Capítulo Dezoito - Surpresa!

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           Primeiro de tudo, desculpa a demora, eu realmente não sabia como escrever esse capítulo, mas agora está aqui! Eu escutei um VIVA? Kkkkk
          Segundo, OBRIGAAAADA! Eu não imaginava realmente chegar a mais de 2K, mas chegamos \O/
          A verdade é que eu comecei a escrever Chapeuzinho Vermelho como uma brincadeira, mas os leitores começaram a gostar e dar incentivo para escrever, então muito obrigada meus amores.
          Terceiro, vamos ao capítulo que eu sei que é isso que vocês realmente querem.


 ♪ ♪ 

Harry estava sentado na varanda da casa de Sra. Ornet, que o encarava de cenho franzido desde o momento em que ele chegou, parecendo com a mente mais distante que nunca. O rapaz estava preocupado com o que ouvira da conversa entre sua tia e Christopher, não sabia como absorver tudo aquilo da maneira certa para repassar para Charlotte, não podia mentir para a irmã sobre um assunto tão sério quanto aquele.

-O que está acontecendo com você, garoto? —Ela questionou e ele a encarou sorrindo de lado.

-Por que a senhora acha que tá acontecendo alguma coisa? —Sra. Ornet deu um sorriso sábio e bebeu um gole do chá.

-Essa sua cara preocupada. —Ela sorriu novamente, os olhos verdes brilhando de forma irritantemente inteligentes. —Nossa Chapeuzinho está bem, a garota é forte, você sabe disso melhor que ninguém.

-Estou preocupado com ela, somente isso. —Decidiu contar parte da verdade. —Ela tá longe a dias e passou a Lua Cheia longe, é estranho. –Harry viu a senhora mexer distraidamente com um biscoito e depois sorrir.

-Charlotte está bem. —Disse de modo firme e bebeu outro gole do chá. —Não importa o que aconteça, ela sempre fica bem. –Harry sorriu. Era verdade, Char conseguia superar todo tipo de dificuldade, não importa o que os outros achassem.

-Harry! —Fernanda vinha correndo, as bochechas avermelhadas pelo esforço. —Desculpa Sra. Ornet, mas eu preciso que o Harry venha comigo.

-O que aconteceu? —Harry questionou, já se colocando de pé.

-Você... —Nanda tomou ar. —Eu explico no caminho. –Harry se despediu com um rápido aceno, a qual sra. Ornet correspondeu antes de ver o rapaz e Fernanda correrem pra longe.

A explicação foi breve, mas o suficiente para fazê-lo correr o mais rápido que podia em direção a casa de Suzana, sendo seguido de perto por Fernanda. Os dois em silêncio, tomados pelos pensamentos intrusivos que percorriam suas cabeças. A verdade é que ainda não conseguia aceitar o que ouvira da irmã, que parecia lutar contra os sentimentos que pediam passagem. Harry empurrou a porta da casa de Charlotte e entrou de uma vez, ainda ouvindo a frase final.

-É sua culpa! —A voz era conhecida, mas não era de Suzana. Harry encarou Suzana e depois uma senhora alta, levemente rechonchuda, de cabelo grisalho e ondulado, com olhos verde-acinzentados muito profundos e que ele conhecia desde a infância.

-Vó Juliana. —Disse ele e a senhora o encarou, o olhar duro dando lugar a um amável, embora preocupado. —Onde está a Char?

-É isso que eu quero saber, meu querido. —Respondeu após um momento de silêncio. —Esperei por ela por vários dias, após Suzana mandar uma carta, —Disse o nome com desgosto. —mas Char não apareceu, então peguei a primeira Caravana após a Lua Cheia, contudo acabo de ser informada de que ela pegou uma Caravana pra ir até mim.

Filhos do Império - Chapeuzinho Vermelho (Livro Um)Onde histórias criam vida. Descubra agora