Watashi No Sekai. Livro 2 (Yaoi)

Novo Dia 65. concluído

O ser se aproximava de Riku por trás com uma expressão meio sombria em sua face, e devagar com sua mão ele repousava sobre o ombro do ciborgue o forçando a olha-lo, surpreso o mesmo se assusta.

-Te peguei!
-Ha!!!

O desespero de Riku sumiu ao ver quem era, e logo o mesmo se pós monótono novamente.

-Por favor não faça isso, você me assustou.
-Finalmente eu tirei essa expressão chata da sua cara e troquei por uma nova.

-Cale a boca.

Dizendo isso o mesmo se vira novamente pras câmeras as fitando, enquanto o dono do recente susto se senta ao lado do mesmo observando as mesmas coisas.

-O Erike já pediu pra você sair daqui e se divertir um pouco...
-Não posso, senão a SOFT pode atacar...
-Isso é apenas uma desculpa pra não larga das suas maquinas, você sabe que temos excelentes monitores pra fazer esse trabalho.
-Trabalho de pessoas que não possui capacidade de raciocínio semelhante a de um computador e falha, podem cometer erros, e isso e inaceitável.
-Não seja duro com eles...-Ele rir de leve.-E o Erike se encaixa nisso?
-Akamura e superior, não comete esse tipo de erros.
-Será?Tem certeza?
-Tenho...

Asuna o olha penetrantemente fazendo que Riku desviasse o olhar e completasse sua frase

-Acho.
-Não seja duro consigo, pra que você ganhou um corpo se você continua fazendo a mesma coisa que antes, a mesma coisa que você fazia sem um corpo...
-...

Asuna batia sua mão fechada contra a outra que estava aberta e dizia animado tendo uma incrível ideia vendo o silencio de RIku, que parecia não saber o que fazer além de uma tarefa que fazia a tanto tempo...

-Que tal irmos ver o por do sol na praia...? Hen?
-E o que a praia tem de bom...?
-Não é o que a praia tem de bom, e sim as memorias boas que teremos lá...
-Memorias...?
-Sim, então esta combinado, iremos na praia...
-Mas eu não disse nada!
-Eu irei falar como o Erike e os demais, vai ser divertido todos irem.

Sem deixar Riku se queixar sobre o assunto Asuna logo se levantava se encaminhando até a porta dizendo.

-Vai ser divertido... Já já eu volto.
-M-mas!

Logo vendo que sua voz não alcançou os ouvidos do demônio que já não estava lá o mesmo suspira, se encostando na cadeira e pensando como seria a praia, ele só tinha ido uma vez, quando estava a procura de Erike, mesmo estando lá não tinha recordações na qual fosse uteis, querendo saber mais sobre esse lugar ele deu uma pesquisada em seus arquivos da criação do mundo e achou informações e imagens que o fez tombar a cabeça de lado devagarzinho, ele via a praia como um lugar com apenas areia e muita água, nada de especial... Não entendia por que Asuna queia leva-lo lá... Sua atenção logo saiu da foto e foi em direção a porta que se abriu... atras dele, sem se virar pra ver a cara de Asuna ele diz.

-Não vejo nada de interessante na praia...Porque quer me levar lá, como eu irei fazer essas tais de memorias?

-Talvez descubra um dia...se puder.

Quando Riku escutou aquela voz que não pertencia a Asuna logo se virou, mas quando fez isso ele só pode ver algo em sua frente atravessando seu corpo, segurando o que o penetrava ele percebia que era um braço.

-O-O que?
-Desculpas... Mas você não vai poder ver a luz do dia por um bom tempo...

Com essas palavras gentis o ser puxava de dentro do ciborgue circuitos junto de varias partes mecânicas importantes, era como se o mesmo soubesse onde ficava o ponto critico dele e o arrancasse de dentro do mesmo, ele via seu alvo aos poucos perecendo como um ser humano, perdendo suas cores, perdendo seu brilho... Seus olhos perdiam seu brilho... E arrancando o circuito ele fazia com que o garoto apagasse por completo, e sem demora pegava o que queria de dentro do mesmo depois de desmonta-lo destruindo algumas de suas partes, tendo seu objetivo concluído se apresava pra sair do local, não poderia ficar mais do que 10 minutos, pós era o tempo que conseguiu mantendo a vigilância sobre Riku longe, e como ele não poderia retira-lo de por conta da segurança do lado de fora ele se viu obrigado a tirar algo que deveria ser vida se alguém, mesmo não querendo isso.
Riku em seus últimos momentos, com os últimos fios de energia chorava por dentro.

-Eu não quero morrer... Eu... Queria viver mais... A-Asuna tinha razão era pra eu ter aproveitado, será? será que terei essa oportunidade? Eu quero ver a praia...

Sentindo o ser fechando a porta Riku desligava completamente no mesmo momento e com isso... A escuridão era a unica.