Mau Pressentimento

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O que me lembro do fatídico dia...

Pov Sandra

Havia saído da vida de Yohensen e estava disposta a largar tudo, emprego, carreira em uma das melhores empresas do país, o amor que sentia por ele.

Tem certas coisas na vida que não valem a pena, e uma delas é lutar por algo que não dará certo de jeito nenhum!

E quando algo começa a consumir seu juízo e sua paz, é melhor cortar o mal pela raiz. Era isso que estava tentando fazer.

Um segurança do prédio do Yohensen falava alguma coisa comigo, algo sobre não estar segura, mas estava com a mente em turbilhão, não conseguia ouví-lo. Era como se estivesse embaixo d'água, longe de tudo e todos. Não conseguia ouvir ninguém, a não ser minha mente perturbada.

Enquanto caminhava pelas ruas desertas, tive a sensação de estar sendo observada, mas minha cabeça estava cheia e não liguei quando alguém começou a me seguir.

Sei que fui displicente, também não percebi, quando já estava no portão de entrada para o meu prédio quando alguém veio ao meu encontro e me pegou por trás, colocando um lenço branco com um cheiro muito forte sobre meu nariz e boca.

Não pude ver quem era e o porquê dele estar fazendo isso comigo. Senti minha cabeça ficar pesada, meus membros já não respondiam à minha vontade de correr ou ao menos gritar por ajuda.

De longe senti alguém me puxar pelos cabelos e me jogar com força dentro de um furgão preto e escuro. Pude ouvir um baque seco.

Senti uma dor excruciante em meu braço esquerdo e na lateral de minha têmpora, alguém ria macabramente no banco da frente, uma corrente elétrica gélida passou pela minha espinha, e depois apenas o vazio.

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Pov Yohensen

Enquanto conversava com meu tio, tentando fazê-lo entender que independente de classe social ou qualquer coisa que existisse que me impedisse de estar com a Sandra, seria mero porém, porque estava disposto a brigar com todos para ter o seu amor.

E se fosse o caso, até com o meu tio. Nunca senti nada parecido antes e se isso não fosse amor, não sei o que seria.

Mas para meu infortúnio, Sandra ouviu a parte em que meu tio falava que ela não era mulher para mim e saiu em disparada porta a fora.

Tentei chamá-la, mas foi em vão. Corri atrás dela, mas não estava vestindo algo que me fizesse sair na rua.
Quando cheguei no térreo, um dos meus seguranças, disse que tentou impedi-la de sair, mas foi em vão. Ela não estava ouvindo ninguém, nem a própria razão.

Talvez ela não soubesse que poderia estar correndo risco. Grande idiota que sou não tive tempo de explicar os reais motivos dela estar na minha casa e não perambulando solta pelas ruas de São Paulo.

Sentia algo estranho, como um mau pressentimento, como se algo de muito ruim fosse acontecer e isso estava me deixando louco.

Desci até o subsolo e escolhi o Masserati, por este ser um carro veloz. Precisava encontrar Sandra o mais rápido possível. Mesmo o Rafael preso, estávamos correndo perigo, pois seu pai era envolvido com muitas coisas, além da corrupção e como meu tio falou, precisávamos sair do país o quanto antes.

Estava chegando próximo ao seu prédio, quando ouvi um furgão preto passar por mim em alta velocidade, cantando os pneus, quase batendo na lateral do meu carro.

Meu medo se intensificou, meu coração bateu mais rápido e dando apertos seguidos em meu peito. Algo com certeza não estava certo.

O motorista ao me olhar, com olhos fixos, deu uma risada sinistra, seguindo adiante.

O celular de Sandra estava desligado. Minhas chamadas caíam diretamente na  sua caixa postal.

Parei o carro e tentei falar com o porteiro que chegava na guarita naquele momento. Inferno! Ao que tudo indica, ela não entrou no prédio.

Pedi para ver as câmeras de segurança. O porteiro, pediu que eu falasse com o síndico e me direcionou ao escritório do mesmo. Meu mau pressentimento estava mais forte. Algo havia acontecido com Sandra.

A última vez que tive essa sensação de agouro, havia perdido meu pai e minha mãe em uma tacada só. Aquilo não estava certo. Precisava descobrir o que estava acontecendo e precisava ser rápido.

Após uma rápida conversa com o síndico, fui levado à sala de monitoramento e comecei a assistir aos vídeos do horário que Sandra havia saído da minha casa até o momento em que cheguei na sua rua.

E meus medos se concretizaram da forma mais brutal, quando vi Sandra se aproximando do portão e alguém vindo atrás dela com passos furtivos, a segurando por trás em uma chave de braço, depositando um lenço embebido com clorofórmio, fazendo-a perder os sentidos.

Na outra sequência, o vídeo mostrava o terror em suas faces e suas diversas tentativas de gritar, mas era em vão. Seu corpo pendia mole nos braços do seu sequestrador. Era palpável o seu terror.

Um homem vestido de preto, tendo um capuz da mesma cor, puxou seus cabelos, pegando-a com força e jogando-a dentro do furgão.

O mesmo cara ainda olhou para câmera de segurança dando a mesma risada fria e sarcástica que me deu mais cedo, como se quisesse que soubéssemos o que ele havia feito.

Estava chocado. O síndico me olhou com cara de assustado e perguntou se eu gostaria de ter uma cópia das imagens me dando instruções de levá-las à polícia o mais breve possível.

Assenti com a cabeça, passava o vídeo diversas vezes como se estivesse tentando me convencer de que aquilo era uma pegadinha de mal gosto de alguém.

Antes fosse...

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Olá meus amores, tenham uma semana cheia de realizações. Estou muito feliz com vcs, espero muito que estejam gostando da história e caso queiram comentar fiquem à vontade, e se tiverem curtindo, me dêem um voto de confirmação e marquem as estrelinhas.
Isso para o escritor é motivação pura, e se escrevemos e vcs gostam, nos motiva a escrever e trazer sempre novidades  e entretenimento para meus pimpolhos! Amo vcs!
Talvez eu demore de escrever, por conta de um concurso que terei esse mês de abril, estando eu intensificando ainda mais os estudos, mas qnd der eu posto mais... Fiquem com Deus e aproveitem! Beijinhos gatenhos e gatenhas!

AMOR PARA RECOMEÇAR (COMPLETO) Onde histórias criam vida. Descubra agora