Cap 43. I heard you talk about her in your sleep.

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Marie Sang's point of view

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Marie Sang's point of view

Eu estava frustrada e me sentia completamente humilhada. Parecia ter sido um pesadelo. Foi tudo tão rápido e tão confuso que eu ainda tentava processar o que tinha acabado de acontecer. Eu sentia vontade de chorar, de dar um soco na cara dele, de sumir dali. Só que a única coisa que eu consegui fazer, foi ficar estática olhando para o teto, sem dizer nada. O pior e mais humilhante ainda, foi que Justin não se importou com meu comportamento, ele apenas se virou para o lado e quando eu olhei para ele, já estava dormindo.

Eu sentia as lágrimas quentes descerem pela minha bochecha, enquanto eu me cobria com o lençol e tentava raciocinar. Aquilo tinha sido uma das piores decepções da minha vida, me sentia como um lixo, ignorada até por aqueles que jurava que nunca me deixariam. Eu não conseguia levantar e ir embora, primeiro porque ainda não acreditava e segundo porque tinha certeza que Justin só tinha feito aquilo por causa da outra garota que cismou em entrar no meu caminho, e eu já tinha quase certeza de quem era, só queria ouvir aquilo da boca dele. Se ele tinha prometido me escolher, eu tinha o direito saber o que o impedia de realizar essa ação.

Decidi que esperaria Justin acordar, e o faria falar, não importa o que acontecesse, ele teria que abrir a boca. Não ia mais deixar passar qualquer falha que fosse no meio de nós dois. Foi naquele momento que eu percebi que eu tinha que rever todos os meus conceitos sobre Justin e eu. Infelizmente eu gostava dele e eu podia estar me humilhando, mas aquela seria a última vez.

Fechei os olhos por um segundo e ouvi Justin resmungar alguma coisa. Abri os olhos e quando o olhei, ele estava com a expressão amedrontada e apertava o travesseiro com força, provavelmente tendo algum pesadelo. Bem que merecia.

— Não, por favor. Não. — ele choramingou e eu continuei o olhando com indiferença. Queria mais era que sonhasse que estava morrendo. — Não faz isso comigo outra vez, por favor. — sua voz saia fraca e ele apertava o travesseiro com mais força ainda, como se estivesse abraçando algo. — Me desculpe, me desculpe.

— Justin. — o empurrei com a mão e ele continuou imóvel. Será que estava sonhando comigo e tinha se arrependido da cagada que tinha acabado de fazer? Eu realmente esperava que sim e eu estivesse o espancando no sonho.

— Que merda, eu te amo e você sabe, Amélie. — ele sussurrou e eu fechei os olhos com força. Puta merda, eu sabia, era aquela desgraçada, sempre foi ela e os dois tinham mentido o tempo todo. Meu sangue ferveu e eu comecei a socar o braço de Justin, que acordou assustado sem entender o que estava acontecendo.

— Seu filho da puta, maldito, desgraçado! — um nó se formou em minha garganta, mas eu não chorava, descontava toda minha raiva nos socos que dava nele.

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