Cinco anos depois
--Eu não posso operar seu marido.
--Esqueça o que aconteceu no passado, ele esta doente, você tem um dever como médica.
--A senhora não precisa me lembrar meu dever, porque estou ciente dele, mas não posso fazer essa operação, eu não gosto do seu marido, seu marido fez muito mal a sua filha e a mim, ele ajudou a Fernanda a me sequestrar, ele tentou me chantagear para que eu deixasse a Ana, e tenho certeza que isso é a ultima cartada do senhor Albuquerqui, morrer na minha mesa e você me processar para que não exerça mais a medicina. Não posso.
--Ele é um homem moribundo, se não operar vai morrer, já fez operações mais complicadas, seu hospital é referência.
--Temos a Jennifer, a thiana, e outras neurologistas de ponta, todas vieram de Harvard, escolha outra, farei o encaminhamento para elas, o caso do seu marido será estudado e ele será operado, porém não por mim, elas podem cuidar do caso do seu marido, eu tenho envolcimento emocional demais nesse caso.
--Minha filha não vai gostar de saber disso. Você também tinha envolvimento emocional no caso Pietra.
--Que filha? Aquela que a senhora não protegeu do seu marido? Com a Ana eu me entendo. E tem mais, duvido que seu marido queira ser operado por mim, sempre disse que sapatão não trabalharia para ele, que destruiria minha carreira. Fez bem o seu dever ze casa, mas não irá me convencer a operar seu marido.
A mãe da Ana saiu da sala bufando, eu passei a mão nos cabelos e disquei o ramal da Ana.--Vem aqui por favor.
--Certo.
Assim que ana chegou narrei tudo que conversara com a mãe dela, Ana permanecia com olhar perdido, mas no final entendeu que eu não poderia fazer aquilo.
--Ela veio falar comigo, mas eu não quis papo.
--A Tiana e a Jennifer não tem envolvimento emocional, elas podem operar, encaminhei sua mãe para elas, mas podemos fazer parte da equipe que estuda o caso, não desejo que seu pai morra, so não quero a vida dele nas minhas maõs, tenho medo de ser mais um plano para me destruir.
--Você infelizmente tem razão.
--Eu sinto muito incomodar com isso, ainda mais você estando grávida. A Letícia vai me matar.
--Eu estou bem, tiranto o tanto que ele me chuta, principalmente quando a aninha fala com ele.
--Vai ser um belo rapaz.
--E você? Já faz cinco anos, esta na hora de aumentar essa família.
--Eu tento convencer a Camila a termos o quinto, pensei até em pedir para o avó dela ser o doador, mas desistir, melhor manter o mesmo doador, o André.
--Faz uma surpresa, chega rm casa e diz: amor estou grávida, como eu fiz com a Letícia.
--Ana tu é louca, nunca precisou de aprovação de ninguém, e a Letícia não enlouqueceu porque ela sabe com quem casou, a Camila jamais aceitaria isso.
--Aceita sim, Letícia do ficou sentida na primeira semana, na semana seguinte chegou com uma roupa do carcara, a criança nem nasceu e ja tem time.
--Cláudio e Carlos são tricolores, imagina so aqueles pequenos de 5 anos, não falam direito, mas ja gritam quando o Santa cruz faz gol, ainda bem que as meninas estão do meu lado, Luna e Ada são Sport.
Continuamos conversando sobre meus filhos e os planos da Ana, em seguida me despedi. Fui encontrar a Camila.
--O que foi amor?
--A mãe da Ana de novo, quer porque quer que eu seja a médica do marido dela.
--Logo ela desiste.
--Ja encaminhei para Tiana e Jennifer.
--Pedro veio aqui, disse que não aguenta mais os residentes dele.
--Agora ele vai ver como é, lembra quando era ele enchendo a Dani?
--Lembro sim, sinto falta da Julia nesse hospital. -Camila falou com pesar.
--Ja pedi para ela vim pra ca, mas ela prefere ficar em Harvard com a Pietra, estão querendo adotar uma criança.
--Da para acreditar na Julia cuidando de uma criança?
--Ela vai ver so o que é o instinto de proteção.
--Jennifer quer tirar ferias com a Dani.
--Segura um pouco ate resolver o caso do pai da Ana, pede uma reunião amor, precisamos falar sobre isso.
--Almoça comigo? -Camila perguntou.
--Sim, depois vou para faculdade.
--Cuidado com as alunas.
--Com uma aliança desde tamanho ninguém se atreve a besta, fora esda carinha de mãe de 4 filhos.
--A mamãe mais linda do mundo.
--Ja esta na hora do quinto.
--Nem brinca, Cláudio, Carlos, Luna e Ada já estão de bom tamanho.
--Vou fazer como a Ana, chegar e falar: amor to gravida.
--Não faça isso Juliane, eu tenho um treco.
--Tem nada. Podemos ter mais um, ou dois.
--Deixa de ideia.
--Ainda temos seus óvulos congelados e eu posso falar com o André para ele fertilizar os meus novamente.
--Deixa de ideia e vamos logo almoçar.
Seguimos para o restaurante, almoçámos conversando sobre as crianças.
Assim que terminou a aula fui para casa, adorava chegar no meio da tarde e encontrar todos brincando, corria para o banho e depois me jogava com eles, minha familia era linda, as duas babas se desdobrava nos cuidados na minha ausencia e na ausência da Camila.
Camila chegava a noite, cansada, mas sempre vinha se reunir conosco, assidtir desenho, ensinar as tarefas de casa, ler historias para dormir.
Eu que não era fa de rotina me rendi a rotina daquela família, me rendi ao amor e de brinde ganhei a maior realizaçao da vida, encontrar alguém que me ama, poder ter um sentimento recíproco.
Um mês depois...
O pai da Ana foi operado, a cirurgia correu bem, mas ainda era cedo para avaliar.
Parece que o arrependimento bateu e antes da cirurgia ele deixou parte dos bens para Ana, que se recusou a aceitsr qualquer coisa daquela familia, ela não era mais uma Albuquerqui.
Soube que a Fernanda estava no semi aberto e trabalhava em um grande hospital de Pernambuco, nosso caminhos não voltaram a se cruzar, as ações que tinha no hospital foram vendidas desde a epoca de sua prisão.
Vivia uma vida sossegada ao lado da Camila e das crianças. Dia a dia solidificavamos o nosso amor, tentava convence-la a termos mais um filho, mas ela se mantia relutante. --Amor so mais um.
--E depois será outro, ja temos 4.
--Fecha em 5.
--Quem sabe daqui a uns anos.
--Daqui pra la vao colocar mais óvulos, imagina se eu fico gravida de gemeos?
--As crianças estão pequenas, ainda nem curtimos.
--Devemos outra viagem para a Disney.
--E você vai se vestir de princesa, como a Luna quer?
--Não amor, deixa ela esquecer.
--Ela lembra todos os dias.
--Onde ja se viu, eu uma princesa Disney?
--Minha princesa.
Camila me abraçou e me beijou, assim era o nosso dia a dia, recheado de amor, algumas briguinhas e muitos sentimentos, e eu que não era fã de rotina me rendi a Camila e às crianças, se bem que nessa rendição eu so tinha ganhado, tinha a familia mais linda do mundo.
Fim!
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O que há dentro do dragão
RomanceO que você seria capaz de fazer para ajudar sua família? Até onde você iria para não desistir de seus sonhos? Juliane foi capaz de criar uma segunda identidade para não desistir de seus sonhos nem de sua familia, em algumas noites do mês ela é Maria...