Watashi No Sekai. Livro 2 (Yaoi)

Novo Dia 76. Tudo ao mesmo tempo

Akamura rapidamente amarrou uma facha de pano nos olhos parando o sangramento, não podia ver, e tenta era inútil até que o mesmo fosse curado, ele girou, se posicionou com sua katana jogando a mesma pra sua lateral e se acalmou.

-4 Minutos de distancia...
-Vai lutar sem ao menos poder enxerga?
-...Possíveis golpes a serem feitos...
-Vai ser mais divertido te exterminar, quero ver sua dor antes de morrer.
-...

Akamura se concentrou ainda mais, o que Kill o falava não o incomodava, ele calculou a distancia de ambos e em seguida os possíveis golpes que poderiam ser efetuadas.

-"Primeiro golpe, primeira tentativa, golpe por baixo"

O monstro de Akamura surgiu nas sombras de Kill o pegando por baixo e subindo rápido pelo seu corpo o puxando ao solo, mas o ser apenas sorria, novamente havia sumido! Aparecia em seguida atrás do vampiro que levava uma apunhalada pelas costas, um belo corte em suas costas que o fez desequilibrar pra frente, ele pós a mão no chão dando um salto sobre a mesma e caindo agachado a frente de kill e num movimento com a espada lançou uma bola de trevas que ia em cheio no homem que sumiu de novo.

-"Teletransporte!"-Exclamou pra si.

Teletransporte, uma técnica na qual o individuo usa pra viajem de um lugar para o outro na velocidade da luz ou superior, ele pode chegar nessa conclusão mesmo sem poder ver por conta do seu poder ativado, suas trevas misturadas as sombras poderiam e estavam em todos os lugares, graças a isso e mais sua audição sabia onde estava o inimigo em qualquer instante, mas.. pelo que via, só saber onde o mesmo estava não seria o suficiente, precisava de uma estrategia! De um plano! e cada vez que pensava em Irik e na cena que havia presenciado sua raiva! Sua angustia o atrapalhavam de pensar direito...

Como prever o movimento do adversário, ele voltava como um vídeo todas as suas memorias da luta ate agora, incluindo a do outro mundo, relembrando.

-Calculando, sem movimentos, possíveis esquivas... Numero 1.-O mesmo pulava quando uma mão tentava o pega.-Pulo.
-O que?!

Akamura se pós de pé e com uma rápida estacada de sua espada pode acertar em cheio a barriga desprotegida de Kill, pego pela surpresa ele sumia novamente se pondo longe.

-"Como ele previu meu ataque pela terra?!"

==========

Dean se colocava de pé olhando a face branca de surpresa de ambos os homens a sua frente, ele sorria gentilmente sem perder o brilho.

-Ha... Me surpreende você ainda me chamar disso apezar do que eu estou fazendo.
-Dean... Você deve esta sendo manipulado! Eu vou te ajudar, vamos parar com isso!
-Me desculpe, mas eu quero isso! Eu e meu pai vamos viver num mundo na qual não terá medo nem dor, eu criarei um mundo perfeito na qual ninguém precise chorar!
-Não sei o que ele pós na sua cabeça, mas isso que estão fazendo esta errado! Não vê o mal que esta causando.

-Eu odeio ver todas essas mortes, essa angustia, mas em troca vai acontecer algo muito bom, a paz suprema! Não vê como é belo?-Ele parava de exclamar seus sonhos e estendia a mão para Sam.-Em vez de ficar contra mim... Que tal depois de tantas décadas ficar no lado do seu irmão mais velho?

-D-Dean...

Sam abaixava a cabeça, se relembrava de como seu irmão era bom, sempre possuiu um coração de ouro e por conta disso seu pai, sempre pegava em seu pé, mesmo depois de tanta dor, de tanto tempo ver seu irmão, com o mesmo sorriso infantil, pra ele era a coisa mais milagrosa. Wolf percebia o silencio de seu companheiro, via que o mesmo pensava muito, estava na hora de para uma fantasia na qual deveria ter sido estalado no vampiro.

-Sam, olha bem, mesmo que ele seja seu irmão... Você tem certeza que e o mesmo homem que você conhecia? Será que os ideais dele não mudo? se lembre de quem ele esta chamando de pai... Como o tempo que passaram juntos provavelmente absorveu sonhos obscuros, como agora a pouco dito... Eu sei que ele e seu irmão... Não irei pedir pra mata-lo, mas precisamos para-lo.
-Acho que tem razão.

Sam olhava agora pra face de Dean e percebia que o mesmo perdia o sorriso.

-Então é assim, que decepção meu irmãozinho.-O mesmo dizia se levantando só chão gélido.-Acho que devo... Machuca-lo um pouco e terminar o que tenho que fazer.
-DEan... Me escu..

-Cale-se!!! Agora é minha vez, minha vez de mostrar que seu irmão aqui e bom em uma batalha.

==============

Otávio via a cena apreensivo, a luta, entre Kill e Akamura estava indo mal pro seu amado, não podia fazer nada além de proteger Irik que estava encolhido no casaco de Erike traumatizado também encarando a luta, Nesse momento o rapaz estava numa outra batalha, estava evitando a intromissão dos soldados da SOFT na luta outra luta.

-Como adentraram esse lugar? Como conseguiram nos achar?!-Exclamava Alex.-Temos a mais alta tecnologia pra ficarmos invisíveis perante os radares do governo!
-Vocês podem ter a melhor tecnologia do mundo, mas não se comparam as engenhocas do Erike! Seus imundos?!
-Imundos? Somos os purificadores dos males desse mundo, seremos a salvação e a paz eterna...!
-Não me faça rir.-Otávio dizia serio apagando dois soldados e ficando frente a frente de Alex.-Quer dizer que estuprar uma criança faz parte dessa paz que tá falando...?
-Estuprar?! Do que esta falando?!

Quando a palavra criança veio na cabeça de Alex o mesmo pensou em Irik, ele olhava além das costas de Otávio vendo o pequeno, sentado no chão, olhando a batalha de seu pai apenas com um casaco cobrindo seu corpo nu, percebia-se lagrimas ainda caindo de seus olhos, e uma olheira de tanto o mesmo chorar.

-Eu... Não creio nisso, foi por isso que o general Kill o ansiava tanto?
-Se nem ao menos sabe o que seu líder esta fazendo... Como é que vai deixar a paz na mão dele, hem? Pó o mano violou uma criança, ai você me vem com essa que vocês trarão a paz, me poupe!!!

Otávio disse dando um muro em sua cara o fazendo cuspir sangue depois.

-Ele é filho do Erike e meu também!!! Como ousaram tocar no meu pequeno?!?!
-E-Eu...

Alex se sentia confuso, não queria crer no que via, mas a realidade era aquela, seu corpo parou de lutar contra o corpo e apenas aceitou os diversos socos e chutes, seu corpo ao não aquentar mais apenas ficava estendido ao chão olhando pra um Irik que nunca havia visto, uma criança de verdade, que sentia medo e o que parecia dor, alguém que precisava de auxílio pra poder se erguer...

-Me desculpe... se fosse assim, nunca teria aceitado essa paz.