A Entrega (parte 1)

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Pov Yohensen

Após dias de sofrimento finalmente estava com a bela Sandra em meus braços, e fiquei muito feliz em saber que meu apreço por ela era recíproco. Eu a amava e ela me amava. Esse era o ponto.

Porém, após o desmanche da quadrilha de tráfico sexual, ela meio que se distanciou, como se estivesse em estado de choque permanente.

Em diversas ocasiões tentei tocá-la, mas ela sempre se mantinha distante e me a afastava dela. Mas eu decidi esperar o tempo dela, em algum momento teríamos que conversar e nos acertar.

Ela se transformou em meu vício e não saberia viver longe dela nem por um décimo de segundo. Esperaria o tempo que fosse para tê-la em meus braços, em minha cama.

Nesse período, meu tio nos enviou para uma ilha na Tailândia que pertenceu ao meu avô, e depois do meu avô, meu pai e ao tio Dominique. Íamos quando eu era pequeno e adorava o lugar. Não tinha muitas pessoas, nesse período, e poderíamos ficar lá, até que tudo estivesse seguro em São Paulo, para que pudéssemos voltar.

Adorei ver a cara dela ao chegar lá, Sara também estava conosco, além da minha equipe de segurança e meus funcionários mais chegados e que ajudaram meu tio na minha criação. Eles eram importantes para mim e poderiam muito bem serem feitos reféns por conta do sequestro de Sandra.

Optei por ficar em quartos separados... O meu estava longe do dela. Preferi dar o espaço necessário para que ela se recuperasse, mas isso me matava por dentro. Porque ela não sorria mais. Estava presa dentro de si. E eu me culpava por isso.

Quando percebi, saía todos os dias pela manhã e só voltava a noite, me afundei no trabalho e quase não nos víamos.

Quando recebi uma mensagem dela no celular, senti um buraco abrir sob meus pés e pensei que por um segundo seria sugado para dentro. Seria o fim de algo que não chegou nem a começar?

Não respondi logo de cara. Não queria acreditar que pra gente não foi dada nenhuma chance, não pude mostrar toda a imensidão do que sinto por ela.

Nenhuma nova mensagem por duas horas e meia. Estava sentado em meu escritório olhando para o vazio, segurava tremulamenente o copo de whisky em uma das mãos. Quando uma nova mensagem dela me assustou fazendo o copo cair e quebrar em diversos pedaços!

Droga! Acho que terei uma péssima noite!

Já chega, vou adiantar logo meu sofrimento. Me levantei, afrouxei o nó da gravata que me sufocava e saí, batendo a porta com força!

Já se passavam das 18 horas, não me arrumei, não comi, não tinha ânimo algum. Mas várias perguntas martelam em meu peito. Será que não poderei mais ver minha pequena Sandra? Porque no pier? Porque não me dizer logo de uma vez?

Nesses pensamentos negativos, não percebi, mas já estava parado em sua porta e batia com força!

Já é noite, e ela não está no quarto. Tentei ligar e o telefone estava desligado. Maldição!

Encontrei a Sara no caminho e ela também não soube dizer onde a Sandra estava. Esta, me disse ainda que no início da tarde enquanto ela havia saído pra um mergulho, quando voltou, Sandra não estava mais lá, saiu sem dizer para onde.

Quanto mais tempo se passava mais aflito ficava. Então decidi ir para o pier de uma vez.

Ao chegar na praia, a avistei ao longe. Linda como sempre, cabelos ao vento, que também fazia seu vestido balançar, mostrando suas coxas nuas. Ela não havia percebido a minha presença. Estava resorta em pensamentos.

Parei atrás dela e senti o seu cheiro por uma última vez. Ela sentindo uma presença atrás dela se virou e ao me ver, veio ao meu encontro e me abraçou. Um abraço ao mesmo tempo doce e tenso.

Tentei falar, mas ela colocou seu dedo indicador em meus lábios, o que me fez ficar calado, segurou em minhas mãos me forçando a andar atrás dela.

Andamos até o bangalô, ao chegarmos na porta, ela pediu que eu fechasse os olhos, eu obedeci. Não conseguia pensar direito. Estava confuso...

- Mantenha os olhos fechados! - sua voz estava rouca, diferente, ouvi algo farfalhar ao meu redor, mas não sabia discernir o que seria.

- Pode abrir agora!

Ao abrir os olhos, meu coração se encheu de alegria, fogo e desejo. Sandra estava deslumbrante em um espartilho vermelho sangue que delineava seu corpo ainda mais, suas curvas me excitando ao grau máximo do prazer, uma calcinha minúscula tapava apenas seu sexo. Saltos alto a deixavam mais sexy. E imediatamente meu amigo de baixo despertou do sono. Dando mostras de quem também estava gostando do que eu via.

Em seguida ela me empurrou me fazendo sentar em uma das poltronas luxuosas que estava atrás de mim. Desabei sem retirar meus olhos desejosos dos dela.

Ouvi um clique e uma música rítmica começou a tocar. Logo ela começou a acompanhar o ritmo da música e dançar para mim. De doce e de pura ela não tinha nada... Estava cada vez mais duro, mais desejoso de tê-la em meus braços.

Fiz menção de levantar e ela ainda ao som da música, colocou o pé entre minhas pernas, me mantendo preso. Seus lábios vermelhos vieram de encontro aos meus, pude sentir seu cheiro com mais vivacidade, quando finalmente tocou meus lábios.

Sorri de felicidade, tendo seus lábios junto aos meus, levantei de supetão, agarrando-a e colando seu corpo junto ao meu. Sei que ela pôde sentir o quanto eu estava excitado, mas não vi surpresa em seu olhar.

Segurando em sua nuca, beijei seu pescoço, mordiscando-o, fazendo-a gemer e se arrepiar. Mas tive que perguntar, pois o meu senso de cavalheirismo falava mais alto que eu.

- Tem certeza? - disse, torcendo pra ela ter.

- Sim. Apenas seja cuidadoso. - notei o sorriso um pouco acanhado. Não dei tempo dela se sentir envergonhada. Essa noite ela seria minha!

Devagar, tomei as rédeas e pedi que ela tirasse minha roupa. Com dedos trêmulos, ela tirou meu paletó. Em seguida desabotoou botão por botão de minha camisa social, essa demora aumentava mais ainda a vontade de estar dentro dela,isso também gerava expectativas nela.

Enquanto ela tentava tirar minha camisa, eu passeava meus dedos por seu corpo: pescoço, seios, barriga, coxas. Deixando-a desnorteada. Quando ela parava olhando para mim com olhos suplicantes, eu fingia que não estava percebendo sua dificuldade em se concentrar em me deixar nu.

Dei um meio sorriso. Ela lambeu os lábios, mordendo o lábio inferior, pois eu começava a roçar sua vagina com uma das mãos enquanto passeava com a outra pelos seus seios que estavam entumecidos, duros de tesão.

Após tirar a camisa, pedi, que tirasse a calça. Mesmo através das luzes das velas, vi o vermelho cobrir suas faces.

- A calça. Tire-a, por favor! - ordenei e quando ela começou a puxar o sinto, comecei a roçar meus dedos sobre o seu grelinho, sua vagina estava encharcada, líquidos melavam meus dedos, me dando mais facilidade de manusear seu clitóris.

Sua respiração ficou mais pesada, ofegante, ouvi seus gritinhos cada vez mais altos, então levei-a pra cama, rasgando sua langerie, rapidamente tirando sua calcinha, e entrei em suas pernas. Chupando, sugando e lambendo aquele pequeno botão que pulsava pra mim, inchado, vermelho, e saboroso. Seu gosto era doce!

Após vários minutos de degustação, senti seu corpo tremer, seus gemidos ficarem mais fortes, e seu corpo me brindou com seus líquidos quente e saboroso em minha boca.

AMOR PARA RECOMEÇAR (COMPLETO) Onde histórias criam vida. Descubra agora