Epílogo 2

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ANTES DE QUALQUER COISA: NÃO TIREM ESTE LIVRO DE SUAS BIBLIOTECAS E NEM AS NOTIFICAÇÕES! Nos agradecimentos explico o porquê.

Estão prontas? Vamos terminar da mesma forma que começamos: JUNTAS 


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*Logan*

E quando as luzes das estrelas piscarem como flash

E as estrelas começarem a explodir, nós seremos à prova de fogo

Minha juventude é sua

Os cabelos dela estão espalhados por meu travesseiro. Ainda com os olhos fechados e a respiração lenta, Chloé não parece disposta a acordar. Sabendo que ela não pode perder o horário, todos os dias, tenho a tarefa de tirá-la da cama.

E, cá entre nós, não é muito fácil, no entanto é divertida.

Ajoelho-me ao seu lado e apoio os braços no colchão. Ela nem ao menos se mexe... Não entendo como alguém pode dormir feito uma pedra e continuar linda desse jeito. Dou-lhe um beijo leve nos lábios e sinto um meio sorriso se formar.

— Você vai perder o horário. De novo. — acrescento, e ela ri baixinho. — Vou precisar te puxar para fora da cama novamente?

Ela se espreguiça e estou mesmo achando que vai levantar, mas ela vira para o outro lado – o que ocupo na cama – e volta a dormir.

Tudo bem, foi ela que pediu.

Pego seu pé e ela abre os olhos de supetão, sentindo cócegas. Puxo-a com coberta e tudo para a ponta da cama, mas paro antes que caia. Ela está rindo e sacode seu pé para minha mão largá-lo.

— Logan! — ela reclama.

— Eu te avisei.

— Você precisa parar de fazer isso. — ela diz, respirando fundo para se recompor.

— E você precisa de um despertador.

— Eu tenho você. — Ela finalmente levanta e beija minha testa. — Bom dia.

Um raio de sol atinge seu rosto e eu tenho a visão perfeita de um anjo.

— Bom dia, amor.


Como o destino não poderia ser mais irônico, eu acabei ficando no mesmo dormitório que o Charles, agora namorado de Cristine, colega de quarto da Chloé. Bom, tecnicamente, porque toda noite nós trocamos de quarto para que eu possa acordar ao lado da Chloé.

Sei que prometi ficar longe do seu local de trabalho – ela estava trabalhando no café onde sentamos, meses atrás, para conversarmos após nosso inesperado reencontro – porque segundo a Chloé, ela sempre fica animada e nervosa demais por me ver e acaba entregando algum pedido errado ou se queimando na máquina de expresso.

Eu prometi, mas dificilmente cumpro.

— Um café duplo expresso, por favor.

Ouço a risada da Chloé e ela se vira para me encarar.

— O que você está fazendo aqui? — pergunta e olha para os lados, vendo se alguém está escutando.

— Senti saudades.

Ela acerta o pano de prato em meu ombro.

— Faz poucas horas que acordamos juntos.

— Isso faz diferença? — Rio e inclino-me no balcão. — Você não vai me dar meu café?

Aluga-se um CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora