Quanto mais me encontro com o Harry, mais percebo que o Aaron está certo. Devia ficar longe dele, ele não é bom. Contudo, viver em frente a ele e sentar-me perto dele no trabalho não ajuda.
Eu ando no corredor para o meu apartamento, procurando as chaves na minha mala. Foi um dia longo no trabalho. Acabei dois manuscritos, e estou exausta. A Perrie e Zayn passaram toda a hora do almoço a namoriscar, e eu só queria pegar nas suas cabeças e esmagá-las. Eu sorrio com a maneira de como a Perrie sorri docemente quando Zayn conta uma piada.
Quando não sinto as minhas chaves na minha mala, abro-a mais um pouco para espreitar melhor. Verifico nos bolsos montes de vezes antes de suspirar. Perdi as minhas chaves.
Encontrei as chaves do meu carro, claro, mas não a chave do apartamento. Só a minha sorte.
Vou ao meu telemóvel para encontrar o número de um chaveiro e marco o número. O chaveiro informa que ele vai estar aqui em vinte minutos e eu agradeço-lhe antes de desligar. Ando para fora do meu apartamento, tentando pensar numa maneira para passar o tempo.
Mesmo quando estou para sair para o meu carro para supostamente ir jantar fora, a porta para o apartamento de Harry abre e ele sai de lá.
Claro.
"Rosie." ele cumprimenta-me. "Pensei que te tinha ouvido aqui fora."
"Eu irei manter o nível de barulho baixo." estalo, cruzando os braços sobre o meu peito e inclinando-me contra a minha porta.
"Trancada cá fora?" ele pergunta, humor nos seus olhos. Ele usa uma camisa xadrez e calças de ganga; ele deve ter mudado as suas roupas de trabalho. Um sorriso convencido está plantado nos seus lábios.
"Sim." faço uma careta.
Ele morde os seus lábios para segurar uma risada e eu reviro os olhos.
"Vai em frente, ri." eu digo.
Harry abana a cabeça. "Não, não há absolutamente nada engraçado sobre isto." ele tenta esconder o seu sorriso, mas ele falha e as suas covinhas rebentam nas suas bochechas.
Reviro os olhos outra vez.
"Rosie, se revirares os olhos muitas vezes, eles vão sair da tua cara." Harry avisa. Ele inclina-se contra a sua porta, imitando a minha pose.
"O que é que tu queres, de qualquer das maneiras?" eu pergunto.
Ele encolhe os ombros. "Pensei que irias querer companhia aqui fora."
"Bem, pensaste mal."
"Ilumina-te, Rosie."
"Pára de me chamar-"
"Nope."
Cerro o maxilar. "Podes deixar-me em paz?"
"Nope."
"Porque não?" choramingo. Qualquer companhia seria melhor que a de Harry.
"Porque isto é muito divertido."
"O quê, fazer-me miserável?"
"Não, contar quantas vezes reviras os olhos."
Quando vou para lhe responder, reviro os olhos involuntariamente. Harry ri.
"Volta para o teu apartamento." estalo.
"Desagradável."
"Sim, pois."
"Rosie, toma um comprimido para a frieza."
"Não." mal posso esperar até que o chaveiro chegue aqui.
"Queres jogar um jogo?"
"Não."
"Que tal ao qual preferes?"
"Não."
"Eu começo." Harry diz, ignorando-me. "Preferias.... cair de um penhasco ou ser comida por um tigre?"
"Não vou jogar."
"Pessoalmente, preferia o penhasco-"
"Não quero saber."
"Porque não morrias necessariamente."
"Pára."
"Vá lá, Rosie, porque é que não queres jogar?"
"Porque te odeio!" grito, o meu aborrecimento fervilha.
Harry parece ser deitado abaixo com a minha declaração. Os olhos dele tornam-se frios, o seu maxilar cerra. "És mesmo uma cabra, sabes isso, Rose?" ele diz.
Olho para ele. "Talvez se não fosses um caralho irritante eu não seria tão cabra."
"Olha, só estava a tentar fazer-te companhia."
"Não, estavas só à procura de uma desculpa para me chateares e fazeres pouco de mim. Eu conheço-te, Harry."
Harry ri secamente. "Conheces-me? Tenta outra vez, Rosie." ele vira-se e entra para o seu apartamento, fechando a porta atrás dele.
O chaveiro vem meia hora mais tarde. Reclamo e acabo por ter um desconto. Agradeço ao homem depois de ele ter destrancado a porta, e praticamente caio para o sofá, exausta do trabalho e da discussão com o Harry. Ele enerva-me tanto. Eu realmente odeio-o.
Hello, dêem uma olhada nas outras histórias no meu perfil ;p
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Hidden / h.s [tradução pt]
FanficA Rose não gosta do Harry. E o Harry não gosta da Rose. Mas talvez a ameaça de um cérebro implacável e uma conspiração sombria podiam mudá-los. Ou, pelo menos, podiam fazer um esconderijo de Snickers. Ele era como a lua - parte dele estava sem...