Capítulo 24 Não precisa sentir ciúmes

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No sábado e no domingo trabalhei dobrado, terminei a maratona de sexo no domingo a tarde, fui para o apartamento e tinha várias mensagens e ligações da Camila, não queria falar com ela, mas não resistir ao impulso e liguei, liguei porque tudo que mais queria era ouvir sua voz, liguei porque era impossível me desligar dela.


--Oi. -Falei, estava envergonhada, deixei meus medos serem maior que o amor e agora estava me sentindo tão idiota por ter fugido dela.


--Oi? Oi! O que aconteceu? Porque você sumiu? Onde você está? -Ela disse tudo sem respirar.


--Ei, calma, se for para brigar eu desligo agora, não tô afim de resenha, nem de cobrança, pensei que tinha ficado claro a nossa relação. -Sei que era a coisa errada a dizer, na verdade eu queria me desculpar e falar o que estava sentindo, porém sempre esse medo me fazia procurar uma posição que não me machucasse.


--Então é isso, você some, não da notícias, não responde meus sms e ainda acha que esta certa, aceitei sim as suas condições, mas não quer dizer que concordo, quero mais Juliane, não quero passar meus dias nessa angustia sem saber notícias suas, quero um título também, essa história
de relacionamento aberto não vai vingar não, quero namorar, e até onde sei você é solteira. E
se você não aguenta a "resenha" então vou desligar, mas você não vai me fazer de seu brinquedo, não vou me sujeitar a isso. -Ela falou magoada e eu me arrependi por ter sido tão rude.


--Já disse minhas condições, se você ainda estiver interessada me ligue quando a TPM passar, beijinho. -Falei mas não consegui desligar, fiquei em silencio ouvindo sua respiração, quando tomei coragem falei.


--Desculpa, tenho tanto medo, não quero que a gente se machuque, não estou sabendo como agir, as vezes tudo que quero é ficar ao teu lado. Então é isso, me desculpa, depois conversamos.


Desliguei o telefone, não queria brigar, e o que ela queria não poderia ter. Fui tomar banho, depois fui ver TV, o telefone não tocou, a noite fui para casa e assim acabou meu final de semana. Sabia que devia algo mais a Camila, mas não poderia da, não poderia oferecer namoro.

Na terça-feira depois do treino as meninas me convidaram para um happy hour e aceitei, estava precisando distrair minha mente, liguei para mainha avisando que chegaria um pouco tarde, tomamos banho e fomos para um barzinho, eu, Jaqueline, kelly fomos no carro da Lana, Sarah e Deborah foram com Mônica.


Lana e eu ficamos no suco, enquanto as meninas tomavam cerveja.


--Você não bebe? Perguntou Lana.


--Bebo sim, mas amanhã acordo cedo, tenho que ir na faculdade resolver umas coisas do projeto, e você? Por que tá só no suco?


--Amanhã trabalho, não posso ficar de ressaca.


--Assim não vale, todas tem que beber para jogarmos "eu nunca". -Falou Jaque toda animada.


--É sim, vamos jogar eu nunca. -Falou Mônica .


--Eu dispenso meninas, quem sabe na próxima. -Falei já me saindo, não estava afim de revelar meus segredos, até porque meus segredos eram só meu.


--Se você topar, eu topo. -Falou Lana toda animada, e tive certeza que ela iria usar o jogo para falar alguma coisa com relação a sexualidade.


--Se eu ficar bêbada quem vai me levar em casa? Não vou voltar de carro com você se você beber Lana.


--Vamos de táxi e eu vou até sua casa, de lá peço que o taxista me leve para minha, ou você pode ir dormir lá em casa. -Falou lana.

O que há dentro do dragãoOnde histórias criam vida. Descubra agora