Cap 55. Where were you? When I was at my worst down on my knees?

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Amélie Ward's point of view

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Amélie Ward's point of view

Sabe quando você tem um daqueles pesadelos terríveis e não consegue acordar? Em certo ponto do sonho, você sabe que aquilo não pode ser real, mas mesmo assim sua mente não te deixa acordar e faz você ficar preso naquela situação. Quando você acorda parece que sua alma se alivia e você agradece a Deus por ter sido apenas um sonho. Na maioria das vezes, o sonho ruim te assombra até mesmo quando você está acordado e isso afeta até o modo como você trata as pessoas.


[...]

Acordei completamente ofegante e desesperada. Eu havia sonhado que, de alguma forma, minha mãe tinha me obrigado a casar com Augustos e todos no castelo apoiavam a decisão. Justin, que também estava no sonho junto com Marie, não fazia nada, apenas me olhava com decepção como se eu fosse culpada de algo. O pior de tudo, era que quanto mais eu tentava dizer que não faria aquilo, mais eu deixava que me arrumassem e preparassem tudo para a cerimônia. No sonho, eu ouvia várias vezes minha mãe repetir que tudo que estava acontecendo, era o melhor para mim. Meu desespero para abraçar Justin e dizer que ele era a pessoa que eu queria ficar era devastador, mas eu não fazia nada, apenas aceitava tudo e ficava parada. O pesadelo tinha sido tão horrível para mim, que eu estava até com a garganta seca quando acordei, como se tivesse gritado por socorro por horas.

De manhã, decidi que tomaria café com Lydia e Matthew, que tinham voltado na noite anterior ao castelo depois de conseguirem passar dez dias fora. Eu estava muito feliz por tê-los comigo, mas o que me deixava absurdamente preocupada, era que Justin ainda estava na Itália e não tínhamos recebido nenhuma notícia sobre ele e seu pai. Meu coração estava apertado e eu não sabia mais o que fazer para acalmar a mim mesma.

Me sentei ao lado de Lydia, que estava sorridente e contando para todos como foram os primeiros dez dias de casada. Matthew ria e a deixava contar tudo, apenas a observando falar. As meninas ouviam o que ela tinha para contar e eu tentava prestar atenção, porém o olhar de Augustos em cima de mim, parecia que arrancaria um pedaço à qualquer momento. Eu sabia que ele ainda não tinha terminado de falar e não deixaria o ocorrido de dias atrás, ficar por aquilo mesmo. Depois do que ele fez, ou melhor, tentou fazer em meu quarto, eu passei todos os dias com Raul e Daniel, já que eles eram a minha única forma de proteção. Minha mãe não tinha comparecido ao café, o que eu estranhei, já que ela nunca perdia o café em família da manhã.

— Você parece preocupada, tem alguma notícia dele? — Lydia perguntou baixo, enquanto Matthew contava como foi visitar uma das montanhas de Pringston.

— Não. — respondi, fuçando com o garfo na torta de morango a minha frente. — Mas se algo tivesse acontecido, eles avisariam, certo? — perguntei, engolindo em seco a ideia e Lydia sorriu, calma.

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