Cap 36. If you loved me, why did you leave me?

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Amélie Ward's point of view

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Amélie Ward's point of view

            
             — É por esse motivo e mais muitos outros que eu quero dar um soco na cara daquele imbecíl! — a voz de Raul gritando com Lydia, ecoava em meu quarto e em minha cabeça.

             Raul tinha me tirado do corredor em um estado deplorável e me levado para meu quarto, Lydia chegou alguns segundos depois e tentava falar comigo, mas eu estava oca. Meu cérebro e meu corpo pareciam não querer funcionar, eu olhava fixamente para a parede, enquanto Lydia tentava explicar o que tinha acontecido para meu irmão.

             "Alguém vai te amar, mas esse alguém não sou eu! Se é isso que você procura, não sou eu quem vai te dar."

              As palavras de Justin se repetiam várias e várias vezes em minha cabeça e as lágrimas rolavam sem eu nem me esforçar. Era tão duro ter que aceitar que mais uma vez, tinha acreditado nele e saído machucada por isso. O amor que eu sentia por ele chegava a doer mas não parecia ser o suficiente, ou talvez, não significava nada para ele. Eu nunca quis amá-lo e eu nunca me perdoaria por ter feito isso comigo mesma.

              — Lydia! Se você tem um pingo de consideração pela minha irmã, você sabe que deve falar sobre isso com seu pai. — Raul berrou, enquanto andava de um lado para o outro.

              — Ótimo, mas com que finalidade, seu idiota? Se Amélie está na competição e Justin quis se relacionar com ela, isso não é problema de ninguém. É uma das regras, ele pode fazer o que quiser e se elas não reclamarem, então quer dizer que aconteceu com consentimento dos dois. — Lydia tentava explicar e Raul ficava mais irritado a cada instante.

             — E você vai simplesmente deixar que isso fique desse jeito? — questionou parando na frente de Lydia.

             — Para. — murmurei e eles continuaram a discutir, sem perceber que eu havia falado. — Parem os dois, agora! — gritei, limpando o rosto e eles me olharam assustados. — Acabou, não tem mais o que fazer. Ele vai escolhê-la amanhã de manhã, não tem nada que vocês ou eu faça que mudará isso. — minha voz saiu entrecortada e um nó se formou novamente em minha garganta.

             — Amélie, eu te chamaria de burra por ter caído na conversa dele, mas como sou seu irmão, irei te apoiar até o fim, seja lá o que for que você faça. — Raul se sentou ao meu lado e me abraçou. Sua sinceridade era até cômica naquela situação. Retribui seu abraço e tentei afastar os pensamentos, que faziam com que eu ficasse presa em um enorme sufoco sem fim.

              — O que você pretende fazer agora? — Lydia se agachou na minha frente e apoiou as mãos em meus joelhos.

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