Watashi No Sekai. Livro 2 (Yaoi)

Novo Dia 13. Confronto Entre Rivais.

-Não toque no Erike!-Rosnou Otávio.
-Só vou tocar nele se ele permitir. -Ele cuspiu sangue e continuou se comportando como um adulto.-Mas se ele deixar vou toca-lo o quanto eu quiser.

Faíscas de ódio pareciam sair do olhar feroz do lobo que ficava mais irritado vendo seu rival calmo o encarando, ele queria partir pra cima, mas não podia, pois sabia que iria perde, seu inimigo era mais velho que ele e já deveria ter seus poderes fluindo.
Todas as raças sobrenaturais principalmente vampiros e lobos não dispertão seus poderes completamente antes dos primeiros 20 á 30 anos de suas vidas, apenas 5% á 25% de todo seu poder total.
Otávio estava em desvantagem em relação a poder.

Se sentido estranho o vampiro decidiu se pronuncia:
-Parem com isso!

Erike estava se contendo, seu corpo estava se retorcendo fazendo-o sentir dor por toda parte de seu corpo repentinamente.

-Você está bem?! -Diz o lobo segurando-o.

Sua respiração ficou pesada quando Asuna se aproximou pra ajudar.

-Não aquento mais!-Disse Erike mordendo os lábios.

Ele foi pra cima de Asuna e lambeu o sangue que escória no canto de sua boca, isso surpreendeu o demônio que se desequilíbrio e caiu de costa por causa do peso encima dele.
O cheiro do sangue fresco parou a dor de Erike, o gosto delicioso do sangue enchia o língua dele de uma saborosa sensação de quero mais.
O fiapo de sangue parou de escorrer, mas ele ansiava por mais sangue, sem pensar ele mergulhou sua língua na boca do rapaz fazendo-o sentir prazer.

-Erike!!!-Otávio chama a atenção.

-Há!-Sua consciência volta num estalo.

-Não precisava para...-Asuna disse feliz.

Percebendo o que fez rapidamente ele se levantou.
-Eu...! Eu...!- Ele não sabia o que dizer.
-Se quer beber sangue, pegue o meu! Não os dos outros!-Otávio falou delicadamente, percebendo o estado de doente de Erike.
-Se está com fome posso dar meu sangue o quanto você quiser.-Asuna disse cortando seu pulso e deixando o vermelho líquido escorre.

Erike engoliu a sensação da tentação e tampou a boca, seu corpo voltou a doer.

-Não!-Ele recusa se afastando.-N-não posso beber!
-Pra onde você vai?-Otávio foi atrás.
-Você não pode ou não quer?-O tom sério do demônio o fez congelar. -Eu derramei meu próprio sangue pra que você possa beber, mas você é o nega dessa forma!

Se aproximou do vampiro que o assistiu chegando sem consegui dizer nada, Asuna rapidamente encheu a boca com o próprio sangue e beijando Erike despejou tudo em sua boca, Otávio mesmo querendo parar aquilo não teve forças para interferir vendo que aquele gesto não foi pra se aproveitar do estado de Erike e sim pra ajuda-lo.

◆◆◆◆◆

Depois de uma recheada refeição Erike caiu num sono profundo e repolsava seu corpo cansado na cama de seu guarto.
No lado de fora Otávio se ecostada na parede observado o homem a sua frete que atendia uma ligação.
Quando o homem mais velho desligou o celular, sem perder tempo o lobo fala:

-Não vou deixa que o tenha...
-Não acredito que isso vá acontecer.-Dando as costas pra ele diz suas últimas palavras.-Vou arrancar todos os sentimentos que ele tem por você e transforma em pó, depois ele só tera olhos pra mim e você não poderá fazer nada.

Otávio sentiu seus instintos vibrarem, e um medo angustiante de perder seu amado o fez arrepiar.