Cap 44. If I could fly I'd be coming right back home to you.

584 27 22
                                    

                   Amélie Ward's point of view

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.




                   Amélie Ward's point of view


                 Fique sentada na porta da sala, esperando alguma novidade sobre Theresa, que com a ajuda de Elvira tinha ido para o quarto e passado a noite toda lá, sofrendo de dores horríveis. Já era quase metade do dia e Theresa estava à horas em trabalho de parto, era possível ouvir seus gritos de fora da casa. Eu estava nervosa, nunca tinha presenciado esse tipo de coisa, já que quando eu era pequena e minha mãe teve Matthew e Raul, foi em quartos isolados do castelo. Elvira afimava que tudo ficaria bem e logo o bebê estaria entre nós, mas Daniel estava totalmente abalado, com medo de perder a mãe, já que como ele havia me contado, Theresa tinha quase morrido quando deu a luz à James. Daniel tinha dez anos na época e aquilo o traumatizou muito, por isso dessa vez ele e seu irmão não saiam da porta do quarto.

                   O vento frio de inverno batia em meu rosto e aquela sensação maravilhosa me envadia de novo. Entrelacei meus dedos e quando olhei para minhas mãos, percebi que usava o anel que Justin havia me dado. Comecei a girar o anel em meu dedo e lembrei do exato momento em que Justin me entregou aquela caixinha vermelha dizendo que havia lembrado de mim em Verona. Apesar de relutar tanto, eu sentia falta de sua voz e de seu abraço, mesmo sabendo que aquilo era ruim para mim.

                   Eu não queria sentir falta de casa. Tudo era tão difícil de aguentar, mas eu não me arrependia de ter saído do castelo. Eu precisava me descobrir, achar meu próprio caminho, saber como me virar sozinha, me libertar de algo que me sufocava. Muitas vezes eu pensei que Justin fosse o meu problema lá dentro, só que descobri que ele tinha sido apenas a ultima gota de água que fez com que o copo transbordasse. Tinha tanta coisa que me destruia lá dentro, hierarquia, soberba, falta de amor ao próximo, minha própria criação. No meio disso tudo, eu tinha achado uma válvula de escape em Justin e ele em mim. Nós dois nos consertávamos e nos curávamos quando nos sentiámos quebrados em meio a tantos problemas, era por isso que eu havia me apaixonado por ele, porque querendo ou não, sempre estávamos lá um para o outro quando nada parecia fazer mais sentido. Justin podia ter me quebrado, mas foi ele que me fez crescer como pessoa.

                    Eu tinha medo do que viria pela frente, não sabia se consegueria me manter sozinha por mim mesma, se iria continuar por Londres ou se pegaria um navio para outro lugar distante. Minha estádia na casa dos Smiths estava se alongando por muito tempo, eu agradecia demais pelo que fizeram por mim, só que eu não podia mais continuar por lá. Eu tinha que aprender a viver por mim mesma, senão a fuga não valeria de nada. Havia decidido que depois que Theresa se recuperasse do nascimento so bebê eu iria embora.

                     Daniel se sentou ao meu lado na soleira da porta e soltou o ar, fechando os olhos e passando a língua sobre o lábio inferior. Ele me olhou como se quisesse me dizer algo mas não soubesse como começar.

The Only One || Justin Bieber Onde histórias criam vida. Descubra agora