Vampires Will Never Hurt You /Frerard/

Chapter 59

N/a: Então gente..odeio despedidas 😭
Mas enfim kkk esse aqui é o último cap mesmo. Espero que vocês tenham gostado da fic e eu agradeço de coração por tds as leituras. Amo vcs 💗💗

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  Eu não sabia como lidar com aquilo.

  Não podia perdê-lo. Não agora.

  Eu já não conseguia imaginar um dia da minha vida sem seus sorrisos..sua voz rouca.. Eu não sabia mais como viver sem ele.

  As lágrimas traçavam diversos caminhos por meu rosto e eu chorava livremente. Algumas eram puxadas pela gravidade e teimavam em cair em seu rosto, agora pálido, e eu as secava constantemente.

- Frank..vamos lá, acorda..

  Desespero talvez fosse a melhor palavra para me definir agora.

Não, ele não podia me deixar..

  Cenas da noite de ontem corriam pela minha cabeça. Como era possível que uma alegria imensa se transformasse em uma tristeza desesperançosa tão depressa?

  Não, Frank não podia me deixar. Eu não ia permitir.

  Mas o que eu ia fazer, então? Se tudo o que eu conseguia no momento era chorar o suficiente para, talvez, inundar a sala e me arrepender de tudo o que eu não fiz.

  Sim, isso era o pior. Pensar em tudo o que não fiz ou o que eu deixei para fazer depois. Todos os beijos que eu perdi, todos os sorrisos bobos, todas aquelas coisinhas pequenas que nos fazem sentir como um idiota apaixonado.

  Sim, apaixonado. Demorei para admitir isso a mim mesmo e, pelo visto, era mais uma coisa que eu devia adicionar à lista de arrependimentos.

  Dizer a Frank como eu me sinto.

  Por que isso pareceu tão difícil?

  Talvez porque sejam apenas algumas palavras, mas com um significado imenso. Ou talvez porque eu não tive coragem de assumir o que eu sentia, até por medo de aquilo ser bem maior do que eu imaginava. E é.

  O fato é que hoje, mais precisamente agora, eu vi que nada disso importa. Todas as dúvidas, todo o medo..tudo não importa se eu não tenho mais com quem dividir o que eu sinto.

- Frank.. Eu...

  Sua imobilidade ali em meus braços me impedia de continuar. Mas eu devia pelo menos isso a ele. Não fui capaz de salvá-lo. E mesmo assim ele me salvou. O quão louco é isso?

- Quando eu te vi...na floricultura..e você sorriu daquele jeito...- o choro ainda embargava minha voz, mas aquilo era o menor dos problemas que eu enfrentava naquele momento.- Eu..... de alguma forma eu soube o que aconteceria entre nós. Quer dizer, não soube que você se envolveria comigo desse jeito..- um sorriso bobo se formou em meu rosto e eu pude sentir o gosto salgado (ou amargo?) das minhas lágrimas. -.. mas eu soube que seria inevitável me... - Era engraçado como eu conseguia imaginar toda a ansiedade em seu rosto, esperando pela continuação daquela frase que teimava em sair.- Frank...você me mudou. E de um jeito bom. Mas o problema é que eu me viciei. Em você. E agora eu não sei...não sei mais..continuar sem você... Por que você não volta pra mim?

  Eu estava mais destruído emocional e psicologicamente do que em qualquer aspecto físico, embora minha cabeça estivesse latejando incessantemente.

  O silêncio naquele sala era, de alguma forma, ensurdecedor.

  Pensei ter ouvido meu nome. Olhei para o rosto sereno de Frank por algum tempo, apenas para confirmar minha loucura.