Cap 62. Life is worth living so live another day.

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Amélie Ward's point of view

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Amélie Ward's point of view

Dizem que existem dois tipos de dor, a física e a emocional. A dor física, apesar de ser uma sensação horrível, muitas vezes pode ser curada, mesmo que seja bem rapidamente ou que você tenha que ficar de recuperação por um tempo, no final você acaba ficando bem pois além dos remédios o seu corpo luta para melhorar. O problema da dor emocional é que muitas vezes quando seu próprio corpo quer lutar para melhorar, ele não consegue. A dor emocional te persegue, te machuca mais do que a aquela dor física, te faz imaginar como as coisas seriam se você não estivesse ali, te faz querer arrancar o coração de seu peito, porque a dor é tão grande que te faz pensar o quanto ainda terá que sofrer para que isso passe, pois não parece ter fim; te faz perguntar a si mesmo se você será forte o bastante para continuar e pode até te fazer querer dar um fim em tudo definitivamente. Não precisa um enorme acontecimento para você se sentir magoado e sem saída, as vezes você acumula tantos sentimentos que no final das contas, não consegue segurar nenhum. A grande questão desse tipo de dor, que te faz perder a vontade de viver, é: você está disposto(a) a correr o risco e buscar a felicidade mais uma vez? Porque apesar de tudo, depois da tempestade sempre vem a bonança.

[...]

Os primeiros flocos de neve começavam a cair sobre o jardim do castelo. Três dias se passaram desde o ataque e tudo tinha se acalmado. A bagunça tinha sido arrumada, Jeremy havia deixado Justin no controle das finanças de Londres e por isso ele acabou ficando muito ocupado, o que ocasionou em nossos encontros apenas noturnos. Apesar de Marie ainda permanecer no castelo, eu não tinha a visto em nenhuma das refeições, nem passeando pelo castelo, o que era estranho já que para quem tinha prometido se vingar, ela estava calma demais.

Os pais de Sophie partiram para a África um dia depois do ataque e não permitiram que Justin ou eu, comparecêssemos ao enterro, que seria apenas para a família. Eu entendia o lado dele, perder o meu pai foi a coisa mais difícil que já me aconteceu e no começo eu culpava a todos pelo ocorrido. Eu e Justin pedimos para pelo menos Jeremy mandar as condolências em nossos nomes já que, querendo ou não, Sophie tinha passado quatro meses de sua vida junto com todos nós.

Fiquei sentada na poltrona de frente para Justin em seu escritório, apenas o fazendo companhia depois do almoço. Decidi que leria um livro, enquanto ele resolvia suas tarefas. Era incrível como de dez em dez minutos, alguém entrava na sala pedindo ou informando algo a ele. Justin não poderia tirar um cochilo ou se distrair um pouco, nem que quisesse. Hora ou outra, podia sentir seu olhar sobre mim parecendo querer me dizer algo, mas eu não dizia nada, esperaria ele me falar.

— O que foi? — perguntei levantando o olhar, quando ele já estava quase rindo percebendo meu incomodo com seu olhar.

The Only One || Justin Bieber Onde histórias criam vida. Descubra agora