E se todas as coisas que você acredita e afirma se tornassem uma mentira? A que ponto você chegaria para alcançar o que tanto quer?
Justin Bieber, um príncipe renomado e mimado, é obrigado a se decidir entre 15 garotas, 15 princesas, para qu...
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Justin Bieber's point of view
A noite que dormi no quarto de Amélie, foi sem dúvidas, uma das minhas melhores noites de sono. Fazia meses que eu não dormia direito, pensava todos os dias em como eu poderia ser um bom rei, em como toda a responsabilidade de um reino estaria em minhas costas, pensava também em Marie quase sempre. Isso tudo bloqueava meu sono quase todas as noites; porém, aquela noite tinha sido diferente, ter Amélie em meus braços me fez relaxar e esquecer os problemas. Nem em meu relacionamento com Marie eu conseguia dormir direito.
Devo admitir que o que eu e Marie tivemos, podia ser considerado um relacionamento um pouco conturbado. Quase em todas as nossas brigas, Marie acabava tacando algum vaso, ou o que estivesse mais perto em mim. Sabe quando dizem que existem pessoas fogo e pessoas gelo? Eu e Marie erámos fogo, ou seja, quase toda pequena discussão terminavam em brigas feias. Já passei noites em claro, deitado ao lado dela sem dizer uma palavra, porque Marie simplesmente me ignorava.
Eu tinha passado a maior parte do final de semana no escritório com meu pai, ele selecionou vários dos guardas que sobreviveram ao ataque para contarem quem e o que viram. Deixou que eu interrogasse alguns enquanto ele interrogava outros, tudo com a supervisão do general Scott.
O tempo livre que tive, tirei para levar Marie à um almoço no domingo de manhã, já que não conversávamos direito a semanas. Marie parecia mais suave e doce, não lembrou em nenhum momento sobre o que tinha acontecido antes, na Grécia, ou de qualquer outro ocorrido que eu tinha feito. Parecia até a Marie que conheci e me apaixonei quando tinha 17 anos.
Durante o almoço Marie me prometeu que tentaria ser mais tolerante e paciente comigo e que se eu não desistisse dela, ela faria de tudo para também estar ao meu lado. Se isso fosse há um mês atrás, eu teria vibrado de felicidade, mas naquele momento eu não pude sentir nada além de remorso. Eu tinha usado Amélie, mesmo sabendo que amava Marie, porém ela estava tão afastada de mim, que Amélie tinha se tornado como um refúgio.
Se eu iria escolher Marie como tinha em mente desde o começo, e ela estivesse do meu lado o tempo todo, eu não poderia mais me relacionar com Amélie daquele jeito. Eu não queria magoá-la ou me apegar a ela naquela altura do campeonato, eu tinha uma escolha a fazer e era Marie.
Decidi que iria conversar com Amélie depois do jantar e explicaria que não poderíamos mais nos encontrar, sabia que ela entenderia, Amélie sempre foi adulta e realista, o que tínhamos provavelmente não significava nada para ela.
[...]
Era tarde de domingo quando estava deitado na cama, olhando para o teto e pensando como falaria com Amélie, ouvi uma batida na porta que me fez levantar preguiçosamente para ir abri-la.
