Charlotte sentiu a respiração quente de Alfred fazer cócegas em sua pele, a fazendo sorrir e tocar os lábios do rapaz com os seus. Sentindo um gostoso calafrio percorrer sua pele quando o rapaz subiu a mão por seu braço e segurou sua nuca, a puxando mais para si, até finalmente experimentar o gosto de seus lábios. Café, ele sempre esperou por aquele sabor; doce, dos cremes dos pãezinhos que ela vivia comendo; uva e hortelã. Era uma mistura engraçada, mas tão característica que o fez se erguer para saborear melhor. Char tinha gostos singulares e que a tornava ela. Simples e puramente ela.
Char sorriu e o puxou para mais perto, precisava sentir mais para saborear melhor, foi o que fez Chapeuzinho agarrar o cabelo da nuca do rapaz, macio como seda em suas mãos. Assim como ela sabia que sua pele esquentava e arrepiava a cada toque dele. O beijo foi tão intenso que não conseguiu conter o gemido leve que escapou entre seus lábios, o fazendo ficar mais sedento.
Charlotte se obrigou a tomar um pouco de distância quando os pulmões reclamaram e exigiram por ar, mas Alfred não foi muito mais distante do que seu pescoço e ela se arrepiou quando o sentiu enrolar seu longo cabelo na mão e expôs, a seu bel-prazer, o pescoço longo e de pele clara, sendo inevitável o ofegar quando ele lambeu e mordeu em seguida, não foi uma mordiscada de leve para somente arrepiar os pelos da nuca, sim algo para marcar a derme e ser percebido, provocando todo o corpo, que estremeceu levemente. Alfred sorriu, tomando os lábios da menina com os seus mais uma vez, enquanto deixava a mão esquerda ainda em seu cabelo e a direita passear e descobrir os limites do corpo dela, que também matava sua curiosidade quanto ao corpo dele. Char o puxou para a cama e empurrou sentado, subindo em seu colo e abrindo a camisa do rapaz de uma única vez, em um movimento preciso e rápido enquanto os botões se rasgavam e espalhavam no cobertor que outrora devia ter sido azul-celeste, nunca tivera paciência quando o desejo lhe consumia.
Os olhos de Charlotte analisaram o corpo do rapaz com uma malicia tão particular que fez Alfred sorrir, sem se importar com as consequências que aquilo levaria. Se Char não se importava e não parecia cogitar minimamente a ideia de parar, não seria ele a fazer isso e estragar toda a brincadeira resultante dos jogos de tanto tempo, cada mínima provocação os fez chegar aquele ponto tão curioso e intenso.
Alfred segurou a barra do vestido dela e o puxou pra cima, Char sentiu as mãos quentes e firmes roçarem por sua pele, provocando sensações que deixavam rastros flamejantes em seu corpo e a fazia ansiar por mais. Quando o rapaz retirou o vestido dela, notou que a garota não estava usando nada mais por baixo do tecido e viu o quão seu corpo era bem desenhado. Charlotte percebeu as pupilas dele se dilatarem enquanto a analisava e isso provocou mais desejo, sem nenhuma vergonha de estar sendo admirada tão meticulosa e profundamente.
Alfred girou seu corpo rapidamente e logo Char estava deitada na cama, abaixo dele, o que a fez arquejar pela surpresa, mas sorrir em seguida. Logo o puxando para mais um beijo ardente enquanto soltava o cinto do rapaz para abrir sua calça, ainda o beijando. Ela não era como as outras mulheres que ele já havia ficado, não havia meiguice em seus toques, mordidas ou arranhões, que estavam deixando trilhas em sua pele e o fazendo sentir seu corpo vibrar. Charlotte era feroz em qualquer momento da sua vida, todavia existia uma selvageria ferina e faminta em como mostrava seu desejo, o que despertava mais ainda o anseio dele, enquanto era somente provocado por ela.
Char passou para cima, o empurrou na cama e sorriu, mordeu seu lábio inferior e se distanciou, o fazendo tentar capturar os lábios dela outra vez, mas recebendo somente um riso e não a permissão. A garota desceu os lábios para o pescoço dele, alternando beijos, lambidas e fortes mordidas que enviavam sensações prazerosas por seu corpo. Ele sabia que era mais forte que ela e que poderia simplesmente dominá-la e virar o jogo, contudo não queria, o que era curioso já que normalmente preferia dominar, nenhuma mulher tinha o ritmo que gostava para que a deixasse comandar, mas Charlotte sempre seria indomável e isso o encantava. Ela mordeu a baixo de seu umbigo e o ouviu sugar o ar por entre os dentes, a fazendo sorrir e lamber de cima para baixo, atingindo finalmente o ponto que ela queria chegar desde o princípio do percurso.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Filhos do Império - Chapeuzinho Vermelho (Livro Um)
FantasyREVISÃO EM ANDAMENTO Todos conhecem os encantos da garota de lindos olhos verde-grama, aquela que cativa todo mundo com seu doce sorriso, gentileza e compaixão. Chapeuzinho Vermelho, todos a amam, a nobre e boa garota, não é? Essa é a história que...