Cap 39. I can still hear your voice. I ain't got no choice.

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Amélie Ward's point of view

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Amélie Ward's point of view

Tinha ficado com um pouco de receio quando aceitei ir para a casa de Daniel com seu irmão, porém quando chegamos lá, tive a melhor recepção que já recebi na vida. A casa era bem afastada de qualquer civilização e mais se parecia com uma pequena fazenda, tinha chiqueiro, galinheiro e pude até ver duas ou três vacas pastarem pela grama. Theresa, mãe deles, foi maravilhosa comigo desde o momento em que me viu. Ela tinha uns 40 anos e estava grávida do que parecia ser 9 meses, mas não deixava de fazer nenhum afazer doméstico, cuidava de James e até mesmo de Daniel, que apesar de ser um ano mais velho do que eu, era muito apegado a mãe, e ela a ele. Mesmo com a falta de dinheiro e a pequena casa, os Smiths, esse era o sobrenome deles, tinham um espírito cativante e receptivo que poucos conseguem ter. Como James havia me dito, a torta de maçã de sua mãe era realmente maravilhosa.

Acordei e já tinha anoitecido. Theresa tinha insistido para que eu descansasse em seu quarto, já que eu havia afirmado que ficaria apenas até voltar a ter forças o suficiente para sair a procura de um lugar para ficar. Não tinha sonhado com nada de tão cansada que estava, simplesmente apaguei. Troquei de vestido e coloquei um dos meus, longo e rosa claro, sem brilho e com poucos detalhes que eu raramente usava quando tinha aulas de pintura no castelo.

Sai do quarto e com uma vela, fui até a cozinha, onde Theresa terminava de cozinhar uma sopa que tinha um cheiro maravilhoso. Me sentei em uma das cadeiras de madeira e ao notar minha presença, Theresa se curvou, fazendo uma breve reverência.

— Alteza. — disse baixo e sem me olhar.

— Por favor, apenas Amélie. — a corrigi e ela me deu um sorriso fechado. — Precisa de ajuda em algo? Não sei fazer muita coisa mas se você me explicar eu posso...

— Jamais, Alteza! Digo, Amélie. — ela disse rapidamente, pegando a panela quente e colocando em cima da mesa. — Já está tudo pronto e eu não quero incomoda-lá, a senhora... — a repreendi com o olhar e ela riu. — Você é nossa hóspede e não minha ajudante.

— Mas é que eu realmente queria ajudar, vocês já estão fazendo tanto por mim. — disse sincera e ela revirou os olhos, rindo.

— Tudo bem, vá até o quintal e chame Daniel e James para o jantar, diga-os para virem logo pois a sopa vai esfriar rápido. — Theresa me disse sorrindo e eu sorri de volta, levantando prontamente e indo para fora.

A noite estava maravilhosa, o céu limpo e todo estrelado com uma enorme lua cheia. O vento frio que sempre permanecia na Inglaterra, dizia que a qualquer momento podia começar a nevar e que o outono já estava quase acabando. Encontrei Daniel e James colocando três porquinhos para dentro de uma pequena casinha de madeira, ri com o jeito meigo de Daniel de tratar um dos bichinhos como próprio filho dele. Ele parecia ser tão doce e tão dedicado a tudo que fazia, Justin era totalmente o contrário dele, fazia as coisas por obrigação muitas das vezes e era difícil saber do que ele realmente gostava de fazer. Justin era um enigma.

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