Vampires Will Never Hurt You /Frerard/

Chapter 16

  Frank ainda não tinha me respondido. Tentava não pensar muito nisso, mas não queria que as coisas ficassem estranhas entre nós depois do que aconteceu ontem. Mas ao mesmo tempo eu era orgulhoso demais para dar o braço a torcer e mandar outra mensagem pra ele.

  Resolvi esperar, até porque eu tinha certeza que logo ele estaria de volta.

Ninguém resiste ao meu charme, ainda mais depois de experimentar meus beijos.

  Voltei a pensar na história que ele me contou. Depois de aguçar minha curiosidade falando sobre vampiros ele não soube explicar o que eles/nós temos a ver com isso.

  Resolvi sair e procurar a tal loja que ele falou. O único problema é que ele não tinha me dado o endereço e eu, é claro, não ia voltar até ele pra pedir.

  Decidi, então, sair e procurar as possíveis livrarias que se encaixavam no que ele disse.

  Depois de rodar o centro por horas concluí que "estranha" não era uma dica muito boa, então resolvi mudar de tática.

  Refiz o caminho até seu apartamento com o intuito de ver por onde ele passava, porque provavelmente foi assim que ele conheceu a livraria.

  Levei três caminhos diferentes, mas consegui acha a tal loja. Ela era bem pequena e um tanto escura. Quase não a vi quando passava por ela, mas um livro com uma flor na capa chamou minha atenção bem a tempo. Uma flor não, A flor.

  Entrei e fui tomado por uma sensação estranha. Não sei se foi a falta de luz, o cheiro de livros a muito tempo guardados ou a falta de ventilação, mas algo me deixou meio tonto e eu tive que me apoiar em uma estante para não cair de cara no chão.

  Fiquei um tempo assim até ter certeza de que eu estava realmente bem.

  Olhei para os lados a fim de me certificar que ninguém havia me visto e constatei que a loja estava plenamente vazia. Isso só serviu pra me deixar mais desconfortável. Já tinha decidido que minha curiosidade sobre a flor não valia a pena e ia me virar para sair daquele ambiente tão...indescritível quando vi um vulto perto de mim.

  Dei um pulo ao ver que o tal vulto era apenas um homem, que provavelmente trabalhava ali.

  Ele riu, um pouco sem graça.

- Me desculpe por isso. Não quis te assustar.

- Ah, não se preocupe. Você não fez isso sozinho.- eu disse, dando uma última olhada no ambiente.

  O homem era um pouco mais alto que eu e tinha um cabelo meio afro muito legal, cá entre nós. Ele me estendeu a mão.

- Bom, de qualquer forma, muito prazer. Meu nome é Raymond.

  Apertei sua mão.

  Não devia tê-lo feito.

  Não sei ao menos descrever o que aconteceu, mas quando ele encostou em minha mão senti algo muito mais estranho do que tudo que eu já tinha vivenciado naquela loja. Senti o ambiente a minha volta girar e eu juro que vi Michael e Frank ali, comigo. Quase consegui ouvir suas vozes.

  Soltei sua mão rapidamente e o olhei mais do que assustado.

  O mais impressionante é que ele me olhava da mesma forma.

- O que aconteceu aqui? - perguntei, meio distraído.

- Olha...fica calmo, Gerard, eu..

- Gerard? Eu não te disse meu nome. Como você..?

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N/a: Ray entrou no grupo.
Ahsuahsushua