Prólogo

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Ao chegar ao Hospital Geral, pela décima vez, Sandra se viu deitada em uma maca, no corredor, abriu os olhos devagar tentando se acostumar com a claridade, sentindo todo seu corpo doer.

Tinha marcas em seus braços e pernas, marcas antigas e novas marcas que faziam-na chorar ao se lembrar de mais uma vez estar sendo espancada pelo seu pai alcoolizado e vendo sua mãe concordar com tudo que ele fazia.

Não sabia o porque de seus pais a odiarem, não entendia o motivo. Algo entre o seu nascimento até os dias atuais, a fazia se culpar de algo que ela nunca soube o que era, mas seus pais sabiam e a culpavam, com surras e palavras que cada dia, a faziam morrer pouco a pouco por dentro, e a achar que jamais seria amada e acariciada por ninguém.

Mas uma noite de terror! Mas uma vez, sua mãe não a ajudou, foi covarde e displicente e mais uma vez, ela estava no hospital, com dores, triste e sem ninguém a acompanhando.

Abriu seu velho celular, e discou para o único número que podia contar, o já conhecido: Sara, sua melhor amiga, companheira e a quem era sua única aliada contra seus pais.

Sara a defendia como se fosse uma irmã mais nova. E também era a única que sabia da sua dor e seu medo.

Devido aos seus machucados, a assistente social acionou o conselho tutelar e este foi à casa de Sandra investigar os motivos dos seus machucados.

Esse é o começo de uma longa jornada ao caminho para ser feliz.

AMOR PARA RECOMEÇAR (COMPLETO) Onde histórias criam vida. Descubra agora