Cap 42. When the bottle's done you pull me closer

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Amélie Ward's point of view

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Amélie Ward's point of view

    
              O caminho até o vilarejo mais próximo era longo. Daniel e eu, fomos em meu cavalo e tentávamos ir o mais rápido que podíamos sem trocar muitas palavras. O céu nublado anunciava uma chuva a caminho e por isso nos apressávamos mais. Hora ou outra, Daniel observava se estávamos sendo vigiados e sempre que passávamos na frente de alguma casa, ele me fazia abaixar a cabeça e agarrar sua cintura, me encolhendo atrás dele. Podia dizer que ele parecia gostar daquilo, sempre dando uma risadinha quando eu envolvia meus braços em volta de sua cintura.

             Já tinha perdido a noção do tempo quando passamos pela ponte que ligava a parte rural ao vilarejo. Mesmo à cavalo, tínhamos demorado bastante e se não achássemos o que a mãe de Daniel precisava rapidamente, ela poderia não aguentar, tínhamos que ser discretos e rápidos.

Uma onda de desespero me atingiu, quando eu pude ver uns cinco guardas saindo de uma taberna, todos eles rindo sobre alguma coisa e não parecendo focar em seus trabalhos. Daniel pareceu sentir meu desespero e apertou uma de minhas mãos, que já envolviam sua cintura.

              — Vamos conseguir passar despercebidos, eles nem parecem se importar com qualquer pessoa estranha que passe por aqui. — sussurrou, inclinando a cabeça levemente para o lado e eu assenti sem responder, rezando para que ele estivesse certo.

               Descemos do cavalo quando avistamos uma pequena feira a frente. A capa me escondia bem e ninguém se importava quando dois meros camponeses passavam pelas barracas. Daniel me olhava receoso, tinha medo que eu me descuidasse por bobeira, já que tinha percebido como eu era avoada e me distraia facilmente com qualquer coisa. Para ser sincera, eu tinha medo que Daniel confundisse as coisas e acabasse se machucando depois. Eu estava criando um enorme carinho por ele, mas não passaria de uma bela amizade. Eu entendia que não poderia ficar com outra pessoa, sabendo que meu coração e minha mente, estariam em outro lugar.

                 Passávamos pelas pequenas bancas à procura de coisas que poderiam ajudar Theresa. Eu estava afobada, mas tentava transparecer calma, até mesmo para Daniel não se desesperar mais do que eu. Compramos uma bacia de alúminio, toalhas e uma manta. Alguns comerciantes percebiam que eu me escondia atrás de Daniel e ficavam tentando me observar, alguns achavam estranho termos várias moedas conosco, já que pareciamos bem humildes, e nos olhavam com cara feia, provavelmente achando que erámos ladrões ou algo do tipo.

Procurávamos por algo que pudesse alivar a dor de Theresa, porém quase não tinha ninguém que vendesse remédios ou até mesmo ervas medicinais. O tempo estava passando e não sabíamos quanto tempo mais podiamos demorar.

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