Novo Dia 29. Quase morto?

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-Como se sente Akamura? Gostando de sentir dor? Porque não fala comigo, hein? HAHAHA, OOOh meu prisioneiro desmaiou...

 inconsciente Erike se encontrava preso com correntes, seu sangue vermelho pintava o chão e os seus sequestradores que se divertiam com a dor que ele expressava em seu rosto.

-Senhor, o que faremos agora?
-O matem de uma vez, mesmo estando num corpo de um pivete de merda ainda tem a cabeça dura de sempre, não vai colaborar então não serve pra nada.
-Tem certeza?
-Sim, preparem a fornalha e o taquem vivo lá quando acordar.
-Sim senhor.

Rindo da cara de Erike ele sai do galpão aonde estava limpando as mãos, mas logo parou quando foi parrado por Dean.

-Cade o garoto?!
-Morrendo... Hihihi, ele não serve então o mandei pra fornalha...
-O que?! Seu doido, ele ainda é criança! Você não pode fazer isso!
-Eu posso e fiz, não se preocupe... Ele desmaiou, ainda lhe sobra um tempinho pra ser criança antes de bater as botas.
-Não vou permitir isso!-Dean passou por ele, mas foi parado pelo pai.
-Nem pense nisso filho, ordem minhas são pra serem compridas.
-Me solta!
-Não!

O homem mais velho o pegou e o colocou no colo o levando pro salão de reuniões ignorando as quixas do filho, Já no local ele amarrou Dean em uma das cadeira e se sentou ao seu lado.

-Tem mais alguém que não quer que o pivete do Akamura morra?-O homem gritou.

Todos que estavam presente ficaram calados, não queriam ser mortos por se manifestarem.

-Hahahaha! Como eu suspeitava.
-Pare agora! Você não pode mata-lo, ele é o Akamura, o cientista por trás das mais avançadas tecnologia do nosso mundo passado, com sua inteligencia poderiamos acabar logo com a guerra que começamos e alcançar logo nosso objetivo!
-Eu sei meu pequeno, mas você sabe que ele tem cabeça dura, não vai colaborar não importa o que façamos.
-Deixe eu convencê-lo, posso fazer ele mudar de ideia.
-Você acha mesmo que ele vai te dar ouvidos depois do que fez com ele no outro mundo?

Dean virou o rosto pro lado meio deprimido.

-Eu sei, mas não gusta tentar.
-Não... Quero que ele morra e pronto.
-Pai! Por favor.-Gritou ele tentando se soltar.

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-Será que o Akamura ainda gosta de doces como antigamente? Será que devo continuar a chama-lo de Akamura? Eri...Ke, Esse é o nome dele agora, né?-Irik entrou na base carregando alguns sacos andando tranquilamente.

Ele mal entrou e viu Alex correndo em sua direção 

"Chega de sermão, karai fiz nada de mal hoje"-Olhando pro lado ele se enfiou num burraco e ficou ali esperando que o outro passasse, vendo que deu certo ele voltou a fazer sua caminhada.

Chegando no quarto de erike ele gritou.

-Capita, te trouxe doces!-Ele mirou os lados e foi pro banheiro ao ver que não havia ninguém um cala-frio subiu pela sua espinha-Isso não é bom!

Ele saiu correndo desesperado pela base a procura do garoto, ao avistar Mari entre outras pessoas ele correu até ela.

-Mari ce sabe aonde o capita tá?
-Capita?
-O akamura, lerdeza.
-Haaaa, ce sabia não sempai? O Senhor Kill mandou matarem ele.
-O que!? Quer dizer que ele ta morto?!?! Aonde está o Kill?!
-O senhor Kill tá lá no salão, por enquanto o garoto tá vivo, escutei falar que ele tava desmaiado, ai estavam esperando ele acorda pra mata-lo, Porque?-Mari olhou pros lados, depois gritou de fúria.-Que coisa feia deixar os outros falarem sozinhos!

Irik correu até o salão, ao chegar lá viu seu lider sentado ao lado de Dean que ainda tentava se soltar das correntes magicas que o prendiam na cadeira.

-Irik que bom que chegou, sente aqui comigo e me diga como foi a missão.-Disse rindo.

Irik se aproximou em silencio. Ao ficar na frente dele ele sem pensar o chutou contra a parede, seu sorriso que sempre ficava em seu rosto mudou pra uma séria expressão.

-O que deu em você!?-Gritou o homem que o mirava surpreso
-Onde está o Akamura?-Sua voz ficou assustadora.
-Mandei ele pra fornalha! Pra que quer saber?!

Kill o pegou pelo braço e o colocou contra a parede.

-Irik... Não se esqueça quem é seu lider.

Irik sorriu e deu um chute na parte de baixo do homem.

-Que se dane quem é meu líder, se ele mexer com algo que eu gosto não me importo de mata-lo.

Irik deu um soco no rosto do homem o fazendo voar pra longe, no mesmo instante correu pra onde Erike deveria estar, não demorando muito ele chega ao lugar vendo o garoto sendo quase jogado dentro daquele fogão feito a lenha.

-Parem!-Irik pulou encima deles pegando o vampiro.-Akamura!
-Irik... É v-você...?
-Me desculpe capita, se eu tivesse deixado a missão de lado você não estaria nessa situação.
-Tudo bem... E.. Eu to bem.-Erike da um sorriso mesmo sentindo muita dor. 

Seu corpo machucado sangrava e muito, Irik estendeu o braço cortando o pulso e jogou um pouco de seu sangue na boca entre aberta do garoto.

-A-Akamura, porque? Porque você não está se curando?
-Eu n-não te d-disse? to doente, meu corpo e-esta igual de um humano...
-Pora Capita! Uma informação dessas não pode esquecer de falar, né inteligencia!
-D-Desculpas... 
-O que devo fazer agora!? Pera! Já sei, vou chamar alguém que sabe técnicas de cura, isso! Mas pera! O Bunda mole do Kill deve estar com raiva do que eu fiz então não vai deixar ninguém te curar...
-Não precisa s-se a-ariscar pra me salvar.-Erike diz tossindo sangue.
-Fique quieto, se ninguém pode te ajudar, eu próprio faço isso...

"Mesmo fazendo tempo que não faço isso me lembro perfeitamente como era"

Irik colocou suas mãos sobre o peito dele, suspirando ele fechou os olhos e se concentrou, simbolos apareceram no ar e começaram a se moverem enquanto ele se esforçava ao máximo pra manter os simbolos estáveis, quando terminou de curar o corpo do vampiro ele caiu no chão de cansaço.

-Conseguir... 

Ele levou a mão sobre o peito e começou a colocar sangue pra fora. Erike já melhor foi até ele o socorrer.

-Irik, o que esta havendo?!
-Faz tanto tempo que não faço isso que meu corpo se sobrecarregou, cof cof! mas tudo bem, pelo menos ce ta salvo.
-Obrigado, Irik
-Não tem de que, capita...


Watashi No Sekai. Livro 2 (Yaoi)Onde histórias criam vida. Descubra agora