Capítulo 63 - Esses olhos avermelhados

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Eu não lembro de uma situação como essa, não lembro de estar assim tão a vontade num lugar que não deveria de modo algum, para piorar lembrei que deixei a porta aberta, logo alguém poderia interromper e eu com certeza mataria.

A boca da Camila devorava minha pele com tanta vontade, que chegava a doer, mas não era uma dor daquelas que te machucam, era uma dor gostosa, era gostoso sentir seus dentes mordendo meus seios e puxando a ponta entre os dentes, e se o dedo dela não tivesse nos meus lábios, certamente o hospital inteiro saberia que eu estava fazendo amor com a diretora.


A poucos minutos atrás estava brigando com ela e agora estava ali, plenamente entregue, sentada na sua mesa, quase sem blusa, quase sem juízo. Meu corpo estava num estado que beirava a loucura, sentia a pulsação das minhas veias e arterias, a ponto de saber dizer exatamente minha freqüência cardíaca sem ao menos precisa de um estetoscópio.


Minha mão foi certeira buscar mais daquele contato dela com meus seios, segurei sua nuca e ajudava ela com a direção que seus lábios deveriam tomar, enquanto parte de mim se esforçava para baixar o volume dos gemidos outra parte queria gritar, era tanta adrenalina que meu rosto estava pegando fogo, senti minhas orelhas extremamente ingurgitadas, o barulho dos seus lábios beijando meus seios parecia uma música afrodisíaca que a cada segundo aumentava minha vontade de possuir a Camila, ali mesmo naquela mesa, estava entregue e completamente dela, o que ela pedi-se faria, ela sabia tudo que eu estava pensando, porque ela conseguia além de me excitar com os sons que saiam dos seus lábios, me excitava com o seu olhar, aquele olhos vermelhos me olhando, com um meio sorriso preso aos lábios que insistiam em não soltar meus seios.


Existem momentos que nosso corpo já não obedece aos nossos comandos, há momentos que simplesmente somos possuídos por uma força involuntária vinda do sub consciente que faz justamente aquilo que não era para ser feito, foi nesse momento de total loucura do meu ser que segurei forte os seus cabelos, puxando seu rosto para me olhar nos olhos, e sem nenhuma resistência fiz o pedido que meu corpo gritava a algum tempo.

--Eu quero ser sua, quero que me pegue gostoso, quero ser sua, tô louca para te dar bem gostoso.


Eu não esperava pelo que estava por vir, não mesmo. Num momento de total loucura como eu, Camila simplesmente tirou a sua blusa, em menos de 10 segundos e em seguida foi a vez da minha blusa ir parar longe, do outro lado da sala, e daí que eu estava no meu trabalho, na sala da minha chefe? Nesse momento ela não era minha chefe, nesse momento ela não era a diretora do hospital , ela era minha mulher e iria tomar posso do corpo que nunca deixou de ser dela. Naquele momento a paixão e o desejo falaram mais alto que qualquer consciência.

Tão rápida quanto um trovão, foi a vez do seu soutian ir para do outro lado da sala, nem preciso dizer que logo o meu soutiam também voou, sua mão direita se grudou ao meu cabelo, so ouvi seu gemido passando pelo meu pavilhão auricular, e a sua voz rouca disse  que para mim a coisa mais romântica do dia.
--Eu te amo.

Eu senti que naquele momento ela não teria mais coragem de parar, ali mesmo iria acontecer o que a tempos desejava, seu dedo indicador no meu rosto, desenhava meus traços, provocando um calor extremo, sentia que meu rosto estava muito corado, depois ela colocou as duas mãos no meu ombro, uma em cada lado e começou a fazer uma massagem, do pescoço até o ombro, dos ombros até o pescoço, enquanto minhas mãos passeava pela sua cintura, depois suas mãos foram aos poucos descendo pelo meu corpo, até achar meus seios, nos meios seios ela fez o que bem quis, apertou, acariciou, puxou, nunca pensei que gemeria tanto, dos seus lábios saiam as palavras mais alucinantes, nem precisava de nada para viajar, porque só o som daquela voz rouca me deixava num estado de espírito que substância nenhuma poderia provoca.

O que há dentro do dragãoOnde histórias criam vida. Descubra agora