Capítulo Cinquenta e Um - Verde no Azul

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           Bem, aproveitando que entrei de férias da faculdade (PASSEEEEEEEEEEEI), tirei um tempo para escrever e desenhar. Muitas pessoas vieram falar comigo sobre a capa, ou melhor, o fato de Chapeuzinho Vermelho não ter uma capa própria, e eu já estava pensando em desenhar algo, contudo fiquei protelando, mas agora consegui!

          Aproveitando que tive tempo para desenhar a capa, reescrevi a sinopse e estou pretendendo corrigir meus erros ortográficos no decorrer de toda a história (Infelizmente sei que deixei vários erros nos capítulos), mas não se preocupem, Chapeuzinho não entrará em Hiatus, prometo. Mas achei que seria bom avisar a vocês, porque quem segue a história vai começar a receber atualizações constantes, então...

          Espero que gostem da capa nova, da sinopse e do capítulo.

         Divirtam-se!

 ♪ ♪ 


Charlotte riu da piada do ruivo e bebeu um gole d'água, tentando amenizar o calor absurdo que estava aquele dia, mas ambos ignoravam esse fato, contentes por estar longe do Vilarejo e de suas obrigações, a nuvem carregada ainda cercava Mark vez ou outra, contudo ele conseguia ser seu próprio sol e afastar a o ar nebuloso, era um rapaz forte como poucas pessoas que ela já conhecera em sua vida, talvez fosse um dos motivos de sempre ter gostado dele, no entanto, após descobrir sua história um grande respeito se formou entre os dois. Obviamente que de uma forma totalmente especial e somente deles.

-Você me fez perder horas de viagem por simples preguiça. –Mark acusou. –Alfred deve achar que eu enterrei teu corpo no meio da Floresta.

-Azar o seu. –Ela comentou muito calmamente, o encarando a tempo de vê-lo rolar os olhos.

-Eu te odeio.

Charlotte sabia que já estavam na manhã do terceiro dia e que deveriam ter alcançado seu destino na noite anterior, contudo fizera Mark desviar o caminho até um córrego e depois simplesmente se recusou a caminhar a noite, tudo para provocar o ruivo e melhorar seu humor. Era engraçado que suas provocações normalmente irritaria as demais pessoas, mas não o ruivo, já que sua amizade era baseada nisso.

Mark viu a menina retirar uma maçã do bolso interno de sua capa vermelha enquanto se concentrava em encarar a fruta para executar todo o processo inconsciente que fazia sempre antes de comer, o ruivo, mais rápido do que ela poderia prever, puxou sua mão e arrancou um grande e suculento pedaço com os dentes.

-Seu ladrãozinho! –Ela acusou, recuperando o restante da fruta. –Eu não posso me descuidar por um segundo estando contigo! Porra! –Mark deu de ombros, secando o suco de maçã de sua boca e notando que estavam quase no acampamento, apenas alguns poucos metros.

Char rolou os olhos, encarou ao redor, rapidamente fez raízes saírem da terra e se enrolarem nos pés do rapaz, o fazendo soltar um meio xingamento que não pode ser concluído por cair de cara na lama, ao qual ela fizera questão de criar para o amigo não se machucar. A sacola de mantimentos, praticamente vazia, caiu para o lado e Charlotte gargalhou. Mark nem teve tempo de tentar proteger seu rosto, logo sentiu o impacto e a lama entrando na boca aberta, se erguendo o mais rápido que conseguiu e cuspiu barro e diversos xingamentos enquanto a menina gargalhava, vendo-o se libertar dos galhos.

Filhos do Império - Chapeuzinho Vermelho (Livro Um)Onde histórias criam vida. Descubra agora