me encaixei perfeitamente entre suas pernas e fui subindo para beija-la e gemi no seu ouvido:
--Quero gozar junto... -Ela não respondeu, soultou um gemido gostoso.


Começamos a atritar nossos corpos, elas desceu as suas mãos atá meu bum bum e começou a aperta-lo, desci minha mão e coloquei dois dedos dentro dela, continuamos o movimento até gozarmos.

Não teve amor, não teve aquele momento que você olha sua amada e beija seu rosto e deita junto dela e pede pra que o tempo pare, isso me deixou triste, porque sabia que dali em diante isso não nunca mais faria parte da minha vida, não que eu precisa-se disso, mas quem não quer ser amada e amar. O sexo foi bom, me deu prazer, mas não era amor e nunca seria, minha escolha me levou para um caminho que não tinha amor, apenas desejo e uma relação de produto e serviço.

Terminou a hora, o relógio tocou e eu agradeço aos céus por isso, não estava mais aguentando as minhas reflexões.

--Quer beber alguma coisa? Comer? Possi pedir pizza. Ou se preferir pode tomar banho antes de ir. -Notri pela sua voz que ela queria que eu ficasse, mas eu não poderia, não me pertencia mais, não era dona mais de mim nem do meu corpo, não poderia entrar em algo que so me traria dor.

--Não, obrigada

Catei minhas roupas, pela a peça enquanto seus olhos me seguiam pelo quarto que mesmo sendo enorme parecia minúsculo.

Vesti-me enquanto seus olhos ainda olhavam em minha direção.

Nos despedimos, sem promessas, sem chances de encontros futuros, sem beijo na boca, apenas um até logo que eu bem sabia que poderia ser jamais, ela teve o que queria e eu tinha minhas fotos, mas ainda não estava contente.

Ganhei 200 reais de gorjeta que me de sentir humilhada, será que ela pensava que um trocado a mais era capaz de comprar mais que o "até logo"? Ou apenas ela queria pagar um pouco mais porque se deu por satisfeita com o "serviço", preferi acreditar na segunda opção.

Fui para o apartameto confusa, não que tenha sido ruin, não foi, mas estava me sentindo péssima, porque tinha gostado, tinha me divertido, senti prazer e ainda ganhei dinheiro, pela primeira vez tive medo de perder minha alma para essa profissão.

Naquela madrugada, ajoelhei ao lado da cama e pedi a Deus que não me deixa-se sofrer, que quem comprasse meu corpo nunca ganha-se meu coração, e acima de tudo: Que minha alma nunca se perdesse durante o caminho.

Continua...


O que há dentro do dragãoOnde histórias criam vida. Descubra agora