E se todas as coisas que você acredita e afirma se tornassem uma mentira? A que ponto você chegaria para alcançar o que tanto quer?
Justin Bieber, um príncipe renomado e mimado, é obrigado a se decidir entre 15 garotas, 15 princesas, para qu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"Dizem que amar é dar a alguém a habilidade de destruir você, mas confiando que não fará isso."
Amélie Ward point of view.
Naquela noite, fui direto para cama. Eu conseguia ouvir o barulho da chuva fina batendo na janela, estava frio e eu não ouvia barulho algum no corredor. Fiquei pensando que devia levantar e ir bater na porta do quarto de Justin, mas não tive coragem. Eu queria resolver aquilo, estava me matando por dentro, mas eu tinha medo de me quebrar mais do que já estava despedaçada. Fiz o possível para fechar os olhos e esquecer, mas ao dormir, mais uma vez ele estava em meus sonhos.
Eu estava caminhando pela grama que não parecia ter fim, o céu não tinha uma nuvem sequer e o calor mostrava que era verão. Andei mais um pouco e vi que estava no jardim, estava tudo tão silencioso. Busquei com o olhar qualquer um que pudesse me dizer o que estava acontecendo, mas não vi ninguém. Continuei andando até que finalmente parei meu olhar em alguém sentado de frente para o lago. Caminhei depressa até ele e quando me aproximei mais, vi que era Justin sentado no banco. Ele usava uma camisa de manga comprida branca, desabotoada nos primeiros botões, uma calça preta e os sapatos pretos que brilhavam.
Parei de andar e ele me viu, sorriu e me chamou com um aceno para sentar ao seu lado. Eu não consegui ignorar, minhas pernas se moviam por vontade própria. Sentei ao lado dele e Justin sorriu fechado. Ele parecia tão sereno e feliz enquanto olhava intensamente em meus olhos, a luz do sol batia em seu rosto fazendo com que suas bochechas corassem. Contive um sorriso e ele não disse nada, apenas segurou minha mão e deu um leve beijo entre os nós dos meus dedos.
— Você tem noção do quanto eu espero que você seja minha? — sussurrou, passando o polegar de leve em minha bochecha. Fechei os olhos instantaneamente e ele se levantou. O olhei confusa e ele deu um sorriso largo, me puxando pela mão e me fazendo levantar. — Só lembra que o amor sempre vence no final, ok?
Olhei em seus olhos e Justin me puxou pela cintura, beijando o topo da minha cabeça e me dando um abraço apertado. Quando fui retribuir o gesto, acordei e estava abraçada com o travesseiro.
"O amor sempre vence no final." A frase se repetia em minha cabeça. Foi tudo tão real que eu ainda estava um pouco zonza e perdida. Me sentei na cama e cocei os olhos, me espreguicei e olhei pela janela, já tinha amanhecido.
Fiquei por um bom tempo olhando os pássaros voarem ao longe, livres. Eu tinha inveja deles, tenho que ser sincera, eles podiam voar para onde quisessem, não tinham que receber ordens e muito menos se apaixonar perdidamente por alguém. Depois de começar a ter sentimentos por Justin, eu comecei a ver o mundo de outra maneira, uma maneira mais clara. Amar faz isso com as pessoas, você nunca percebe o quanto isso pode mudar alguém até te atingir em cheio. Você só pensa na pessoa, só quer poder ver ela sorrindo o máximo que pode, deseja a felicidade dela muito mais do que a sua, espera por ela, chora, chora muito, como se o mundo fosse acabar, e o pior de tudo, mesmo que você tente odiá-la, você não consegue.
