Cap 7. Kiss me like you wanna be loved

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                             Justin Bieber's point of view

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                             Justin Bieber's point of view

       Eu não tinha ideia de que horas eram, eu e Amélie tínhamos ficado em silêncio por um bom tempo, vi que ela tentou dormir mas não conseguia, nem eu. Não estava tão frio, mas o silêncio do abrigo causava um enorme desconforto.

       Não fiquei preocupado porque sabia que toda minha família e princesas estavam a salvo. Mas apesar disso, aquele massacre me preocupava e muito, eu tinha certeza absoluta de que não era um ataque contra mim, e sim contra os reis. Antes de encontrar Amélie, um dos homens com o rosto coberto, me viu e simplesmente ignorou minha presença, seguindo a atacar um dos guardas.

      Duas coisas eram certas, ou alguém queria exterminar os reis e me fazer assumir o trono, ou eu seria o próximo quando eles atingissem o objetivo principal.

    Respirei fundo e olhei para Amélie, seu rosto estava pálido e ela tremia muito.

      — Está sentindo alguma coisa? — Perguntei, a fazendo erguer o olhar rapidamente.

      — Só frio. — Ela disse e sua voz soou trêmula.

      Me aproximei dela no sofá e coloquei a mão em sua testa, que queimava.

      — Você está com febre e provavelmente alta. — Falei e Amélie fechou os olhos negando com a cabeça.

       — Está tudo bem, vai passar, certo? — Ela me olhou apreensiva e eu ri fraco concordando com a cabeça.

       — Vem aqui. — Disse levantando um braço em sua direção e Amélie arregalou os olhos. — Não vou abusar de você, só vou te esquentar antes que você piore.

      — Não, obrigada. — Falou, engolindo em seco.

     Revirei os olhos e puxei ela a envolvendo em meus braços. Amélie ficou tensa mesmo que ainda tremesse bastante, depois de uns minutos seu corpo foi relaxando e se alinhando junto ao meu. Podia sentir o cheiro de rosas em seus cabelos e seu perfume era doce. Nunca tinha percebido como Amélie era cheirosa e sua pele lisa e fina. Aliás, essa era a primeira vez que convivíamos mais de uma hora sem discutir.

      — Posso te perguntar uma coisa? — Amélie disse baixo me tirando do transe.

      — Sim. — Murmurei.

      — Por que me salvou? — Ela disse se ajeitando no sofá e me encarando.

      — Hãm... Eu estava no jardim, fumando um cigarro, e ouvi um estouro, vi várias pessoas correndo, fui pra dentro do salão o mais rápido que pude e...

      — Você escuta um estouro, vê pessoas correndo e corre na direção do ataque? — Amélie me interrompeu e fez uma cara debochada.

      — Claro, sou o príncipe mas não sou de enfeite, fui treinado pra lutar em combate caso precisasse e não podia fugir da minha responsabilidade. — Falei sincero e Amélie concordou com a cabeça, continuei. — Quando eu entrei já tinham dezenas de corpos caídos, entre eles guardas, convidados e até os próprios assassinos, vi um vestido brilhante do lado da mesa e tinha certeza que era o seu, fui checar se você estava morta, mas infelizmente estava viva. — Amélie me olhou incrédula me dando um tapa no braço e me fazendo rir. — Brincadeira, mas eu vi mesmo seu vestido e sabia que era você, então corri até a mesa e te tirei de lá. Não podia simplesmente te deixar morrer.

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